Artigos com o marcador sustentabilidade
Agenda Agosto e Setembro – RECRIAR
29/07/17
Agosto
Dia 26 das 10hs às 16hs
– Virada Sustentável de São Paulo, a recriar estará com tenda na Rua Barão de Itapetininga em frente ao Teatro Municipal, distribuindo mudas de ora pro nobis, hortaliças e livros. Vamos levar amostra de materiais de construção sustentáveis e minhocário.
Setembro
Dias 16 e 17 – das 9hs às 16hs
– Instalação de Biblioteca e Horta no Apoio Associação de Auxílio Mutuo, no albergue para moradores em situação de rua a pedido de Alline Furtado na Rua Tapajós, 10 – Centro – São Bernardo do Campo, tel. (11) 4332.8524.
Precisamos de livros, tinta, paletes, caixotes e mudas de hortaliças.
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Catálogo de Hortaliças
24/07/17
Este catálogo indica aos empreendedores rurais que o cultivo de hortaliças, por ser alimento saudável, tem um grande mercado consumidor com forte tendência de crescimento. São pelo menos de cerca de 200 milhões de brasileiros e outros bilhões a conquistar no exterior. Há vários estudos comprovando que a maioria das hortaliças é rica em substâncias que apresentam propriedades funcionais, ou seja, têm ação benéfica para a saúde na prevenção e controle de várias doenças, a exemplo de obesidade, diabetes, câncer de cólon, úlceras e doenças coronarianas. A lista de 50 espécies de hortaliças foi elaborada pela Embrapa Hortaliças em parceria com a Unidade de Agronegócios do Sebrae. Essas espécies estão entre as mais comercializadas no País, de acordo com levantamentos feitos em cinco importantes centros de referência de mercado.
Confira o Catálogo Brasileiro de Hortaliças, com dicas de plantio e recomendações de aproveitamento.
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Objetivo de Desenvolvimento Sustentável
06/06/17
Glossário de termos do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5
A Força Tarefa do Sistema ONU no Brasil sobre a Agenda 2030 lança, neste primeiro ano de vigência dos Objetivos de Desenvolvimento Susentável, o primeiro de uma série de glossários sobre os termos contidos nesse complexo conjunto de metas que os 193 Estados-membros das Nações Unidas concordaram, por unanimidade, atingir até 2030. Esse trabalho representa a continuidade da parceria entre o Sistema das Nações Unidas no Brasil e o Governo Federal para a implementação e transversalização da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em todas as esferas governamentais e múltiplos setores interessados.
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Arquitetura Biomimética
11/05/17
Arquitetura Biomimética: o que podemos aprender da natureza?
A arquitetura biomimética é uma corrente contemporânea que busca soluções sustentáveis na natureza, sem simplesmente replicar suas formas, mas através da compreensão das normas que a regem. Este enfoque multidisciplinar busca seguir uma série de princípios ao invés de se concentrar em códigos estilísticos.
Estes mecanismos naturais parecem funcionar melhor que algumas das tecnologias mais avançadas da atualidade, necessitam de menos energia e não produzem resíduos nem deixam marcas. O desafio está em como os arquitetos estão concretizando estes mecanismos… e se realmente funcionam como os sistemas que os inspiraram.
À primeira vista, ao observar as recentes obras que abordam o biomimetismo, parece que esta corrente se reduziu, na maioria dos casos, a uma mera inspiração formal.
Por exemplo, o famoso Estádio Nacional de Pequim – projetado pelo escritório Herzog & de Meuron- de estrutura metálica inspirada em um ninho de pássaro; o Cubo de Água do escritório PTW Arquitectos para o Centro Aquático Nacional; ou o Pabellón Quadracci do Museu de Arte de Milwaukee de Santiago Calatrava, que se abre e se fecha durante o dia, como as asas de uma mariposa ou o movimento de abertura de uma flor.
