Artigos com o marcador ética
A Terra é o nosso Lar
31/03/20
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.
Terra, Nosso Lar
A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida.
A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.
Carta da Terra
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Adaptar a Casa para Idoso
24/09/19
Quando o Alzheimer entra na nossa casa ela precisa ser adaptada, assim como nossos hábitos e vida. Faz parte da minha profissão ajudar a adaptar o espaço, para que o cotidiano seja o mais prazeroso possível.
Assim como adaptamos a casa para a chegada de um filho, ou a saída dele para sua própria casa, precisamos adaptar a casa da família que convive com o paciente de Alzheimer, porque tudo vai mudar.
- O perigo mora em casa
- Banheiros
- Dormitórios
- Salas
- Detalhes importantes
- Cozinhas
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Três Ecologias – Felix Guattari
23/05/19
Para onde quer que nos voltemos, reencontramos esse mesmo paradoxo lancinante: de um lado, o desenvolvimento contínuo de novos meios técnico-científicos potencialmente capazes de resolver as problemáticas ecológicas dominantes e determinar o equilíbrio das atividades socialmente úteis sobre a superfície do planeta e, de outro lado, a incapacidade das forças sociais organizadas e das formações subjetivas constituídas de se apropriar desses meios para torná-los operativos.
(…)
As formações políticas e as instâncias executivas parecem totalmente incapazes de apreender essa problemática no conjunto de suas implicações. Apesar de estarem começando a tomar uma consciência parcial dos perigos mais evidentes que ameaçam o meio ambiente natural de nossas sociedades, elas geralmente se contentam em abordar o campo dos danos industriais e, ainda assim, unicamente numa perspectiva tecnocrática, ao passo que só uma articulação ético-política – a que chamo ecosofia – entre os três registros ecológicos (o do meio ambiente, o das relações sociais e o da subjetividade humana) é que poderia esclarecer convenientemente tais questões.
(…)
As relações da humanidade com o socius, com a psique e com a “natureza” tendem, com efeito, a se deteriorar cada vez mais, não só em razão de nocividades e poluições objetivas, mas também pela existência de fato de um desconhecimento e de uma passividade fatalista dos indivíduos e dos poderes com relação a essas questões consideradas em seu conjunto. Catastróficas ou não, as evoluções negativas são aceitas tais como são. O estruturalismo – e depois o pós-modernismo – acostumou-nos a uma visão de mundo que elimina a pertinência das intervenções humanas que se encarnam em políticas e micropolíticas concretas. Explicar esse perecimento das práxis sociais pela morte das ideologias e pelo retorno aos valores universais me parece pouco satisfatório. Na realidade, o que convém incriminar, principalmente, é a inadaptação das práxis sociais e psicológicas e também a cegueira quanto ao caráter falacioso da compartimentação de alguns domínios do real. Não é justo separar a ação sobre a psique daquela sobre o socius e o ambiente. A recusa a olhar de frente as degradações desses três domínios, tal como isto é alimentado pela mídia, confina num empreendimento de infantilização da opinião e de neutralização destrutiva da democracia. Para se desintoxicar do discurso sedativo que as grandes mídias em particular destilam, conviria, daqui para frente, apreender o mundo através dos três vasos comunicantes que constituem nossos três pontos de vista ecológicos [o do meio ambiente, o das relações sociais e o da subjetividade humana].
(…)
ECOLOGIA SOCIAL
A ecosofia social consistirá, portanto, em desenvolver práticas específicas que tendam a modificar e a reinventar maneiras de ser no seio do casal, da família, do contexto urbano, do trabalho etc. Certamente seria inconcebível pretender retornar a fórmulas anteriores, correspondentes a períodos nos quais, ao mesmo tempo, a densidade demográfica era mais fraca e a densidade das relações sociais mais forte que hoje. A questão será literalmente reconstruir o conjunto das modalidades do ser em grupo. E não somente pelas intervenções “comunicacionais” mas também por mutações existenciais que dizem respeito à essência da subjetividade. Nesse domínio, não nos ateríamos às recomendações gerais mas faríamos funcionar práticas efetivas de experimentação tanto nos níveis microssociais quanto em escalas institucionais maiores.
(…)
ECOLOGIA MENTAL
A ecosofia mental, por sua vez, será levada a reinventar a relação do sujeito com o corpo, com o fantasma, com o tempo que passa, com os “mistérios” da vida e da morte. Ela será levada a procurar antídotos para a uniformização midiática e telemática, o conformismo das modas, as manipulações da opinião pela publicidade, pelas sondagens etc. Sua maneira de operar aproximar-se-á mais daquela do artista do que a dos profissionais “psi”, sempre assombrados por um ideal caduco de cientificidade.
