Artigos com o marcador ong
RECRIAR na Virada Sustentável de São Paulo
02/09/16
No dia 27 de agosto participamos da Virada Sustentável de São Paulo, juntamente com a Rede Social do Centro, no evento Rua Cidadã – Barão de Itapetininga.
O evento contou com a participação de diversas entidades como, SMADS – Secretaria Municipal de Assistência Social, Secretaria Municipal da Saúde, Teste de HIV, Agenda 21, Secretaria Municipal do Trabalho, Pavs – Programa de Ambientes Verdes e Saudáveis, entre outros.
Totalizando mais de 16.000 atendimentos.
A recriar apresentou o protótipo de captação de água de chuva; materiais de construção sustentáveis, composteira doméstica gentilmente oferecida pela nossa amiga Marli Mercandali, mudas de hortaliças, caixotes para estantes e livros.
Distribuímos 250 mudas e 130 livros gratuitamente. Os livros foram doados pelos parceiros da recriar.
Orientamos pessoas sobre horta vertical, construção sustentável e cuidados básicos como economia de água e luz, compostagem, etc.
Agradecemos a todos pelo carinho e respeito com que recebem nosso trabalho.
Míriam Morata Novaes
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RUA CIDADÃ – Rua Santa Ifigênia – SP
02/05/16
No dia 18 de maio de 2016 participaremos do evento Rua Cidadã, organizado pela Rede Social do Centro. Faremos distribuição de mudas de temperos e plantas medicinais, primavera e ora-pro-nóbis. Apresentaremos protótipo de captação de água de chuva, horta vertical e blocos de sologesso, solocimento, adobe e gesso reciclado.
Saúde, estética, Cidadania e Cultura.
Participem!
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Relatório do Desenvolvimento Humano 2014
25/04/15
O Relatório do Desenvolvimento Humano 2014 é o produto de um esforço coletivo do Gabinete do Relatório do Desenvolvimento Humano (GRDH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e de numerosos e eminentes consultores e colaboradores externos. No entanto, como em anteriores Relatórios, as conclusões, análises e recomendações políticas nele contidas vinculam exclusivamente os respetivos autores, não representando a posição oficial do PNUD e do seu Conselho Executivo. A Assembleia-Geral da ONU reconheceu oficialmente o Relatório do Desenvolvimento Humano como “um exercício intelectual independente” que se tornou “um importante instrumento de sensibilização em matéria de desenvolvimento humano no mundo”.
Como os sucessivos Relatórios do Desenvolvimento Humano têm demonstrado, regista se uma melhoria constante no plano do desenvolvimento humano para a maioria das pessoas na maioria dos países. Os avanços na tecnologia, educação e rendimentos constituem uma promessa sempre crescente de uma vida mais longa, mais saudável e mais segura.1 No cômputo geral, a globalização propiciou grandes progressos no desenvolvimento humano, sobretudo em muitos países do Sul. No entanto, também se vive hoje, em todo o mundo, um sentimento generalizado de precariedade – no que respeita aos meios de subsistência, à segurança pessoal, ao ambiente e à política mundial.2 As grandes conquistas em aspetos cruciais do desenvolvimento humano, como a saúde e a nutrição, rapidamente podem ser postas em causa por uma catástrofe natural ou uma grave crise econômica. Os roubos e agressões podem deixar as pessoas debilitadas, física e psicologicamente. A corrupção e instituições públicas sem capacidade de resposta podem privar aqueles que carecem de ajuda, dos necessários recursos. As ameaças de índole política, as tensões entre comunidades, os conflitos violentos, a negligência perante a saúde pública, os danos ambientais, a criminalidade e a discriminação constituem, todos eles, fatores de agravamento da vulnerabilidade dos indivíduos e das comunidades. Conseguir um progresso real em matéria de desenvolvimento humano não passa, assim, unicamente por ampliar o leque de opções de escolha determinantes das pessoas e a sua capacidade de acederem à educação e à saúde e de desfrutarem de um nível de vida razoável e de uma sensação de segurança. Depende também do grau de solidez dessas conquistas e da existência de condições suficientes para um desenvolvimento humano sustentado. Um balanço dos progressos em matéria de desenvolvimento humano que não inclua a abordagem e avaliação da vulnerabilidade estará sempre incompleto.
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ALGUMAS LIÇÕES QUE APRENDEMOS
10/06/12
Em 14 de fevereiro de 2011 nós fomos até a Secretaria de Habitação de Taboão da Serra, para iniciarmos um projeto de capacitação e construção para as mulheres da ONG Mulheres da Paz, pois já tinhamos terminado a parte teórica do nosso curso e precisávamos de espaço para a parte prática, incluindo a construção de um Centro Comunitário.