Quando Calatrava utilizou a torção do “torso humano” como uma metáfora para seu projeto Chicago Spire, sem se dar conta – e apesar das críticas – impulsionou um avanço na engenharia da construção: estruturas em espiral que se comportam muito bem frente aos esforços do vento. Muitos anos antes, Frank Lloyd Wright havia desenvolvido a ideia de uma raiz de árvore para projetos de edifícios altos, erguidos sobre um imponente apoio central, com os pavimentos em balanço como os galhos de uma árvore.
Outro exemplo é o sistema de resfriamento passivo em Eastgate Center de Mick Pearce no Zimbábue, que imita a forma dos cupinzeiros africanos para manter constante a temperatura interna, apesar das grandes variações de temperatura da região. O centro utiliza o ar frio da noite para resfriar a massa do edifício, e durante o dia este ar sobe do térreo em direção aos pavimentos superiores através de chaminés.
O edifício Johnson Wax de Frank Lloyd Wright apresenta colunas que se expandem à medida que sobem, semelhante a folhas de vitória régia que flutuam na superfície da água. Estas colunas foram as primeiras estruturas em casca de concreto do mundo, possíveis apenas através do uso de telas reforçadas de aço. O resultado é um espaço de trabalho muito aberto e muito bem iluminado, uma espécie de jardim murado.
Podemos encontrar outros exemplos atuais em projetos paramétricos, que – inspirados em carapaças de insetos, microrganismos celulares ou estruturas orgânicas – permitem ajustar os componentes estruturais para se abrir ou se fechar segundo a orientação solar, as condições climáticas ou o programa interno. Muitos destes projetos podem funcionar de forma reativa ao meio ambiente, ajustando-se às diferentes condições.
Alguns exemplos se envolvem mais intensamente nos processos naturais para gerar sistemas funcionais sob forma de “edifícios vivos”, enquanto que outros projetos tomam certos elementos formais para gerar uma estrutura ou um conceito construtivo. Acreditamos que todas estas abordagens são válidas se trouxerem qualidades à arquitetura; a natureza está aí esperando que suas lições tenham uma boa aplicação.
Referências: GreenBiz
Fonte: http://www.archdaily.com.br
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ETEC PAULISTANO – Semana Paulo Freire 2017
06/05/17
Na sexta-feira dia 05 de maio participamos da Semana Paulo Freire 2017, a convite do coordenador Leandro Ferro.
O tema da nossa palestra foi “A Casa do Futuro tem Horta”. Em seguida oferecemos a oficina de plantio de hortaliças em garrafas pet.
A oficina foi realizada pela nossa parceira Maria Carmen Romero Ferrari, que gentilmente ensinou os alunos como plantar mudar de hortaliças em garrafas pet.
Agradecemos aos amigos Míriam Fujiwara e Fabrício Issao Kitaguchi que gentilmente ofereceu as mudar utilizadas na oficina.
Agradecemos a todos os professores, alunos e funcionários pelo respeito e carinho com que nos receberam.
Os slides utilizados na palestra estão disponíveis abaixo e podem ser utilizados, desde que citada a fonte.
Lançamos sementes nesse terreno fértil que são os adolescentes, que elas frutifiquem e ajudem a construir um mundo melhor e mais justo.
Muito obrigada por tudo, foi um prazer enorme e uma honra compartilhar com vocês desse momento especial.
Obrigada,
Arq. Míriam Morata Novaes
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Águas Residuais – Relatório UNESCO 2017
04/05/17
O que aconteceria se considerássemos a grande quantidade de água residual doméstica, agrícola e industrial despejada no meio ambiente todos os dias como um recurso valioso ao invés de um dispendioso problema? Essa é a mudança de paradigma defendida pelo Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos, “Águas residuais: o recurso inexplorado”.
O Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos (WWDR, sigla em inglês) é um Relatório do UN Water (ONU Água, em tradução livre) coordenado pelo Programa Mundial das Nações Unidas para Avaliação dos Recursos Hídricos, liderado pela UNESCO. O Relatório argumenta que, uma vez tratadas, as águas residuais poderiam se tornar fontes importantes para satisfazer a crescente demanda por água doce e outras matérias-primas.