(…)
ECOLOGIA AMBIENTAL
Em minha opinião, a ecologia ambiental, tal como existe hoje, não fez senão iniciar e prefigurar a ecologia generalizada que aqui preconizo e que terá por finalidade descentrar radicalmente as lutas sociais e as maneiras de assumir a própria psique. 8 Os movimentos ecológicos atuais têm certamente muitos méritos, mas, penso que na verdade, a questão ecosófica global é importante demais para ser deixada a algumas de suas correntes arcaizantes e folclorizantes, que às vezes optam deliberadamente por recusar todo e qualquer engajamento político em grande escala. A conotação da ecologia deveria deixar de ser vinculada à imagem de uma pequena minoria de amantes da natureza ou de especialistas diplomados. Ela põe em causa o conjunto da subjetividade e das formações de poder capitalísticos – os quais não estão de modo algum seguros que continuarão a vencê-la, como foi o caso na última década.
(…)
O princípio particular à ecologia ambiental é o de que tudo é possível tanto as piores catástrofes quanto as evoluções flexíveis. Cada vez mais, os equilíbrios naturais dependerão das intervenções humanas. Um tempo virá em que será necessário empreender imensos programas para regular as relações entre o oxigênio, o ozônio e o gás carbônico na atmosfera terrestre. Poderíamos perfeitamente requalificar a ecologia ambiental de ecologia maquínica já que, tanto do lado do cosmos quanto das práxis humanas, a questão é sempre a de máquinas – e eu ousaria até dizer de máquinas de guerra. Desde sempre a “natureza” esteve em guerra contra a vida! Mas a aceleração dos “progressos” técnico-científicos conjugada ao enorme crescimento demográfico faz com que se deva empreender, sem tardar, uma espécie de corrida para dominar a mecanosfera.
No futuro a questão não será apenas a da defesa da natureza, mas a de uma ofensiva para reparar o pulmão amazônico, para fazer reflorescer o Saara. A criação de novas espécies vivas, vegetais e animais, está inelutavelmente em nosso horizonte e torna urgente não apenas a adoção de uma ética ecosófica adaptada a essa situação, ao mesmo tempo terrificante e fascinante, mas também de uma política focalizada no destino da humanidade.
(…)
as três ecologias deveriam ser concebidas como sendo da alçada de uma disciplina comum ético-estética e, ao mesmo tempo, como distintas uma das outras do ponto de vista das práticas que as caracterizam. Seus registros são da alçada do que chamei heterogênese, isto é, processo contínuo de ressingularização. Os indivíduos devem se tornar a um só tempo solidários e cada vez mais diferentes. (O mesmo se passa com a ressingularização das escolas, das prefeituras, do urbanismo etc).
A subjetividade, através de chaves transversais, se instaura ao mesmo tempo
no mundo do meio ambiente, dos grandes Agenciamentos sociais e institucionais e, simetricamente, no seio das paisagens e dos fantasmas que habitam as mais íntimas esferas do indivíduo. A reconquista de um grau de autonomia criativa num campo particular invoca outras reconquistas em outros campos. Assim, toda uma catálise da retomada de confiança da humanidade em si mesma está para ser forjada passo a passo e, às vezes, a partir dos meios os mais minúsculos.
Trechos do ensaio “Três Ecologias” de Felix Guattari
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Atlas Geografia do Uso de Agrotóxicos
03/04/18
Foi lançado o “Atlas Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Européia“, elaborado pela Profa. Larissa Mies Bombardi da Faculdade de geografia da USP.
Trata-se de um levantamento de dados exaustivo e sem precedentes sobre o consumo de agrotóxicos no Brasil (todos com fontes oficiais) e faz um paralelo com o que acontece na União Européia. Conta com uma introdução sintetizando o trabalho de pós-doutoramento da professora e, a partir da página 67, são mais de 200 páginas com infográficos que esmiuçam, quantificam e facilitam a compreensão do TAMANHO DO PROBLEMA.
Considero de leitura obrigatória, não só para os profissionais das ciências agrárias, saúde e economia, mas para todos os que se alimentam e bebem da água produzidos neste país…. Não querendo ser alarmista, mas já sendo… Só democratizando as informações é que vamos conseguir mudar alguma coisa neste país.
O Atlas encontra-se no formato digital para download gratuito no link: https://drive.google.com/file/d/1ci7nzJPm_J6XYNkdv_rt-nbFmOETH80G/view ,
ou para compra
no formato impresso, a partir do dia 11/12/2017, no blog: https://www.larissabombardi.blog.br/atlas2017
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Feliz 2018
29/12/17
Nós da recriar agradecemos a todos que estiveram conosco, construindo nosso sonho.
