Artigos com o marcador educação ambiental
A Terra é o nosso Lar
31/03/20
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.
Terra, Nosso Lar
A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida.
A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.
Carta da Terra
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26/12/19
A Evolução do Conceito de Lixo
A palavra lixo é derivada do termo em latim lix que significa: a) “cinzas” de uma época em que a maior parte dos resíduos de cozinha era formada por cinzas e restos de lenha carbonizada dos fornos e fogões; e também b) lixare (polir, desbastar) onde lixo seria então a sujeira, os restos, o supérfluo que a lixa arranca dos materiais. No dicionário, ela é definida como sujeira, imundice, coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor. Lixo, na linguagem técnica, é sinônimo de resíduos sólidos e é representado por materiais descartados pelas atividades humanas. Desde os tempos mais remotos até meados do século XVIII, quando surgiram as primeiras indústrias na Europa, o lixo era produzido em pequena quantidade e constituído essencialmente de sobras de alimentos.
A partir da Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir objetos de consumo em larga escala e a introduzir novas embalagens no mercado, aumentando consideravelmente o volume e a diversidade de resíduos gerados nas áreas urbanas. O homem passou a viver então a era dos descartáveis em que a maior parte dos produtos — desde guardanapos de papel e latas de refrigerante, até computadores — são inutilizados e jogados fora com enorme rapidez.
Ao mesmo tempo, o crescimento acelerado das metrópoles fez com que as áreas disponíveis para colocar o lixo se tornassem escassas. A sujeira acumulada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas e piorou as condições de saúde das populações em todo o mundo, especialmente nas regiões menos desenvolvidas. Até hoje, no Brasil, a maior parte dos resíduos recolhidos nos centros urbanos é simplesmente jogada sem qualquer cuidado em depósitos existentes nas periferias das cidades.
A questão é: o que fazer com tanto lixo?
O lixo geralmente é mais rico do que imaginamos…
Tipos de Lixo e Sua Reutilização
Tipos de lixo com suas respectivas cores para reciclagem.
PAPEL
A matéria-prima vegetal mais utilizada para a fabricação de papel é a madeira obtida em áreas de reflorestamento (na sua maioria, eucalipto e pinus).
A matéria-prima é processada química ou mecanicamente, ou por uma combinação dos dois métodos, gerando a “pasta celulose”. A pasta de celulose também pode ser obtida por meio da reciclagem do papel.
Para produzir 1 tonelada de papel são necessárias 2 a 3 toneladas de madeira, uma grande quantidade de água e muita energia. A reciclagem de papel preserva as árvores que seriam cortadas para fabricá-lo, reduz a poluição do ar e da água, além de economizar energia.
Reciclável | Não Reciclável |
Caixa de papelão | Papel sanitário |
Jornal | Copos descartáveis |
Revista | Papel carbono |
Impressos em geral | Fotografias |
Fotocópias | Fitas adesivas |
Rascunhos | Etiquetas adesivas |
Envelopes | |
Papel timbrado | |
Cartões | |
Papel de fax |
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CICLO DA RECICLAGEM DO PAPEL
1. O catador de recicláveis recebe o papel utilizado e o separa de acordo com o tipo.
2. Remove-se objetos como clips, grampos e plásticos, e o papel é organizado em “fardos”, que são enviados para as indústrias papeleiras.
3. Os fardos são cortados em tiras e carregados por uma esteira até um enorme tanque de água quente chamado “hidropulper”, que corta e agita o papel até ser transformado numa pasta de celulose.
4. A água é retirada da polpa por drenagem, eliminando-se também por esse processo impurezas como fibras ou arames.
5. Produtos químicos e corantes podem ser adicionados à polpa antes de ser processada em uma outra máquina.
6. A polpa preparada é jogada sobre uma tela de arame que funciona como peneira. A água passa através das malhas deixando somente as fibras agregadas que se transformarão no papel.
7. A água deixada nas fibras é prensada e o papel é secado por meio de rolos e pesados cilindros aquecidos a vapor.
8. A superfície do papel é alisada, sendo depois enrolado em bobinas. E está pronto para ser utilizado novamente.
BENEFÍCIOS DA RECICLAGEM
Economia dos seguintes recursos naturais:
– Madeira: uma tonelada de aparas pode substituir de 2 a 4 m3 de madeira, conforme o tipo de papel a ser fabricado.
– Água: na fabricação de 1 tonelada de papel reciclado são necessários apenas 2 mil litros de água, ao passo que, no processo tradicional, esse volume pode chegar a 100 mil litros por tonelada.
– Energia: em média, economiza-se metade da energia, podendo-se chegar a 80% de economia quando se comparam papéis reciclados simples com papéis virgens feitos com pasta de refinador.
PLÁSTICO
A leveza e a maleabilidade fazem do plástico um dos materiais preferidos para embalar e transportar produtos. Porém, a indústria plástica criou um dos maiores problemas ambientais deste século: a eliminação do lixo plástico.
Os materiais plásticos ocupam muito espaço nos aterros, devido a dificuldades de compactação e por sua baixa degradabilidade. As embalagens plásticas, lançadas indevidamente no ambiente, contribuem para entupimentos, propiciam condições de proliferação de vetores de doenças, prejudicam a navegação marítima e agridem a fauna aquática.