“As águas residuais são um recurso valioso em um mundo no qual a água é finita e a demanda é crescente”, disse Guy Ryder, presidente do UN Water e diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT). “Todos podem fazer a sua parte para alcançar a meta do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável para reduzir pela metade a proporção de águas residuais não tratadas e aumentar a reutilização de água potável até 2030. Tudo gira em torno de gerir e reutilizar cuidadosamente a água que passa pelas nossas casas, fábricas, fazendas e cidades. Vamos todos reduzir e reutilizar com segurança as águas residuais para que este recurso precioso atenda às necessidades de populações cada vez maiores em um ecossistema frágil”.
“O Relatório Mundial sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos de 2017 mostra que uma melhor gestão das águas residuais está atrelada tanto à redução da poluição na fonte quanto à remoção de contaminantes dos fluxos de águas residuais, à reutilização da água reciclada e à recuperação de subprodutos úteis. […] Aumentar a aceitação social acerca do uso de águas residuais é essencial para avançarmos”, argumenta a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, em seu prefácio no Relatório.
Uma preocupação de saúde e meio ambiente
Uma grande proporção de água residual ainda é liberada no meio ambiente sem ser coletada ou tratada. Isso é ainda mais presente em países de baixa renda, que, em média, tratam apenas 8% das águas residuais domésticas e industriais, em comparação com a taxa de 70% observada nos países de renda alta. Como resultado, em muitas regiões do mundo, águas contaminadas por bactérias, nitratos, fosfatos e solventes são despejadas em rios e lagos que desaguam nos oceanos, trazendo consequências negativas para o meio ambiente e para a saúde pública.
O volume de água residual a ser tratada aumentará consideravelmente em um futuro próximo, especialmente em cidades de países em desenvolvimento com populações que crescem rapidamente. “A geração de águas residuais é um dos maiores desafios associados ao crescimento de assentamentos informais (favelas) no mundo em desenvolvimento”, afirmam os autores do Relatório. Uma cidade como Lagos (Nigéria) gera 1,5 milhão de metros cúbicos de águas residuais por dia, sendo que a maior parte acaba sendo despejada sem tratamento na Lagoa de Lagos. A menos que providências sejam tomadas agora, é provável que essa situação se deteriore ainda mais uma vez que a população da cidade pode ultrapassar 23 milhões de pessoas até 2020.
A poluição causada por agentes patogênicos de excrementos humanos e de animais afeta quase um terço dos rios da América Latina, Ásia e África, colocando em risco as vidas de milhões de pessoas. Em 2012, 842 mil mortes em países de renda baixa e média estiveram ligadas à água contaminada e serviços sanitários inadequados. A falta de tratamento também contribui para a propagação de algumas doenças tropicais como a dengue e a cólera.
Solventes e hidrocarbonetos produzidos por atividades industriais e de mineração, bem como a descarga de nutrientes (nitrogênio, fósforo e potássio) da agricultura intensiva aceleram a eutrofização da água potável e dos ecossistemas costeiros e marinhos. Estima-se que 245 mil km² de ecossistemas marinhos – aproximadamente o tamanho do Reino Unido – são atualmente afetados por esse fenômeno. O despejo de águas residuais não tratadas também estimula a proliferação de algas tóxicas e contribui para o declínio da biodiversidade.
A crescente consciência sobre a presença de poluentes como hormônios, antibióticos, esteroides e suspensivos endócrinos em águas residuais apresenta um novo conjunto de desafios, uma vez que seus impactos no meio ambiente e na saúde ainda precisam ser totalmente compreendidos.