Desde então (1 ano e 4 meses) o processo está tramitando na Prefeitura de Taboão da Serra.
Em 15 de Agosto de 2011, nós entramos com um pedido para que a Secretaria do Bem Estar Social de São Paulo, nos autorizasse a fazer uma Oficina de Materiais Sustentáveis para Moradores de Rua, sem NENHUM custo para este órgão. O projeto foi aceito em 2 “instâncias” e está sendo analisado na terceira – 10 meses.
Em 2 de Março de 2012 enviamos uma lista de materiais para o vereador Paulão do Sitio, para construirmos a casa de uma familia da comunidade de Vila Rosina, Caieiras. Os tijolos ainda não foram entregues porque choveu este feriado e a familia está esperando pela casa.
1a. lição – a vontade política e a burocracia engatinham, enquanto a miséria e a fome viajam na velocidade da luz. Fazer uma ponte entre elas é muito difícil.
Agora estamos articulando nosso projeto com um empresário Marcelo, que possui um galpão de 2.400m2 em uma área de 5.000m2, neste lugar ele abriga 25 ex moradores de rua e dependentes químicos.
Ontem, dia 9 de junho, nos reunimos para iniciar os termos de umam parceria:
Ele nos oferecerá mão-de-obra, espaço e infra-estrutura para fazermos nossos materiais e cursos de capacitação. Nós (eu e dois amigos sob orientação de uma professora da FEC UNICAMP) pesquisaremos e testaremos novos materiais de construção, utilizando entulho, residuos de gesso, terra, resíduos de peças, etc. no Laboratório da FEC UNICAMP.
Iniciaremos com blocos de resíduos de gesso e solocimento. Faremos o projeto das formas que serão produizidas por amigos do Marcelo; iremos até o galpão e ensinaremos os rapazes a produzir os blocos e construir com eles, daremos noções básicas de construção e sustentabilidade horta doméstica e tecnologia limpa. O gesso será captado nas lojas, deixaremos um galão para que os funcionários coloquem os resíduos nele, uma vez por semana passaremos recolhendo.Também estamos recolhendo residuos de gesso despejados na natureza.
Esses materiais serão produzidos pela equipe do Marcelo, metade da produção será da Recriar, para levar às comunidades e dar continuidade ao projeto de transformar barracos em casas sustentáveis. Metade da produção será da ONG do Marcelo e utilizada na construção da novos cômodos, para receber mais moradores de rua e o restante será comercializado.
Essa é nossa meta, vamos aguardar as próximas lições.
2a. Lição – “Quem quer faz.”
Arq. Míriam Morata Novaes
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Casa de US$ 300: inovação para moradia de baixo custo
15/03/12
Govindarajan: “Por que não podemos construir uma casa por US $ 300?”
Gastar menos de R$ 20 mil na construção de uma casa popular é quase impossível no Brasil, afirmam especialistas. Assim, fica mais fácil entender por que mais de 11 milhões de brasileiros (ou 6% da população do País) vivem em favelas, segundo dados do IBGE divulgados em dezembro de 2011.
Mas existe uma iniciativa inovadora sendo desenvolvida fora do Brasil que pode conseguir mudar esse cenário: a casa de 300 dólares.
A ideia, que surgiu em 2010 com um desafio lançado por Vijay Govindarajan e Christian Sarkar (professor de negócios internacionais da Tuck School e consultor em estratégia digital, respectivamente), em pouco tempo tomou grandes proporções.
Percebendo o grande potencial, Govindarajan e Sarkar decidiram criar o desafio de convocar empresas, designers, engenheiros e organizações sociais a apresentarem projetos para tornar a 300house possível. Dentre as centenas de ideias inscritas, seis foram escolhidas para serem levadas adiante.
O professor Vijay Govindarajan e Sarkar conseguiram atrair dezenas de entusiastas peritos para o rebanho. Exemplificando uma “cadeia de valor híbrido, que se uniram com os acadêmicos, arquitetos, potenciais financiadores, pensadores notáveis, e, eventualmente, ao que parece, quase qualquer pessoa com um nome que queria dar esse nome para o Projeto Casa $ 300 (como o reggae músico David “Dread” Hinds da banda Steel Pulse , agora um consultor do projeto).
A história começou com cinco perguntas em um post no blog do Harvard Business Review :
Como pode orgânicos, de auto-construção favelas ser transformado em habitação habitável?