Geralmente, os plásticos manufaturados chegam ao final da vida útil praticamente sem modificações substanciais nas suas características físico-químicas. Entretanto, boa parte dos plásticos usados pode ser reciclada, resultando, daí, ganhos ambientais, econômicos e sociais.
O QUE SE PODE FAZER COM PLÁSTICO RECICLADO
Plástico | Objetos mais adequados à reciclagem | Alguns objetos que podem ser feitos com plástico reciclado |
PS | Caixas de CDs, embalagens de laticínios | Vasos de plantas, cabides |
PP | Caixas de baterias de automóveis, sacos de ráfia | Tubos de esgoto, caixas e vasos para plantas |
PE | Garrafas, engradados | Sacos, vazilhame de produtos de limpeza |
PET | Garrafas | Fibras para fazer vestuário, caixas, fibras para enchimento |
PVC | Tubos, perfis | Tubos de esgoto, solas de sapatos, perfis |
ESP | Caixas, embalagens | Vasos para plantas, cabides |
BENEFÍCIOS DA RECICLAGEM:
– Economia de energia e petróleo;
– Aceleração da decomposição da matéria orgânica nos aterros sanitários, pois o plástico impermeabiliza as camadas de material biologicamente degradável, prejudicando a circulação de gases e líquidos;
– Redução do volume de lixo depositado em aterros, aumentando sua vida útil.
Poucas são as empresas que fazem todo o processo de reciclagem do plástico. O mais comum é:
1º Grupo » Empresas de comercialização de resíduos: compram a sucata plástica, separam, prensam em fardos e vendem
o resíduo classificado.
2º Grupo » Empresas de transformação dos resíduos em grânulos: compram os resíduos já classificados e transformam
em grânulos.
3º Grupo » Empresas de fabricação de novos produtos: compram os grânulos e transformam em novos produtos.
RECICLAGEM DE PET
PET é o melhor e mais resistente plástico para fabricação de garrafas e embalagens. Devido às suas características, o PET mostrou ser o recipiente ideal para a indústria de bebidas em todo o mundo.
Porém, com o aumento do consumo, surgiu um grande desafio a ser resolvido: o que fazer com as embalagens já utilizadas e descartadas?
A coleta e a reciclagem da embalagem PET têm sido cada vez mais incentivada, permitindo o uso da matéria original para a fabricação de diversos produtos. Um dos mais interessantes é produção de fibras de poliéster. Essas fibras estão sendo largamente utilizadas na indústria têxtil e nas confecções.
METAL
O homem moderno é extremamente dependente dos metais. Nos veículos, na construção civil, nas ferramentas e nos utensílios domésticos, os metais estão presentes em grandes quantidades. Nas aplicações elétricas, o cobre é fundamental. Os metais leves, como alumínio, titânio e zircônio, são cada vez mais usados.
Os metais são materiais muito duráveis de grande resistência mecânica e facilidade de conformação, sendo muito utilizados em equipamentos, estruturas e embalagens em geral. Quanto à composição, os metais são classificados em dois grandes grupos: os ferrosos (compostos basicamente de ferro e aço) e os não-ferrosos. Entre os metais não-ferrosos, destacam-se o alumínio, o cobre, o chumbo, o níquel e o zinco.
Os metais são 100 % recicláveis. Para a reciclagem, os metais são separados por tipo:
– sucatas pesadas: geralmente encontradas nos “ferros-velhos” (vigas, equipamentos, chapas, grelhas etc.);
– sucatas de processo: cavacos, limalhas e rebarbas, além de peças defeituosas que voltam ao processo industrial;
– sucatas de obsolescência: materiais destinados ao lixo, após o uso.
As sucatas de materiais ferrosos são vendidas para as siderúrgicas e fundições que os usam como matéria-prima para a produção de aço. As mais comuns são:
– aço e ferro, usados em obras de construção civil;
– tubos de ferro e aço;
– ferro fundido: blocos de motores, peças, tubos, conexões;
– latas vazias;
– cabos elétricos;
– tambores de 200 litros;
– peças de máquinas;
– pedaços de objetos variados.
As sucatas de materiais não-ferrosos mais comuns são:
– alumínio: latinhas de bebidas, janelas, portões, grades, panelas, rodas, marmitex;
– cobre encapado: fios com capa de isolação;
– cobre nu: fios sem isolação, tubos;
– chumbo: redes de canalização, tanques e aparelhos de raios, lacres, chumbo de roda;
– zinco: placas de pilhas, telhas;
– estanho: peças variadas;
– níquel;
– titânio;
– bronze;
– latão;
– magnésio.
Reciclagem de Alumínio
De acordo com dados da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), a cada 1Kg de alumínio reciclado, 5Kg de bauxita (minério de onde se produz o alumínio) são poupados. Para se reciclar 1 tonelada de alumínio, gasta-se somente 5% da energia que seria necessária para se produzir a mesma quantidade de alumínio primário, ou seja, a reciclagem do alumínio proporciona uma economia de 95% de energia elétrica.