A poluição reduz ainda mais a disponibilidade de abastecimento de água potável, que já está sob estresse, principalmente por causa das mudanças climáticas. No entanto, a maioria dos governos e dos tomadores de decisão têm se preocupado mais com os desafios da oferta de água, especialmente quando ela se torna escassa, enquanto ignoram a necessidade de tratar a água após ter sido utilizada. Coleta, tratamento e uso seguro das águas residuais constituem o alicerce de uma economia circular, equilibrando o desenvolvimento econômico com o uso sustentável dos recursos. A água reciclada é um recurso amplamente sub explorado, que pode ser reutilizado diversas vezes.
Do esgoto para a torneira
As águas residuais são mais comumente utilizadas para a irrigação agrícola e pelo menos 50 países em todo o mundo são conhecidos por utilizarem águas residuais para esse propósito, representando cerca de 10% de todas as terras irrigadas. Contudo, os dados ainda são incompletos em muitas regiões, principalmente na África.
Porém essa prática levanta preocupações de saúde quando a água contém patogênicos que podem contaminar as culturas. Dessa forma, o desafio é passar de uma irrigação informal para um uso planejado e seguro, como a Jordânia tem feito desde 1977, sendo que 90% das suas águas residuais tratadas são utilizadas para a irrigação.
Na indústria, grandes quantidades de água podem ser reutilizadas, para aquecimento e resfriamento, por exemplo, ao invés de serem descartadas no meio ambiente. Até 2020, estima-se que o mercado para o tratamento de águas residuais nas indústrias aumentará em 50%.
Águas residuais tratadas também podem servir para aumentar o abastecimento de água potável, embora ainda seja uma prática marginal. Windhoek, a capital da Namíbia, vem fazendo isso desde 1969. Para combater a recorrente escassez de água doce, a cidade criou uma infraestrutura para tratar até 35% das águas residuais, que depois são utilizadas para complementar as reservas de água potável. Os habitantes de Cingapura e San Diego (EUA) também bebem, com segurança, água que foi reciclada.
Essa prática pode encontrar resistência do público, que pode se sentir desconfortável com a ideia de beber ou utilizar água que uma vez foi considerada suja. A falta de apoio do público levou ao fracasso de um projeto de reutilização de água para irrigação e piscicultura no Egito na década de 1990. Campanhas de conscientização podem ajudar a conquistar aceitação do público para esse tipo de prática remetendo a exemplos bem-sucedidos, como o dos astronautas da Estação Espacial Internacional que têm reutilizado a mesma água reciclada há mais de 16 anos.
Águas residuais e lodo como fontes de matérias-primas
Além de fornecer uma fonte alternativa segura para água doce, as águas residuais também podem ser vistas como uma fonte potencial de matérias-primas. Graças aos avanços em técnicas de tratamento, certos nutrientes, como fósforo e nitratos, podem agora ser recuperados a partir de esgotos e lodos e transformados em fertilizantes. Estima-se que 22% da demanda global por fósforo, um recurso mineral finito e em esgotamento, poderia ser atendida pelo tratamento da urina e de excrementos humanos. Alguns países, como a Suíça, já aprovaram uma legislação que exige a recuperação de determinados nutrientes como o fósforo.
As substâncias orgânicas contidas nas águas residuais poderiam ser utilizadas para a produção de biogás, o que poderia ajudar a aumentar as instalações de tratamento de águas residuais, permitindo que elas deixem de ser grandes consumidoras de energia e adquiram neutralidade energética, ou até mesmo passem a ser produtoras de energia. No Japão, o governo estabeleceu uma meta que estipula a recuperação de 30% da energia de biomassa existente em águas residuais até 2020. Todo ano, a cidade de Osaka produz 6,5 mil toneladas de combustíveis biossólidos a partir de 43 mil toneladas de lodo de esgoto.
Essas tecnologias não precisam ficar fora do alcance de países em desenvolvimento, uma vez que as soluções de tratamento de baixo custo já permitem a extração de energia e de nutrientes. Elas podem ainda não permitir a recuperação direta de água potável, mas podem produzir água viável e segura para outros usos, como a irrigação. E as vendas de matérias-primas derivadas das águas residuais podem fornecer rendas adicionais para ajudar a cobrir os custos de investimento e operacionais do tratamento de água residual.