O que pode ser o aspecto casa-para-o-pobre como?
Como pode capacidades de classe mundial de engenharia e design ser utilizada para resolver o problema?
Que inovação reversa-aulas podem ser aprendidas pelos participantes em um projeto como este?
Como poderia o pobre dar ao luxo de comprar esta casa?
Estas são as perguntas certas, e parece que as pessoas certas se aproximaram.
Os criadores de os seis melhores projetos vencedores vão agora participar de uma oficina de tomada de protótipo nos EUA, e eventualmente elas irão ajudar a criar uma aldeia modelo no Haiti, um passo para o desenvolvimento comercial mais tarde possível. As inscrições vieram de indivíduos, equipes e nomes de empresas até grandes como o automotivo e industrial da Índia, o grupo Mahindra (um dos seis vencedores).
A casa de 300 dólares
Além de barata, a 300house, como é chamada originalmente a ideia, oferece aos moradores itens que garantirão segurança, facilidade e baixo custo de vida, como é o caso do coletor de água e do sistema de iluminação solar.
Apesar de o projeto ainda não ter data certa para se tornar realidade, o caminho já foi escolhido: o da inovação reversa – quando um projeto é implementado primeiro em países em desenvolvimento para depois ser levado a países ricos. Em entrevista ao Portal HSM no final do ano passado, Vijay Govindarajan afirmou que este método tem se mostrado uma das melhores maneiras para se trabalhar conceitos inovadores atualmente.
E foi justamente pensando nas ideias apresentadas na ocasião que ele, Sarkar e agora sua equipe de “projetistas” decidiram começar a implementar suas ideias em países como a India, o Haiti e, também, o Brasil. Como Govindarajan salienta, o objetivo não é apenas criar casas, mas fornecer o que essas famílias precisam para ter qualidade de vida, de saúde, de educação. “Vamos abrir portas para oportunidades”, analisa.
Mesmo ainda sendo apenas uma ideia, o projeto da casa de 300 dólares mostra como com inovação, vontade e preparo é possível trabalhar ideias que a princípio podem parecer impossíveis de serem executadas.
A equipe de Casa $ 300 fez uma série de movimentos inteligentes, até agora, e tenho alguns nomes muito grandes falando sobre como as economias de escala podem ser aplicadas às tecnologias de habitação, a fim de reduzir os custos e tornar acessível para milhões e milhões de pessoas. Seu trabalho neste projeto pode muito bem produzir uma casa de US $ 300, que vê a possibilidade de habitação digna às pessoas que de outra forma nunca teriam casas próprias. Mas isso pode não ser o principal resultado de seu esforço. As tecnologias, materiais inovadores e movimento de negócios gerado vai continuar a não servir apenas “na parte inferior da pirâmide”, mas no meio e até mesmo no topo, também.
http://housingrevolution.org/2011/09/300-dollar-house/
http://www.hsm.com.br/blog/2012/02/casa-de-us-300-inovacao-para-moradia-de-baixo-custo/
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Techamos Una Mano – TUM
11/03/12
Techamos Una Mano (TUM), nasceu no ano de 2008 como uma preocupação de um grupo de pessoas de Oaxaca jovens preocupados com a deterioração do ambiente. Na busca de opções para o tratamento adequado dos resíduos sólidos (RS) gerados em suas casas, criou uma técnica inovadora que utiliza resíduos como embalagem da tetra pak (caixas de leite) e garrafas PET para desenvolver uma parede pré-fabricada ecológica. Desta forma o projeto atender a dois objetivos importantes: um ambiental e outra social.
No ambiente, reutilizar o RS o volume daqueles que vêm para o aterro sanitário municipal é reduzido e em comunidades que não têm um aterro é evitado que eles sejam queimados, ou jaogados em montanhas, rios ou ravinas.
Socialmente, melhora das condições de vida em que vivem muitas famílias, que vivem em casas de folha em comunidades marginalizadas, como eles são substituídos por habitação construída a partir das paredes verdes. A habitação é feita pelos voluntários jovens mesmos TUM, juntamente com membros da Comunidade que favorece a construção de uma cidadania solidária e participativa.
Em 2011, o grupo está legalmente como interação Social sustentável BC, dentro desta organização é o um Techamos de programa de mão, além de outros projetos.
O projeto recebeu importantes prêmios em nível nacional e internacional.
O que fazem?