A reciclagem da lata representa uma enorme economia de energia. Para produzir o alumínio são necessários 17,6 mil kW. Para reciclar, 700 kW. A diferença é suficiente para abastecer de energia 160 pessoas durante um mês. Hoje, em apenas 42 dias, uma latinha de alumínio pode ser comprada no supermercado, jogada fora, reciclada e voltar às prateleiras para o consumo.
VIDRO
O vidro é um material duro, frágil e transparente. É fabricado a partir de algumas das matérias-primas mais abundantes da face da Terra. O elemento básico do vidro é a sílica, fornecida pela areia, óxidos fundentes, estabilizantes e substâncias corantes.
O uso da embalagem para o mesmo fim, várias vezes, é o primeiro dos atributos que diferenciam o vidro da maioria dos materiais de embalagem.
O aproveitamento do vidro na reciclagem é de 100%. Os cacos são utilizá-los como matéria-prima na fabricação de novas embalagens de vidro. O material é fundido em fornos de alta temperatura junto com a matéria-prima virgem (calcário, barrilha, feldspato, entre outros). Cada 1 Kg de vidro que é reciclado evita a mineração de 1,3Kg de areia – uma prática de alto impacto ambiental.
CLASSIFICAÇÃO DE SUCATAS DE VIDRO
Recicláveis | Não Recicláveis |
Garrafas de bebida alcoólica e não alcoólica | Espelhos, vidros de janela e box de banheiro, lâmpadas, cristal |
Frascos em geral (molhos, condimentos, remédios, perfumes e produtos de limpeza) | Ampolas de remédios, formas, travessas e utensílios de mesa de vidro temperado |
Potes de produtos alimentícios | Vidros de automóveis |
Cacos de embalagens | Tubos de televisão e válvulas |
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Uma das principais dificuldades na reciclagem do vidro é a coleta do material descartado. Deve ser separado por tipos e cores:
- Por tipo:
– Garrafas;
– Potes (alimentos);
– Frascos (medicamentos, cosméticos, etc);
– Vidros planos;
– Cristais;
– Espelhos;
– Lâmpadas;
– Pirex e similares. - Por cor:
– Translúcido ou incolor: o mais valorizado;
– Âmbar (garrafas de cerveja e produtos químicos) e verde (refrigerantes): o segundo mais valorizado;
– Misto e plano.
RESÍDUOS ORGÂNICOS
Mais da metade do lixo domiciliar é constituída por matéria orgânica. A compostagem é o processo natural de decomposição biológica, que propicia um destino útil para os resíduos orgânicos, transformando problema em solução.
VANTAGENS DA COMPOSTAGEM:
– É fácil de fazer;
– Tem custos reduzidos;
– Melhora a estrutura do solo e atua como adubo;
– Tem fungicidas naturais e organismos benéficos que ajudam a eliminar organismos causadores de doença no solo e nas plantas;
– Diminui a contaminação dos solos
COMO FAZER UMA COMPOSTEIRA DOMÉSTICA?
- Reserve um recipiente, em sua cozinha, apenas para o descarte de resíduos orgânicos. As embalagens ou objetos de plástico, vidro e metais deverão ser descartados em outro recipiente.
2.Escolha um canto no seu quintal, de preferência à sombra, onde você montará sua composteira. Contorne o espaço escolhido com bambu, madeira velha, tela de galinheiro, blocos ou tijolos (sem cimento).
3. Deposite na composteira o material orgânico, já separado do lixo. Cubra-o com folhas, grama cortada, serragem e esterco seco misturado com terra, até que não dê para ver o material orgânico (restos de alimentos) embaixo.
4. Regue o monte para umedecer essa camada de cobertura mais seca. Essa cobertura também protege o monte do sol direto.
Procedimentos
1. A cada dois ou três dias areje bem o monte, passando o material de um lado para o outro. Após esses revolvimentos, o material esquenta – não será fácil manter a mão no meio do monte por muito tempo –, indicando que a decomposição está ocorrendo corretamente. Em qualquer momento, você pode adicionar mais material orgânico à composteira, repetindo a etapa 3.
2. Fungos, tatuzinhos, besouros, piolhos-de-cobra e trilhões de bactérias estarão trabalhando por você, decompondo o material. Esses “bichinhos” são inofensivos e não se espalham para além do monte. Se, quando o composto estiver pronto, você quiser ensacá-lo para vender, peneire-o antes, devolvendo os bichinhos ao monte, para que eles possam continuar o trabalho de decomposição.
3. Quando não couber mais material na composteira, comece outra, seguindo o mesmo procedimento. O monte deve ser revirado e regado, por cerca de 2 meses. Após esse período, o monte terá murchado pela metade.
4. O material será um composto, pronto para ser usado, se o monte:
– Tiver cor marrom café e cheiro agradável de terra;
– Estiver homogêneo e não der para distinguir os rejeitos;
– Não esquentar mais, mesmo após o revolvimento.