Atualmente, 2,4 bilhões de pessoas ainda não têm acesso a instalações sanitárias melhoradas. Reduzir esse número, de acordo com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 da Agenda 2030 da ONU, sobre água e saneamento, significará despejar ainda mais águas residuais que terão de ser tratadas de forma acessível.
Fonte: UNESCO
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Habiterra – Bloco mexicano
28/04/17
Habiterra – O Sistema Construtivo Mexicano de Baixo Custo
Um novo setor da construção surge, desenvolvendo novos sistemas construtivos que buscam não apenas reduzir os custos e tempo da obra, mas também solucionar o problema da habitação nas regiões menos favorecidas do México. A partir da inovação nas técnicas construtivas já conhecidas, empresas nacionais de aventuram em mercados internacionais propondo novos modelos de construção com os mesmos insumos, maior resistência estrutural e mais conforto, introduzindo materiais inteligentes adaptáveis a qualquer necessidade construtiva.
Como parte deste setor emergente, Juan Manuel Reyes da Armados Omega e o arquiteto Jorge Capistrán desenvolveram um novo sistema construtivo de baixo custo e que reduz em 50% o tempo de construção, a partir de um simples módulo de blocos que não requer o uso de misturas aglutinantes ou mão de obra especializada.
O processo de fabricação dos blocos utiliza métodos de produção à base de madeira reciclada e baixo consumo de água.
O Habiterra tem a pretensão de substituir o bloco de concreto convencional. Seu desenho permite um intertravamento que dispensa o uso de argamassa para assentamento e também garante um correto alinhamento e prumo. Diante disso a fabricante garante que pode aumentar a produtividade em até 10 vezes, mesmo utilizando uma mão de obra não qualificada.
Também pode-se destacar que os reforços armados ou grauteamento são de fácil execução, devendo ser posicionados nas interseções de alvenaria e a cada 120cm, utilizando barras de aço posicionadas através das seções vazadas do próprio bloco. Isso acaba dispensando a utilização de fôrmas e equipamentos pesados.
A montagem dos blocos gera um módulo preciso de 40x40cm e a arquitetura deve ser adaptada à isso. Por outro lado o número de tipos de blocos é reduzido, assim como a necessidade de cortes para adaptação.
Os blocos são de baixo peso (metade de um bloco de concreto padrão), o que melhora a trabalhabilidade, reduz o risco de acidentes e lesões laborais.
Segundo uma análise da fabricante, uma equipe de 1 pedreiro e 2 serventes pode assentar entre 150 a 300 blocos de concreto por dia, enquanto em um experimento que fizeram em uma casa de 47 m2 na cidade de Puebla no México, conseguiram atingir a impressionante marca de 1.200 blocos assentados por dia, por equipe.
A tipologia de fundação para o sistema é uma espécie de radier nervurado, utilizando blocos de poliestireno expandido (isopor) para formação dos vazios estruturais, treliças (para vigas) e malhas (para capa) de aço em conjunto com o concreto, para formar as seções resistentes. A tubulação de serviço deve ser passada como no sistema convencional, tanto na fundação quanto nas paredes.
A cobertura utiliza painéis de vigas treliçadas e também poliestireno expandido, que podem ser facilmente posicionados acima da superestrutura para posterior concretagem e cimbramento reduzido.
As paredes devem ser impermeabilizadas dos dois lados (interno e externo) utilizando matriz cimentícia ou liga-acrílica reforçada com fibras. A proprietária do sistema garante que a ausência de argamassa no assentamento reduz significativamente os problemas de patologias causadas pela umidade.
A grande vantagem do sistema seria a significativa redução do cronograma de execução da superestrutura: dois dias para o levantamento de todas a alvenaria estrutural e um dia para a cobertura.