Para 2018 nós te desejamos:
Eu te desejo vida, longa vida
Te desejo a sorte de tudo que é bom
De toda alegria, ter a companhia
Colorindo a estrada em seu mais belo tom
Eu te desejo a chuva na varanda
Molhando a roseira pra desabrochar
E dias de sol pra fazer os teus planos
Nas coisas mais simples que se imaginar
E dias de sol pra fazer os teus planos
Nas coisas mais simples que se imaginar
Eu te desejo a paz de uma andorinha
No voo perfeito contemplando o mar
E que a fé movedora de qualquer montanha
Te renove sempre e te faça sonhar
Mas se vier as horas de melancolia
Que a lua tão meiga venha te afagar
E que a mais doce estrela seja tua guia
Como mãe singela a te orientar
Eu te desejo mais que mil amigos
A poesia que todo poeta esperou
Coração de menino cheio de esperança
Voz de pai amigo e olhar de avô
Te desejo Vida – Flávia Wenceslau
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Biblioteca e Horta recriar
14/07/17
Amigos recebemos algumas solicitações para participar ou realizar intervenções em escolas, comunidades ou espaços que realizam trabalhos sociais.
Estamos nos organizando para realizar um evento por mês, pois os eventos demandam tempo para projeto e arrecadação de materiais.
Paralelo a isso continuamos correndo atrás do nosso Centro Tecnológico e Ecovila.
No mês de ssetembro faremos uma Biblioteca e uma Horta a pedido de Alline Furtado, psicóloga de albergue pra pessoas em situação de rua. Endereço é Rua Tapajós, 10 – Centro – São Bernardo do Campo, tel. (11) 4332.8524.
A cada mês atenderemos a uma solicitação.
Todos os trabalhos da recriar, incluindo palestras, intervenções, oficinas, etc. são GRATUITOS.
Para a Biblioteca temos voluntários e criaremos 2 grupos, um para a Biblioteca e outro para a horta.
As pessoas que doarem livros, gibis, revistas, paletes, caixotes, tinta, mudas e insumos pedimos que separem para que possamos recolher em agosto, ou enviem para o local no dia do evento.
A montagem será realizada no terceiro final de semana de setembro, iniciaremos no sábado dia 16 das 9:00h as 16:00h e domingo finalizaremos das 9:00h as 12:00h, caso não seja finalizado no sábado.
Aqui estão os espaços que serão trabalhados, filmaremos todo o trabalho para que outros espaços possam fazer o mesmo.
Já temos 6 paletes, 4 caixotes de madeira, algumas mudas e insumos, um banco e mesa feitos com papelão.
“Há esperança atrás da sombra de cada sonho.” John Keats
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Objetivo de Desenvolvimento Sustentável
06/06/17
Glossário de termos do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5
A Força Tarefa do Sistema ONU no Brasil sobre a Agenda 2030 lança, neste primeiro ano de vigência dos Objetivos de Desenvolvimento Susentável, o primeiro de uma série de glossários sobre os termos contidos nesse complexo conjunto de metas que os 193 Estados-membros das Nações Unidas concordaram, por unanimidade, atingir até 2030. Esse trabalho representa a continuidade da parceria entre o Sistema das Nações Unidas no Brasil e o Governo Federal para a implementação e transversalização da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em todas as esferas governamentais e múltiplos setores interessados.
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RUA CIDADÃ 25 DE MARÇO – SP
24/03/17
Serviços que serão oferecidos na Rua Cidadã 25 de Março
A Secretaria Municipal de Saúde além de trazer o trailer do teste HIV/Sífilis informa que o teste desta vez não será realizado com perfuração do dedo e sim com coleta da saliva, também trará forte sensibilização contra dengue, zika e Chikungunya; irá trazer também informação sobre tuberculose;
Durante as apresentações do palco teremos intervenções com as seguintes falas: Exército de Salvação promoverá sensibilização contra o tráfico humano, Visão Mundial promoverá sensibilização contra o trabalho infantil, e a violência e abuso contra crianças e adolescentes; a Secretaria Municipal de Saúde falará sobre combate a Dengue, Zika e Chikungunya.
Ao meio dia aproximadamente será realizada uma abertura oficial do evento com a presença de autoridades e hino nacional.
O Poupatempo disponibilizará de aproximadamente 150 agendamentos de RG e 40 agendamentos de Carteira Profissional, O CAT da Secretaria do Trabalho terá agendamentos para vaga de trabalho.
A RECRIAR.COM.VOCÊ apresentará amostras de blocos de adobe, sologesso, gesso reciclado e solocimento; protótipo de captação de água de chuva, minhocário doméstico e horta vertical em paletes. Distribuiremos livros gratuitamente.
Quem quiser trazer livros para distribuir é só aparecer em nossa tenda.
Esperamos a participação de todos.
Até dia 29 de março das 10h-16hs
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RUA CIDADÃ – Rua 25 de MARÇO
16/02/17
Vem aí a nova ação social da Rede Social do Centro!