Através da participação voluntária em programas de Techamos Una Mano (construção sustentável, gestão de resíduos e reflorestamento) procura para crianças, jovens e adultos a viver experiências de primeira mão de trabalho para benefício da Comunidade. Assim, incentiva uma atitude pró-ativa entre os indivíduos, favorecendo sua participação contínua neste ou em outros projetos similares.
Como fazem isso?
Se a separação de resíduos sólidos em suas casas ou transmitir cultura ambiental para os outros, construindo casas ou salas de aula da parede pré-fabricada ecológica TUM, plantar uma árvore ou até mesmo ingressando em qualquer outra causa. O objetivo é modificar a atitude apática que geralmente são indivíduos e mostrá-los através de uma experiência de primeira pessoa como fácil e gratificante é o trabalho comunitário. O primeiro passo é informar e educar os cidadãos sobre as questões que você deseja assistir para mais tarde mostrar-lhes como através da sua participação podem contribuir para a solução para estes problemas. Uma vez envolvida acorda no espírito de continuar, participar mais activamente e convidar outras pessoas para participar.
Os novos lares possuem dois quartos e 40 metros quadrados. A ONG já realizou a entrega da casa número 17 do projeto “Interação Social Sustentável AC” que irá financiar a construção de 25 casas este ano.
http://www.tum.org.mx/quienessomos.html
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Novos Associados BEM-VINDOS!
03/12/11
Hoje fizemos nossa Assembleia para inclusão de novos membros e planejamento para o ano de 2012.
Estiveram presentes – Aguinalva Ferreira, Ailza Andrade, Beatriz Morabito, Carla Matheus de Almeida, José Marcelino de Andrade, Marivalda Legati Gonçalves, Miriam Morata Novaes, Raimundo Vanderlino de Melo Correia, Sonia Maria Marçal de Andrade, Valéria de Salles Hernandes.
– Fizemos parceria com a “Associação Coroando o Futuro”, da cidade de Caieiras, que ofereceu o espaço para cursos de capacitação.
– Organizamos os seguintes grupos de trabalho, que estarão abertos para os demais membros que se interessarem pelo tema:
– Educação – Sonia, Marivalda, Valéria, Marcelino.
– Articulação com comunidades – Aguinalva e Ailza.
– Arquitetura e Construção – Pesquisa e Capacitação – Carla, Emilio e Míriam.
– Site e Blog – Beatriz.
Na póroxima semana registraremos a ata e a inclusão dos novos membros no Cartório.
Nós da Recriar damos as Boas Vindas aos novos companheiros – Aguinalva, Ailza, Carla, Emilio, Marcelino, Marivalda e Sonia!
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Como implementar a SUSTENTABILIDADE
03/11/11
As questões ambientais estão cada vez mais pautadas em todos os segmentos seja ele público, privado ou no terceiro setor.
Os antigos ” ambientalistas” , chamados de “Bicho Grilo”, hoje dão espaço a técnicos altamente capacitados vistas as reais necessidades técnico – científicas do segmento e não mais a idealismos socio – emocionais.
Com a necessidade real dessas providências, nas últimas décadas essa questão ambiental ganhou destaque nas discussões sobre o desenvolvimento no País e no resto do mundo.
A Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente Humano, realizada pelas Nações Unidas em Estocolmo (1972), foi um marco importante para as discussões sobre desenvolvimento e meio ambiente e início da busca de elementos de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
Na década de 80 foi promulgada a Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação.
A Constituição de 88 inovou com um capítulo tratando apenas do meio ambiente. Já na década de 90 a Segunda Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente Humano realizada no Rio de Janeiro (1992), teve como objetivo principal o de buscar meios de conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação e proteção dos ecossistemas, introduzindo o conceito de desenvolvimento sustentável.
Como resultado, tivemos a aprovação de duas importantes convenções:
– a da Biodiversidade e
– a de Mudanças Climáticas.
Obtivemos, também, a assinatura da Agenda 21 que é um plano de SUSTENTABILIDADE onde as ações tem metas para a melhoria das condições ambientais do planeta.
Após a ECO/92, muitas Leis foram publicadas no Brasil. Podemos citar a Lei Nº 9.608/98 que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente; a Lei Nº 9.985/00 que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza ? SNUC, estabelecendo critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação; a medida provisória Nº 2.166/67 de 2001, que altera artigos do Código Florestal de 1965 e define as obras e atividades de interesse social e utilidade pública. Por fim, a Lei da Mata Atlântica Nº 1.1428 de 22/12/06 que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma.