Fonte: http://www.cecae.usp.br/recicla
O QUE PODE E O QUE NÃO PODE SER USADO NA COMPOSTAGEM
ETAPAS DA COMPOSTAGEM
1ª Etapa
O tempo de duração é de 10 a 15 dias. É a etapa da decomposição da matéria orgânica facilmente degradável, como por exemplo, carboidratos. As proteínas, aminoácidos, lipídios e carboidratos são decompostos em água, gás carbônico e nutrientes, liberando calor. A temperatura pode chegar a 65-70ºC. Nessa temperatura, durante um período de cerca de 15 dias, é possível eliminar as bactérias patogênicas, como por exemplo, as salmonelas, e as ervas – inclusive as daninhas, ovos de parasitas, larvas de insetos etc.
Nessa fase, a temperatura deve ser controlada para que não ultrapasse os 75ºC, pois pode causar a produção de odores, pelas reações químicas que acontecem no processo e não mais a ação biológica de microorganismos.
PODE | NÃO PODE |
Restos de comida cozida e da preparação | Carne, peixe, frutos do mar |
Cascas de frutas, legumes e ovos | Laticínios (queijo, manteiga etc) |
Folhas e resíduos de jardim | Gorduras |
Restos de madeira | Resíduos de jardim com pesticidas |
Plantas doentes | |
Plásticos, vidros, metais, tecidos, tintas, produtos químicos, medicamentos |
2ª Etapa
A temperatura fica na faixa de 45-30ºC e o tempo pode variar de dois a quatro meses. É a fase de semimaturação: os participantes freqüentes desta fase são as bactérias e os fungos.
3ª Etapa
Essa é a fase de maturação/humificação: celulose e lignina são transformados em húmus ou composto. A temperatura cai para 25-30ºC.
PNEUS
Os pneus são feitos basicamente de borracha, que é um tipo de material altamente resistente à degradação biológica e com elevado poder calorífico, podendo constituir risco como potencial foco de incêndio (um pneu pode ficar em combustão por semanas).
Quando queimados, os pneus liberam gases que formam uma fumaça negra, de forte odor, na qual está presente o dióxido de enxofre. Além disso, os pneus depositados em locais inadequados permitem a proliferação de diversos mosquitos, como os transmissores da dengue e da febre amarela, pois acumulam água no seu interior.
PROCESSOS DE RECICLAGEM DE PNEUS
1. Processos físicos/mecânicos: o pneu é triturado, moído e seus componentes (borracha, fibras, aço) são separados para posterior reutilização.
2. Processos químicos: são os que permitem obter maior leque de produtos.
3. Processo pirolítico (decomposição pelo calor, sem oxigênio): podem ser obtidos diversos tipos de óleos e gases que, posteriormente, poderão ser utilizados como matéria-prima para combustíveis e outros produtos químicos.
USOS PARA OS PNEUS RECICLADOS:
1. Recauchutagem e remoldagem: o pneu é reconstruído a partir de um pneu usado, repondo a banda de rodagem (a borracha externa).
2. Uso como combustível: os pneus são picados e queimados nos fornos de indústrias, como produção de cal, cimento, celulose e papel.
3. Uso como aditivo de asfalto: conhecido como asfalto-borracha, é obtido pela mistura de borracha de pneu moído e asfalto.
4. Borracha regenerada: a borracha regenerada pode, em parte, ser utilizada na confecção de bandas de rodagem de pneus. Ela também pode ser utilizada na fabricação de pneus maciços, usados em veículos internos de movimentação de carga.
Visando diminuir o passivo ambiental dos pneus inservíveis no Brasil, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) publicou a Resolução 258, de 26 de agosto de 1999, que trata da destinação final, de forma ambientalmente adequada e segura, dispondo sobre a reciclagem, prazos de coleta, entre outros fatores.
LÂMPADAS FLUORESCENTES
As lâmpadas fluorescentes são muito econômicas, mas antes da compra é importante observar: somente adquirir o produto com selo Procel, pois foram testadas e aprovadas pelo Inmetro.
O que muita gente ainda não sabe é que as lâmpadas fluorescentes compactas ou tubulares contêm mercúrio, substância tóxica nociva ao ser humano e ao meio ambiente. Se rompidas, liberam vapor de mercúrio que será aspirado por quem as manuseia. Em virtude da ampla utilização pela população que necessita diminuir as contas de eletricidade e da toxidade do material, não basta pensarmos em uma coleta diferenciada. É importantíssimo enfocarmos os cuidados no manuseio e no descarte, para não quebrá-las. Ao manusear as lâmpadas fluorescentes nunca se deve segurá-las pelo vidro. É recomendável que sejam descartadas em caixas de papelão ou protegidas com jornal, plástico bolha, entre outros, para evitar sua ruptura (como, aliás, deve ser para todo material perfurante e cortante a ser descartado). No caso das lâmpadas, devem ser vedadas para conter o vapor de mercúrio e, assim, proteger a saúde e o meio ambiente. Em caso de quebra acidental de uma lâmpada, o local deve ser limpo, os cacos coletados, de modo a não ferir quem os manipula, e colocados em caixas de papelão ou protegidos com jornal, para evitar o rompimento da embalagem que deve ser fechada, hermeticamente, em sacos plásticos, a fim de evitar contínua liberação.
Enquanto não se regulamenta a legislação que criará normas para lâmpadas com mercúrio, é recomendável que a população não misture essas lâmpadas com o lixo doméstico, pois serão rompidas fatalmente, contaminando o meio ambiente e pondo em risco a saúde dos funcionários da limpeza – local ou pública, bem como a saúde dos catadores.
