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MIT estuda grafeno para construção civil
29/05/18
Engenheiros do MIT criam material de construção 10 vezes mais forte que o aço estrutural
Uma equipe de investigadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) criou um novo material, de baixo peso, que é considerado o mais resistente de sempre. De acordo com o MIT, o novo material de construção foi obtido através da compressão e fusão de flocos de grafeno.
Com uma configuração geométrica espongiforme, o material tem 5% da densidade do aço e uma resistência à compressão e tração 10 vezes superior.
Apesar das excecionais propriedades estruturais do grafeno serem, há muito tempo, conhecidas, a sua utilização em elementos tridimensionais tem sido limitada pela dificuldade em traduzir o comportamento bidimensional, amplamente estudado e documentado, para o fabrico 3D.
De forma a ultrapassar esta lacuna, os investigadores do MIT analisaram o comportamento do material ao nível atómico, produzindo um modelo matemático que consegue traduzir com um grau de fiabilidade elevado, as observações experimentais.
A equipe conseguiu comprimir pequenos flocos de grafeno, através de uma combinação de calor e pressão, de forma a produzir estruturas estáveis, de geometria otimizada, que possuem uma grande área superficial em comparação com o seu volume.
O material tridimensional de grafeno é composto por superfícies curvas, meticulosamente dispostas de forma a maximizar a resistência à tração e compressão do elemento.
Embora o uso do grafeno seja um fator importante, ele não é determinante na obtenção de resistências elevadas, estando o comportamento mecânico dos elementos fabricados pelo MIT, principalmente dependente da organização geométrica atómica, pelo que a opção por outros materiais é igualmente possível.
De acordo com os investigadores, a disposição geométrica poderá até ser aplicada em elementos estruturais de grande escala, como os pilares ou tabuleiros de pontes de betão.
Outra das opções colocada pelos engenheiros norte-americanos, mais viável para o fabrico industrial do material, é o uso de partículas poliméricas ou metálicas para a construção do modelo inicial, sendo este revestido com grafeno através de deposição química a vapor. O processo seria finalizado através da sujeição dos elemento estruturais a um tratamento de calor e remoção física ou química do modelo, de forma a restar apenas a estrutura tridimensional de grafeno.
Fonte: https://www.engenhariacivil.com
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Jardim vertical customizado
11/03/12
O princípio da ideia é bem simples. Uma parede de alumínio 100% reciclado dobrável para encaixar copinhos de plástico que serve de jardineira vertical. O projeto foi realizado pelo designer turco Hakan Gürsu e batizado de Naturwall.
Mas o principal objetivo da parede não é movimentar o mercado de design e produtos feitos de materiais recicláveis. Gürsu criou um modelo de jardineira que pode ser customizado em qualquer ambiente, de forma sustentável, sem que seja preciso grande conhecimento.
A parede pode ser feita de papelão, madeira de demolição, acrílico ou alumínio reciclado, e principalmente copinhos descartáveis usados. Como na foto, os “vasinhos” são preenchidos com terra e as novas mudas dão nova vida ao ambiente.
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Mini Casa com materiais reciclados
20/02/11
Estudante Chinês desenvolve Mini Casa com Materiais Reciclados
Sabe-se muito bem que os preços dos imóveis nos centros das grandes cidades na China é altíssimo, tornando a moradia por lá quase inimaginável (pelo menos para a grande parte da população), mas um estudante chinês desenvolveu um mini casa sustentável e conseguiu contornar um problema que aflige quase 100% de todas as pessoas que trabalham no centro da cidade. Ele simplesmente construiu sua casa em frente ao seu trabalho, e isso tudo com materiais reciclados. Desta forma, não precisa enfrentar o trânsito pesado que consome grande parte do tempo de uma pessoa para se locomover para o trabalho.
Para economizar no transporte e com aluguel de uma casa, o designer Daihai Fei construiu uma pequena casa ecológica de forma grandiosa, bonita e aconchegante, tornando-se um mais novo belo exemplo do movimento Tiny House. A mini casa foi construida com materiais simples e encontrados facilmente em qualquer cidade: ela possui em sua estrutura uma armação de bambu e é coberta com sacos plásticos, material isolante que dura centenas de anos para se decompor na natureza.
Inspirado nos telhados gramados da Noruega, ele sabe que a grama possui a capacidade de proteger a casa retendo parte da água da chuva que vai para o interior e reduzindo também o calor que vem do sol. O interior da casa é simples, mas parece bem aconchegante, pois se você comparar com mini hotéis do Japão vai perceber que esta mini casa é um luxo só. Além da cama, a casa possui pia, iluminação através da energia solar e uma estante.
Parece muito confortável para uma construção temporária que utiliza materiais recicláveis, além de economizar tempo, pois ele trabalha em frente a sua casa, poupando horas no trânsito e muitas toneladas de CO2 com transporte público ou carro.
A ideia é bem legal, e até se parece com algumas construções em Superadobe vistas aqui no Brasil; porém, ao invés de utilizar barro socado, ele utiliza serragem para cobrir a armação de bambu. Com o adobe demora-se um pouco mais de tempo para se construir mas também é uma bela forma de construção.
O Painel solar é muito bem integrado ao telhado e foi um dos itens que mais custou, pois fazer um painel solar caseiro ainda é meio complicado de construir e uma solução prática foi comprar um já feito. Mas nada impede que alguém o faça para reduzir ainda mais o custo final da obra que neste caso custou apenas 6,400 yuan ou $ 960 dólares.
Este é apenas um dos inúmeros exemplos de construção simples, mas que forma um exemplo prático e ecológico de construção.
Fonte: http://www.dicasverdes.com/
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Cada vez mais, americanos preferem casas menores, dizem especialistas
05/10/10
Parece que o sonho Americano está cada dia menor…
pelo menos no que se refere ao tamanho da casa dos moradores do país mais consumista do planeta. Segundo uma enquete feita pelo Instituto Americano de Arquitetos, 57% dos profissionais da área notaram uma redução do tamanho das residências em 2010 – 44% a mais que em 2005, quando tamanho ainda era documento e as mega mansões ainda eram consideradas um bom investimento.
Quem também reforça a tese é a Associação Nacional de Construtoras dos EUA, que afirmou que o tamanho médio das casas caiu para 133 metros quadrados em 2009, 30 metro quadrados a menos que em 2007. Os dados apontam para uma tendência que ganha cada dia mais força no país conhecido pela idolatria à grandiosidade: casas menores e mais eficientes.