Como vesmos, nosso arcabouço legal é bastante abrangente e avançado o que coloca a nossa legislação ambiental entre as mais modernas do mundo basta, agora, que seja realmente entendidas e aplicadas.
É sabido que, ainda, em muitas dessas leis há vertentes discutíveis por conhecimento e embasamentos técnicos incongruentes onde é necessário que se conheça e se estabeleça a prioridade e a finalidade da lei que é, sempre, a manutenção da saúde da nossa raça humana.
Mas como implementar na prática o desenvolvimento sustentável?
O desenvolvimento sustentável é uma análise global e completa de todo ciclo de vida do processo.
Em vários segmentos exsitem trabalhos direcionados.
Alguns pontuais e outros mais globais desde ações específicas dentro de empresas, escolas e associações até ações globais como a da Superintendência do IBAMA que vem trabalhando, em iniciativas voltadas ao Uso Sustentável dos Biomas.
Nesta linha destaca-se o projeto de Fomento às Boas Práticas Pecuárias para Conservação e Uso Sustentável dos Campos Nativos do Bioma Pampa – PROPEC PAMPA/FUNBIO, iniciativa que congrega uma série de instituições como as representações de produtores (FARSUL, FETAG e sindicatos rurais), de instituições diretamente envolvidas na pesquisa e extensão rural (UFRGS, UNIPAMPA, Embrapa Pecuária Sul, FEPAGRO e Emater), órgãos ambientais (IBAMA, ICMBio, FZB/SEMA), organizações não governamentais ambientalistas (SAVE Brasil/Alianza del Pastizal) e instituições financeiras (Banco do Brasil).
O objetivo deste projeto é, além de fomentar a adoção de boas práticas de produção pecuária, com geração de renda e conservação da biodiversidade, propor esta intervenção como alternativa ao processo de contínua supressão das áreas de campos nativos para fins de agricultura e silvicultura. Num contexto mais amplo, há de se destacar que a conservação de uma matriz significativa de remanescentes de vegetação natural do Bioma Pampa está diretamente relacionada à manutenção da atividade pecuária extensiva em campos nativos.
Existem diversos estudos mostrando que as condições de uso que preservam e mantém o equilíbrio ambiental das áreas de pastagens nativas do Pampa são as mesmas que proporcionam os melhores resultados de produção animal no bioma.
Em empresas privadas, percebemos a maior atenção ao conjunto de regras e de ações que visam a melhoria da qualidade de vida do seu profissional não apenas pelo cumprimento às Leis do MTE mas sim por consciência e responsabilidade sócio – ambiental.
No geral, percebemos que cada “Instituição” busca inserir na atividade o viés ambiental, comprovando que é possível aumentar a produtividade e, conseqüentemente, a renda do produtor, sem destruir mais ainda o meio ambiente através da inclusão de técnicas já amplamente difundidas pela Universidade mas ainda não incorporadas pelo setor produtivo.
Sabemos que projetos dessa abrangência estão apenas em sua fase embrionária mas crescendo em progressaõ geométrica dentro de todas as esperas administrativas.
SUSTENTABILIDADE é um processo que visa a análise preventiva – multidisciplinar com vistas a total qualidade de vida do ser humano
A qualidade de vida do HOMEM depende da qualidade de sua água, de sua comida, da sua colocação em seu trabalho, do seu lazer, enfim, de um conjunto completo de toda a sua cadeia produtiva e sua cadeia de vida
A proposta de formação do GT visa trazer os setores da cadeia produtiva que trabalham de maneira bastante integrada para a discussão e formalização de um Termo de Compromisso a ser assinado entre as partes. No documento, o setor se responsabilizará pelo monitoramento da produção, utilizando como ferramenta o georeferenciamento em todos os municípios no qual ocorreram desmatamentos comprovados pelas operações do IBAMA.
Podemos dizer que o Desenvolvimento Sustentável é o desenvolviimento consciente e pode ser implementado através de pequenas ações que resultam em grandes reações.
Resumindo: Prevenção – essa é a Solução
Célia Wada
Agradecemos à Célia Wada por nos autorizar a publicação deste artigo.
http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=18063
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Relatório Estado do Mundo 2011
19/10/11
Produzido pelo Worldwatch Institute (WWI) e traduzido em português pelo Akatu, a edição 2011 do “Estado do Mundo” traz um balanço da questão alimentar no mundo. Na presente edição, o tema é “Inovações que nutrem o planeta”.
Baixe o relatório gratuitamente no link abaixo:
O Estado do Mundo 2011
http://www.akatu.org.br/Publicacoes/Relatorios
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