RECICLAGEM
O processo de reciclagem industrial de lâmpadas fluorescentes mais usado, em várias partes do mundo e no Brasil, envolve basicamente duas fases:
1ª fase: Esmagamento
As lâmpadas são quebradas em pequenos fragmentos em um moinho, quando, então, os materiais constituintes são separados em cinco classes distintas:
- terminais de alumínio;
- pinos de latão;
- componentes ferro-metálicos;
- vidro;
- poeira fosforosa, rica em mercúrio;
- isolamento baquelítico.
Destino dos produtos obtidos:
– A poeira é retirada do filtro e transferida para uma unidade de destilação para recuperação do mercúrio;
– O vidro é enviado para reciclagem;
– O alumínio e pinos de latão, depois de limpos, são enviados para reciclagem;
– A poeira de fósforo é, normalmente, enviada para uma unidade de destilação, onde o mercúrio é extraído. O mercúrio é, então, recuperado e pode ser reutilizado;
– A poeira fosforosa resultante é reciclada.
O único componente da lâmpada que não é reciclado é o isolamento baquelítico, existente nas extremidades da lâmpada.
Destilação de mercúrio
É a fase de recuperação do mercúrio contido na poeira de fósforo. A recuperação é obtida aquecendo o mercúrio acima de 350°C. O material vaporizado, a partir desse processo, é condensado e coletado.
Fonte: CMRR – Centro Mineiro de Referência em Resíduos
Acesse: http://www.cmrr.mg.gov.br/
Curiosidades…
O gerenciamento do lixo sólido, além de ajudar na preservação dos recursos primários existentes na natureza, permite a redução do volume do lixo e a diminuição da poluição do ar, do solo e da água, trazendo também economia de energia e de água na produção. O papel reciclado, por exemplo, requer cerca de 74% a menos de energia e 50% a menos de água do que o papel obtido de madeira virgem.
O Japão reutiliza 50% do seu lixo sólido. Nesse país um dos mais engajados em questões de preservação ambiental, são comuns diversos tipos de reciclagem, como o reaproveitamento da água do chuveiro na privada. Já na Europa Ocidental, recupera-se 30% do seu lixo e os EUA reciclam 11%.
Materiais retirados do lixo, que levariam tempo para se decompor, como o alumínio, plástico, vidro, papel e papelão, estão sendo reprocessados e voltando para o mercado como embalagens, utilidades domésticas e outros milhares de produtos. A reciclagem de uma única latinha significa a economia de energia suficiente para manter uma TV ligada por 3 horas.
Fonte: https://saberpensar.jimdofree.com/reciclando-o-lixo-e-as-id%C3%A9ias/
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Horta Doméstica – Cultivo
09/12/19
Mesmo morando na cidade podemos cultivar hortaliças, plantas medicinais, condimentares e aromáticas no quintal de nossa casa.
Para isso, temos de fazer a nossa horta, onde colheremos plantas fresquinhas e sem resíduos de veneno, que fazem muito bem para a nossa saúde física e mental. Sim, para a nossa saúde mental também! Pois cuidar de plantas é uma terapia e pode ser também uma diversão.
As plantas de nossa horta podem ser cultivadas em canteiros, os quais temos de nutrir (alimentar) com adubo orgânico.
Além do adubo, precisamos de sementes e mudas de boa qualidade. As sementes podem ser compradas no comércio local, assim como as mudas. No entanto, podemos também produzir, em casa, as nossas mudas.
Como produzir mudas?
Para a produção de nossas mudas podemos usar bandejas de isopor ou de plástico, próprias para a sua produção, e também substrato orgânico.
Nas bandejas, plantamos algumas mudas de hortaliças, por exemplo, compradas ou ganhadas; e deixamos que germinem por um período de 25 a 30 dias.
Depois disso, retiramos as mudas (vigorosas e saudáveis) das bandejas, com todas as suas raízes e o substrato junto, na forma de um bloco, e as plantamos num canteiro.
Dicas para se fazer um canteiro
O canteiro deve ser feito em um local que receba luz do sol o dia todo, ou, pelo menos, por umas quatro horas diárias; pois as plantas precisam de calor para ficar verdinhas e sadias.
Daí para frente é preciso somente irrigar o canteiro com água de boa qualidade, e sem jamais encharcá-lo. Caso apareça nele algum bichinho, antes de ele comer as suas plantas mate-o com as mãos.
Se for necessário, você pode usar também remédios naturais para controlar pragas e doenças de seu canteiro. Mas, atenção! Não há necessidade de usar veneno em seu canteiro!!! Vamos fazer uma horta orgânica, boa para a nossa saúde e para o meio ambiente.
Que plantas escolher para o cultivo?
Porém, nem tudo pode ser plantado em espaços muito limitados, como canteiros, floreiras ou vasos. Por isso, antes de fazer o canteiro de nossa horta temos de escolher nossas plantas preferidas, as quais possamos cultivar em grande número e em pequenos espaços.
Entre as hortaliças, por exemplo, podemos escolher plantas como alface, rúcula, tomate e cenoura.