Dia 29 de Março das 9h as 16h
Rua Cidadã na Rua 25 de março, com saúde, estética, cidadania, sustentabilidade, cultura.
A recriar estará presente e contamos com a presença de todos.
Participe!
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Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU
08/02/17
PNUD premia projetos que usam tecnologia para cumprir os objetivos das Nações Unidas
Evento em São Paulo reuniu mais de 1,3 mil programadores, desenvolvedores de software e designers. Eles participaram de uma maratona criativa para criar projetos que usam a tecnologia como aliada no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) reconheceu três iniciativas voltadas para setores diversos, como saúde e produção orgânica de alimentos.
Mais de 1,3 mil programadores, desenvolvedores e designers se reuniram em São Paulo, dos dias 1º a 4 de fevereiro, para buscar repostas tecnológicas aos desafios da Agenda 2030 da ONU. Ao final dessa maratona criativa, chamada The Big Hackathon e realizada durante a 10ª edição da Campus Party, três projetos foram reconhecidos pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
A partir da pergunta “Por que supermercados deveriam pensar em vender produtos vencidos ou próximos ao vencimento?”, a equipe do projeto Best 4U desenvolveu um aplicativo que informa, de maneira colaborativa, quais alimentos ainda estão aptos ao consumo, mas já próximos de terem a validade vencida.
Segundo os idealizadores do software, o objetivo é gerar economia para os consumidores, promovendo o consumo consciente e responsável, tal como previsto pelo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 12.
“Eu estava em um supermercado recentemente e vi os funcionários recolhendo os produtos que estavam próximo ao vencimento, já que não podiam ser vendidos. Daí veio a ideia de produzirmos um aplicativo colaborativo que conecta consumidores com produtos que ainda podem ser consumidos, com um preço menor”, explica Ítalo Alberto, um dos responsáveis pela iniciativa.
O PNUD avaliou as propostas em três categorias — adesão à Agenda 2030 e aos ODS, sustentabilidade financeira e solução tecnológica. “Com certeza o reconhecimento do PNUD foi fundamental para levarmos a ideia para frente”, acrescentou o desenvolvedor.
Outro trabalho que recebeu menção honrosa do PNUD foi o projeto Health4U. A equipe criou um aplicativo que conecta pacientes com médicos. Quando uma pessoa procurar o Sistema Único de Saúde (SUS) e não encontrar um profissional para o atendimento, o programa informará em que local há médicos disponíveis para consultas, de forma gratuita. A proposta contempla mais diretamente os ODS nº 3 — saúde e bem-estar — e nº 17 — parcerias e meios de implementação.
“Os médicos do Brasil se cadastrarão e oferecerão uma hora da sua semana para um atendimento voluntário em seu consultório, clínica ou até mesmo em casa. Assim, pretendemos diminuir o fluxo do SUS e ajudar o Sistema a se manter ativo no período de crise econômica”, afirma o desenvolvedor Carlos Eduardo Vecchi.
O terceiro projeto premiado, Teto Verde, apostou na construção de telhados com hortas orgânicas para espaços corporativos. A ideia é renovar ambientes coletivos e incentivar o consumo de produtos orgânicos. A iniciativa se relaciona diretamente com os ODS nº 7 — energia limpa e acessível —, nº 11 — cidades e comunidades sustentáveis — e nº 13 — ação contra a mudança global do clima.
“Participar da maratona The Big Hackathon veio para mostrar o quanto de impacto social causamos com nosso negócio. Quando começamos a entender os ODS, compreendemos que atingimos vários objetivos, e isso para nós é o mais especial”, contou a idealizadora do Teto Verde, Edileusa Andrade.
A maratona hacker teve mais de 750 participantes. Ao longo das cem horas de duração, 300 mentores colaboraram com as 50 equipes para abordar a Agenda 2030 da ONU. Cinquenta voluntários também participaram do evento. Essa foi a maior maratona de programação já feita no país, tanto na quantidade de participantes quanto no tempo de duração.
Ao final, 20 projetos foram selecionados pela banca de jurados. Três deles receberam menção honrosa do PNUD por aderirem, de forma transversal, aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
“A chamada da Campus Party é para que os jovens sintam o futuro. Com a experiência da maratona The Big Hackathon, o chamado foi para que os jovens se empoderassem do seu presente para que possamos todos construir um futuro melhor. Unindo inovação, criatividade e tecnologia, foram formuladas soluções práticas, que indicam que um mundo melhor, mais justo e inclusivo é possível”, afirma o assessor sênior do PNUD, Haroldo Machado Filho.
Fonte:https://nacoesunidas.org/pnud-premia-projetos-que-usam-tecnologia-para-cumprir-os-objetivos-das-nacoes-unidas/