Fontes: http://construindoo.com e http://www.archdaily.com.br/
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Fazenda Urbana em Xangai
24/04/17
O conceito de fazendas urbanas e verticais se encontra em ascensão atualmente, mas poucos projetos do gênero são tão ambiciosos quanto a ideia do Distrito Agrícola Urbano Sunqiao, em Xangai. O projeto, criado pela Sasaki Associates, dos Estados Unidos, deverá começar a ser construído ainda este ano e contará com uma área de 100 hectares.
O que diferencia Sunqiao de outras fazendas urbanas já existentes é a sua vocação para usar a agricultura urbana não apenas para fins de produção, mas dispondo também de áreas voltadas à educação e inovação. O espaço deverá ser localizado entre o principal aeroporto internacional de Xangai e o centro da cidade e terá como objetivo a produção vertical em grande escala.
Sua criação é uma forma de suprir as necessidades alimentares dos cerca de 24 milhões de habitantes de Xangai em um cenário em que a disponibilidade de terras agrícolas se encontra em escassez. Por ser uma cidade em que os terrenos contam com valores elevados, a produção de alimentos de forma vertical se mostra mais viável economicamente.
Em Sunqiao, a produção deverá ser feita por meio de fazendas de algas, estufas flutuantes, paredes verdes e biblioteca de sementes verticais. O distrito deverá contar ainda com um museu de ciência, uma estufa interativa e um mostruário hidropônico. Juntas, estas iniciativas buscam que as próximas gerações aprendam sobre a origem de seus alimentos.
Fonte:http://www.hypeness.com.br/
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Fazenda Urbana em pequeno espaço
24/04/17
Uma dupla de jovens dinamarqueses, Mikkel Kjaer e Ronnie Markussen, criou o Impact Farm, um sistema que possibilita a plantação de alimentos em ambientes urbanos.
Segundo seus idealizadores, a ideia surgiu a partir do desejo de criar uma unidade que melhorasse a segurança alimentar nos centros urbanos, ao mesmo tempo em que reduzisse a pegada ecológica da produção de alimentos, criasse empregos e se adaptasse facilmente às mudanças de terreno.
A estrutura, construída com materiais reaproveitados, pode ser instalada em um pequeno espaço de 163 metros quadrados. Ela foi projetada para ser autossuficiente em água, calor e eletricidade e está preparada para produzir de três a seis toneladas de alimento ao ano.
No espaço podem ser plantadas ervas, verduras, legumes e plantas frutíferas e é ideal para pequenos comerciantes e restaurantes e até mesmo para creches, escolas, asilos e outros estabelecimentos.
Além de uma grande solução para a produção de alimentos, a ‘fazenda urbana’ ainda pode ajudar a revitalizar espaços abandonados ou inutilizados nas cidades, como estacionamentos ou vãos de prédios e pode ser totalmente desmontada e transportada para remontagem em outro local.
Fonte: www.hypeness.com.b
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Horta Vertical com PVC
13/04/17
Para construção da horta foram utilizados canos de 100 mm que de preferência sejam adquiridos em sucatas. Toda semana chegam toneladas de lixo nas sucatas que vão pelo menos duas vezes por semana para Fortaleza. Os canos mais baratos que encontramos na lojas custam cerca de R$ 38,00, uma vara de 6 metros, enquanto que na sucata se compra a mesma quantidades por menos da metade do preço, aproveitando o que já é “lixo” e não contribuindo para mais produção.
Após construído o canteiro vertical fazer o plantio. Utilizar espécies vegetais de clima quente e seco. Rúcula, alface, tomate, pimentão, como principais hortaliças, malva corama, alfa-vaca, jasmim-manga, insulina, gengibre, alçafroa e mastruz, sendo as medicinais e o alho e manjericão as espécies aromáticas.
Aproveitar a água que cai dos canos plantando outras espécies com jarros, ou captar em recipiente o que sobra para reutilizar.
Abaixo as fotos ilustrando todo o processo de construção da horta vertical:
Fonte: https://permaculturanameruoca.wordpress.com/