Já entre as plantas medicinais, temos aquelas para o preparo de deliciosos chás, como a erva-doce, a camomila, a hortelã e o capim-santo (também chamado capim-cidreira ou capim-limão); e, entre as plantas condimentares, temos o orégano, o coentro, a salsa, a cebolinha e o manjericão.
Plantando tudo junto, em consórcio!
Aliás, podemos cultivar diferentes espécies vegetais num mesmo espaço, o que chamamos de “consórcio de plantas“.
O consórcio é uma técnica de plantio muito importante no cultivo orgânico de plantas, por aumentar a biodiversidade, que, por sua vez, é importante para o desenvolvimento e a saúde das plantas e do solo, bem como para o controle de pragas e de doenças.
Assim, num mesmo canteiro você pode plantar, juntas, hortaliças e plantas condimentares e aromáticas. Por exemplo: cebolinha com coentro, coentro com alface, cebolinha com hortelã e cebolinha com manjericão.
Em consórcios de hortaliças e de condimentares, você pode acrescentar também plantas medicinais, como capim-santo, em uma de suas extremidades, e até flores, para atrair os insetos bons.
Mas, para fazer esse consórcio, você deve ter o seguinte cuidado: não cultivar, juntas, plantas que podem fazer sombra uma na outra por muito tempo.
Finalmente, é importante, e prazeroso, cuidar sempre das plantas e garantir nosso alimento sem contaminações que possam prejudicar a nossa saúde!
Feito tudo isso, é só colher verduras e chás na área de serviço de nosso apartamento, ou no quintal de nossa casa, ali, bem pertinho da cozinha, onde vão ser preparadas para o consumo!
Fonte: Embrapa Tabuleiros Costeiros
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Produtos de Limpeza ecológicos
14/05/19
Produzir os próprios produtos de limpeza pode resultar em economia e também preservação do meio ambiente
Receita caseira para limpar o piso
Ingredientes:
- 3 colheres pequenas de bicarbonato de sódio
- 2 litros de água quente
- 1/2 xícara de vinagre branco de maçã
- 2 colheres pequenas de óleo essencial de eucalipto
- 1 colher pequena de óleo essencial de citronela
- 1 colher pequena de óleo essencial de lavanda
Modo de preparo:
Dissolva o bicarbonato na água quente, adicione o vinagre e os óleos essenciais. Agite antes de usar. Esta mistura pode ser conservada por até três meses em ambiente seco e escuro.
Para limpar o banheiro
Ingredientes e acessórios:
- Escova para limpar banheiro
- Bicarbonato de sódio
- Água quente
- Vinagre
- Limão
Modo de preparo e uso:
Misture o bicarbonato de sódio com a água quente e mergulhe a escova nele antes de esfregar as superfícies. Para limpar a pia ou o vaso sanitário, agregue à mistura anterior suco de limão e vinagre, aplique em toda a superfície, deixe de molho durante a noite e no dia seguinte é só limpar.
Detergente caseiro para lavar louça
Ingredientes:
- 1 litro de água
- 3 colheres de sabão de coco ralado
- ½ xícara de vinagre de álcool
Dissolva o sabão na água, adicione o vinagre e mexa até a mistura ficar homogênea.
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Benefícios de Hortas Urbanas
06/02/19
A vida nas megacidades nos faz desconectar da vida natural. Ficamos submergidos em sons, odores, alimentos, construções e situações que nos deixam cada vez mais distantes do meio natural para o qual nosso corpo foi projetado para funcionar. Isso provoca diversos distúrbios como ansiedade, depressão ou estresse.
Se considerarmos ainda a nossa capacidade voraz para cimentar grandes áreas, arrasando bosques e florestas, e acima de tudo, um estilo de vida predatório que emite muito mais resíduos do que o planeta pode suportar, temos uma tempestade perfeita.
Dessa forma, repensar nossas vidas não é um assunto menor, mas que é essencial para nossa sobrevivência. A boa notícia é que as grandes soluções sempre nascem em meio ao caos.
As hortas urbanas já são realidade em todas as grandes cidades do mundo. São inúmeras iniciativas que transformam o entorno que é capaz de restabelecer novamente a biodiversidade e proporcionam mais qualidade de vida com maior eficiência econômica para os cidadãos.
O movimento de agricultura urbana tem se mostrado receptivo a diferentes faixas etárias, classes sociais e países que já tem adotado sistemas de produção de alimentos dentro das cidades.
Abaixo, apresento os doze principais benefícios que as hortas urbanas oferecem:
1. Reduzem as ilhas de calor – a inércia térmica da água presente nas plantas e a própria terra de cultivo faz com que a horta absorva calor, reduzindo as flutuações de temperatura.
2. Melhora a qualidade do ar – à noite a folhas fazem fotossíntese, liberando oxigênio.
3. Absorvem o ruído – diferentemente do cimento, as plantas conseguem absorver os sons.
4. Reduzem o risco de inundações – a terra é capaz de reter a água da chuva no momento em que cai, aliviando as galerias urbanas sobrecarregadas pela baixa permeabilização do solo urbano.
