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Habitação Ecológica
17/03/20
Habitação ecológica ultrapassa os modelos tradicionais com o foco total no papelão
Casa modular e flexível, concebida na Holanda, dá um banho quando o tema é inovação e sustentabilidade, sem esquecer do conforto
Parece mesmo não haver limite para a arquitetura, principalmente quando o assunto são construções sustentáveis. Uma verdadeira revolução tecnológica, acompanhada de uma profusão de boas ideias, invade o setor e resignifica o sentido do morar. Conceitos que poderiam ser tidos como simples, mas por outro lado são frutos de um trabalho dedicado, saem das pranchetas dos profissionais com a força necessária para se colocar positivamente no espaço, ao respeitar a natureza em todas as fases do processo.
É o caso desta casa modular e ecologicamente correta que um estúdio holandês acaba de apresentar ao mercado. Assinada e concebida pela Fiction Factory, de Amsterdã, a Wikkelhouse (em tradução livre, “casa embrulhada”) é formada quase por inteiro a partir do papelão, e pode ser personalizada em tamanho e função, conforme o desejo do usuário. Os autores do projeto têm expertise na atuação criativa com a arquitetura e o design de interiores, trazendo na bagagem uma experiência de quase 30 anos na área.
A estrutura é feita partindo de 24 camadas do material, de altíssima qualidade, que envolve um molde giratório com o leiaute de uma casa. Cada faixa é colada com uma super-cola ecológica que permite boa durabilidade e ótimo isolamento. Daí o mote para o nome da obra – a palavra holandesa ‘wikkelen’ significa ‘embrulhar’. O acabamento é especificado com uma camada impermeabilizante, além de painéis de madeira que preservam a habitação de intempéries.
Com um modelo três vezes mais sustentável e eco-amigável que uma casa convencional, a Wikkelhouse é toda formada por matérias-primas de baixo impacto ambiental. Ela é completamente reciclável, com componentes que possibilitam a desconstrução para o reaproveitamento infinito. A morada também não requer uma base de apoio – com cada segmento pesando apenas 500 quilos, pode ser alocada e conectada ao terreno em um dia.
A proposta é que a Wikkelhouse possa estar onde for a intenção do cliente. Uma vez concluída, cabe para ser transportada em caminhão ou navio para campos gramados, à praia, em prédios comerciais, içada para o telhado de edifícios, no jardim, com extrema flexibilidade, adaptando-se às necessidades particulares. A casa é feita para durar pelo menos 100 anos e os tipos de pintura no interior seguem as preferências de cada um. A morada pode servir como local de trabalho, de férias, de meditação, para a família, como ambiente para escritores ou músicos.
Constituída por módulos de 4,6 m de comprimento x 1,2 m de largura x 3,5 m de altura, a casa consegue crescer em tamanho de acordo com a demanda – sem limites pré-concebidos, a estrutura é capaz de atingir inclusive 127 partes na profundidade. Com frações inteligentes, a Wikkelhouse pode reunir quarto, salas de estar e jantar, apoio para escritório, cozinha, banheiro e chuveiro, além de janelas e acabamentos personalizáveis, e até lareira.
Oferecida por uma oficina em Amsterdã, por enquanto a casa só pode ser adquirida nos Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo, França, Alemanha, Reino Unido e Dinamarca.
Fonte: https://estadodeminas.lugarcerto.com.br
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Índia constrói casas resistentes a enchentes com materiais locais
09/12/19
Casas à prova de inundações
O estado de Kerala, no sul da Índia, que perdeu quase um milhão de casas em duas inundações desastrosas em 2018 e 2019, está tentando se adaptar às mudanças climáticas construindo casas resistentes a inundações.
Em dois anos, um sexto da população de 35 milhões de habitantes do estado foi afetado pelas inundações e 1,4 milhão delas teve que abandonar suas casas. Muitas casas frágeis foram destruídas e estão sendo reconstruídas do zero.
Percebendo que as inundações serão uma ocorrência cada vez mais regular no futuro, à medida que as mudanças climáticas continuarem a tornar o clima mais extremo, o plano é projetar e construir casas que possam suportar as inundações.
E, de acordo com os arquitetos pioneiros na área, elas devem ser construídas com materiais locais, como bambu, cal e lama.
“Estamos usando tijolos de barro entrelaçados, pilares feitos de bambu tratado, barro e concreto. Para reboco, usamos cascas de coco, bambu tratado e telhas de barro. O bambu é um substituto significativo do aço e tem uma resistência equivalente,” contou o arquiteto Gopalan Shankar.
Tecnologia habitacional de baixo custo
Shankar iniciou seu negócio sem fins lucrativos, o Habitat Technology Group, em 1987, como uma banda de um homem só.
Levou seis meses para ele conseguiu sua primeira encomenda, mas ele agora trabalha com 400 arquitetos, engenheiros e assistentes sociais, e possui 34 escritórios regionais e 35.000 trabalhadores treinados em toda a Índia.
No estado de Kerala, ele acaba de concluir a construção de 250 casas resistentes ao clima para as vítimas das enchentes.