5. Reduzem a contaminação em todo processo – contaminação de terras, fluxo nas estradas, gastos e desperdício dos mercados.
6. Destino de resíduos orgânicos – os resíduos de alimentos e vegetais que causam problemas na logística de caminhões de lixo nas cidades, podem se transformar no melhor nutriente possível para uma horta, por meio do processo de compostagem.
7. Alternativa econômica – plantar uma horta própria é mais barato que ir ao mercado. Pode também converter-se em uma atividade econômica, e eventualmente pode gerar uma grande transformação social em comunidades de renda baixa.
8. Melhora a qualidade alimentar – os alimentos orgânicos são mais nutritivos. Além disso, facilitam a capacidade de encontrar alimentos alternativos.
9. Durabilidade – apesar do que dizem os vendedores de geladeiras, as plantas ficam vivas muito mais tempo sem se deteriorar.
10. Promove-se uma maior biodiversidade – as plantas se relacionam entre si e com insetos, o que possibilita o desenvolvimento da fauna e flora local, essencial para reduzir as possíveis interferências de pragas.
11. Promove a convivência entre usuários e vizinhos – a horta é um espaço público ideal para o encontro comunitário.
12. Integração com a natureza – Ver uma planta crescer e estar perto dela aumenta o contato com o ritmo natural do universo o que inclui o ritmo de vibração natural do corpo.
Post publicado originalmente em espanhol – Ciudades Sostenibles
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Tratado das Plantas Medicinais
30/12/18
O “Tratado das Plantas Medicinais” é fruto do trabalho de mais de 40 anos de pesquisas e vivências da farmacêutica e professora Telma Sueli Mesquita Grandi. A obra, disponível para download gratuito, reúne 383 espécies com poder medicinal.
Na apresentação do livro, a autora explica que durante quase quatro décadas se dedicou ao ensino universitário e à pesquisa. Neste tempo, juntamente com seus alunos, Telma pôde analisar mais de cinco mil exemplares de plantas. Com o apoio de colegas botânicos e outros especialistas em plantas e farmácia, foi possível detalhar e apresentar diferentes usos de cada uma das espécies escolhidas para entrarem na obra.
Além de exemplos comuns, como a erva-doce, o boldo e o quebra-pedra, o livro demonstra que espécies inusitadas como o arroz, ipê, couve e coentro também fazem parte da lista de plantas com propriedades medicinais.
Boa parte dos exemplares estudados e apresentados foram coletados em Minas Gerais. Mas, são nativos de diferentes locais do mundo e comuns em diversas regiões brasileiras.
Para baixar gratuitamente o livro acesse o link abaixo.
https://drive.google.com/file/d/0Bz_AcmCaAL9eTmxjVS1rNllSekE/view?pref=2&pli=1
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Ervas frescas sempre à mão
17/12/18
O prazer de ter ervas frescas sempre à mão
Temperos colhidos na hora deixam qualquer receita saborosa. De quebra, trazem um bem-vindo toque de verde para a casa. Cultivá-los é mais fácil do que se imagina – basta ter um pouco de dedicação, conferir as dicas a seguir… e mãos à terra!
Eleitas as especiarias favoritas, é hora de plantar as sementes ou mudas em vasos individuais ou jardineiras de, no mínimo, 1,20 x 0,30 m. Nesse caso, deixe uma distância média de 20 cm entre elas. Muitas espécies convivem bem lado a lado, no entanto alecrim e manjericão são antissociais: suas raízes se expandem agressivamente e, por isso, exigem mais espaço.
Garantir solo fértil é essencial, sendo assim recomenda-se preencher o vaso com substrato e, ao longo do desenvolvimento, repor os nutrientes por meio da adubação. Para completar, cuide de atender às necessidades específicas de sol e rega das espécies. Depois, resta aguardar o momento de colher – o prazo varia em cada tipo de semente, mas, no caso de plantio por muda, é só deixar as raízes se firmarem (verifique balançando delicadamente o caule). E nada de arrancar as folhas com as mãos. “Isso pode danificar a planta. Use sempre tesoura de poda”.
HORTELÃ
– Diferentemente da maioria das ervas para chá, que devem ser plantadas sozinhas, esta pode ser cultivada em jardineiras, junto de outros temperos;
– Não requer incidência direta do sol – apenas luminosidade basta para que cresça saudável;
– As regas precisam ser diárias e fartas, mas não a ponto de encharcar a terra;
– Livre-se das folhas secas, que podem sufocar as mais novas e prejudicar seu desenvolvimento;
– A primeira colheita é feita antes da floração. Selecione os galhos mais altos e verdes.
ALECRIM
– Tem de ser plantado em recipientes de, no mínimo, 20 cm de diâmetro e 30 cm de altura;
– É importante que receba iluminação direta e abundante;
– Atenção: o alecrim não precisa – nem gosta – de muita água. Deixar a terra encharcada costuma ser fatal, portanto regue, no máximo, duas vezes por semana;
– A primeira colheita pode ser feita dez dias após o plantio por muda ou a partir de 90 dias depois do plantio por semente. Sempre corte apenas as pontas dos ramos.
SALSA
– São indicados vasos com altura mínima de 30 cm;
– O recomendável é que tenha pelo menos cinco horas diárias de exposição ao sol;
– Faça a rega somente quando a terra estiver seca. Para avaliar as condições de umidade do substrato, as pontas dos dedos ainda são a melhor ferramenta;
– De 60 a 90 dias após o plantio por sementes, os talos já podem ser colhidos quase inteiros. Lembre-se de deixar pelo menos 1 cm para que eles voltem a crescer.
COENTRO
– As sementes só não podem ser plantadas no inverno, pois necessitam de calor para seu desenvolvimento;
– Além de ter boa drenagem, o substrato precisa ser bastante fértil. Para isso, enriqueça-o com matéria orgânica, como esterco;
– Receber luz do sol todos os dias é fator fundamental para realçar seu sabor. As regas, feitas periodicamente, devem deixar o solo úmido, mas não encharcado;
– Se o plantio for feito com sementes, a primeira colheita poderá ser realizada de 30 a 70 dias depois da germinação.
CEBOLINHA
– Vasos coletivos são boas opções, já que ela necessita de pouco espaço para crescer;
– O solo, em contrapartida, tem de ser bem rico: adube-o com compostos orgânicos, como húmus, antes de plantá-la;
– Adaptável aos diferentes climas do país, dispensa a incidência direta de sol, mas não os ambientes bem iluminados. Deve ser aguada diariamente;
– A partir de 75 dias depois de plantadas as sementes, colha as hastes externas, que são as mais antigas, retirando-as pela base.
TOMILHO
– A drenagem é essencial, por isso, ao preencher o vaso, procure alternar camadas de terra, areia e seixos ou cacos de telha;
– Somente quando o substrato estiver seco, há necessidade de regá-lo;
– Cerca de 60 dias após o plantio – ou sempre que as flores começarem a aparecer -, ocorre o período indicado para a primeira colheita;
– Uma vez que geralmente se costuma usar o tempero seco, a dica é apanhar os ramos e deixá-los descansando durante alguns dias em local ventilado.
PIMENTA
– Várias espécies são cultivadas: dedo-de-moça e malagueta estão entre as mais famosas. Apesar da diversidade, elas requerem cuidados parecidos;
– É recomendável plantá-la durante o inverno para que se desenvolva no verão;
– Ao menos seis horas diárias de exposição ao sol são necessárias. As regas precisam ser feitas três vezes por semana;
– A primeira colheita pode se realizar 90 dias após o plantio por sementes;
– Quem tem criança ou cachorro em casa precisa deixá-la no alto, fora do alcance.
ORÉGANO
– Chega a 50 cm de altura se plantado em solo fértil. No plantio, enriqueça o substrato com matéria orgânica, como esterco;
– Aprecia clima ameno com calor moderado. As folhas exigem exposição direta ao sol – cerca de quatro horas diárias – para que o sabor do tempero seja realçado;
– A irrigação deve ser feita diariamente, já que o orégano não tolera terra seca. Apenas tome cuidado para não colocar água demais e encharcar as raízes;
– Aguarde até a planta atingir a altura de 20 cm para, só então, fazer a primeira colheita. Deixe os ramos expostos em local ventilado durante alguns dias se quiser secá-los.
MANJERICÃO
– Prefira os vasos individuais. Se escolher uma jardineira, instale as mudas de forma mais espaçada, com pelo menos 30 cm de distância entre elas. Nesse caso, plante-o ao lado do orégano, pois este ajuda a afastar pragas;
– A erva precisa receber pelo menos quatro horas diárias de exposição ao sol para que fique sempre verdinha, com sabor e aroma acentuados. Ela também requer rega todos os dias;
– Dois meses após o plantio por sementes, já se pode fazer a primeira colheita. E as seguintes devem ser frequentes. Para cortá-lo, escolha os galhos com as maiores folhas.
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Rua Cidadã – Virada Sustentável
21/08/18
No dia 25 de agosto na Rua barão de Itapetininga nossos amigos estarão realizando mais um evento Rua Cidadã – 2018.
Participem!!!!!
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Horta Doméstica – O que plantar?
12/04/18
Fazer e cuidar de uma horta pode mudar completamente a sua relação com o alimento e a natureza.
Experimente.
As plantas companheiras podem ajudar umas as outras de diversas maneiras, seja na melhor ocupação do solo, na utilização mais eficaz da água ou luz e de nutrientes. E também pelo processo de alelopatia, que é a capacidade das plantas de produzirem substâncias químicas liberadas ao seu redor (pela chuva, sereno, raiz ou decomposição) que influenciam, favoravelmente ou não, o seu desenvolvimento e o de outras.
Além de plantas companheiras poderem aumentar a produtividade do seu jardim, há quem defenda que algumas combinações podem aumentar o sabor de plantas específicas.
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Horta Vertical
12/04/18
A horta vertical é uma alternativa para produção de verduras e legumes em locais de pouco espaço.
Aqui estão algumas ideias práticas sobre como cultivar suas culturas de forma vertical em pouco espaço. Quando começar a construir uma horta vertical, verá o quanto é fácil cultivar os seus próprios vegetais e quanto é fácil e prazeroso produzir o próprio alimento.
Mãos a obra!