O governo indiano tem um esquema que dá às pessoas um subsídio para reparar suas casas após uma enchente, mas as incentiva a construir de maneira a tornar as casas mais capazes de suportar impactos futuros.
“Em áreas propensas a inundações, quando há necessidade de residir lá, construímos a casa com o material disponível localmente que possa se mostrar eficiente. Os danos causados pelas inundações não afetam em larga medida o morador, tanto física quanto financeiramente,” disse Shankar.
Fonte: inovaçãotecnológica.com.br
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Casa Sustentável, Bio-saudável e Inteligente
25/02/18
Casas sustentáveis e baratas, além de resistentes e construídas em menos tempo. Esse talvez seja o ideal de muitos profissionais com foco em construção sustentável e que tenham como meta criar obras ecologicamente corretas, com conceitos que vão além dos já indispensáveis telhado verde e energia solar. E foi assim que nasceu a inédita casa sustentável brasileira, pronta em menos de uma semana e 25% mais econômica.
A ideia da “Casa Sustentável, Bio-saudável e Inteligente” de Campo Grande (MS), assim intitulada, veio de Kleber Karru, brasileiro que viveu na Espanha durante sete anos. Ciente da carência do Brasil para a construção de projetos de arquitetura sustentável, Karru firmou parceria com o morador espanhol Eugen Fudulu e com o OpenMS, laboratório europeu baseado em nanotecnologia, dando início ao projeto.
Com arquitetura que, aparentemente, se assemelha ao projeto de uma residência comum, a casa sustentável impressiona pela resistência e rapidez com que foi construída. Seis dias foi o tempo total que a obra levou para ser finalizada – partindo de uma alicerce pronto – e, mesmo em um país que não sofre com fenômenos naturais de grandes proporções, a casa ecológica resiste a terremotos de até nove graus na escala Richter e ventos de 300 quilômetros por hora.
O método usado na criação da original casa sustentável também se destaca: foi empregada a chamada nanotecnologia, técnica relativamente nova que se baseia na concepção de materiais e estruturas a partir de átomos. A tecnologia é uma das responsáveis pelo barateamento da residência em até 25% em relação à construção de casas tradicionais, já que a máquina que fabrica seus componentes não desperdiça materiais. Além disso, bastam quatro funcionários para “montar” sua estrutura.
Mas o que a torna a casa ecologicamente correta?
O máximo aproveitamento do ar, água e energia foi o foco do projeto campo-grandense. Um dos principais itens da casa sustentável que provam o conceito de sustentabilidade na construção civil é seu purificador, com capacidade de filtrar a água antes que chegue nas torneiras. Estrutura própria para teto solar e equipamento de ar capaz de eliminar as bactérias dos ambientes também chamam a atenção pela eficiência, economia e modernidade.
Quanto ao isolamento acústico e térmico da residência, ambos ganham em desenvolvimento sustentável, graças às paredes de espuma e fios de vidro internos e externos que dispensam o uso de ar-condicionado e ainda tornam a temperatura da casa mais agradável. Como se não bastasse, os materiais resistem à ação de cupins, fogo e umidade e a estrutura, quando totalmente instalada, permite ao morador aplicar o acabamento e revestimentos que quiser.
O futuro da primeira casa sustentável brasileira
Inaugurada no fim de 2015 e criada inicialmente apenas como um protótipo, a casa sustentável de Campo Grande passou a ter modelos comercializados em abril deste ano, período em que a indústria responsável pelo projeto instalou-se no Brasil. Os próximos passos de seus idealizadores é fechar parcerias com o governo do Estado para que a população tenha acesso a outros projetos de alta qualidade e baixo custo, como foi o da inédita residência ecológica.
O objetivo dos sócios é entregar até 30 habitações populares sustentáveis por mês, o que também geraria mais empregos à região. Em entrevista ao jornal Correio do Estado, Kleber Karru afirmou que isso pode ser uma realidade, pois o número de pessoas trabalhando aumentaria. “Com equipes de trabalho divididas por funções, fazemos uma casa por dia. Nesse caso, uma equipe faria o radier, outra montaria a estrutura e outra seria responsável pelo revestimento e acabamento final”, observou.
Fonte: http://www.temsustentavel.com.br/primeira-casa-sustentavel-do-brasil/
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Habitação Saudável
16/01/18
A precariedade habitacional, deterioração da qualidade de vida, impacto na saúde de ambientes insalubres e o distanciamento da comunidade científica da realidade comprovam a necessidade de aumentar a eficácia e eficiência das políticas públicas de saúde. Para isso, foram feitos acordos, estabelecidas alianças e propostas estratégicas para concentrar esforços e recursos a partir das potencialidades das instituições acadêmicas e públicas envolvidas com as questões de saúde e habitação.
Neste contexto se inclui a proposta da incorporação do conceito de habitação saudável da RBHS com a política pública de saúde, a partir de seu grande número de pontos afins.
Vale a pena ler o artigo Habitação saudável no Programa Saúde da Família (PSF): uma estratégia para as políticas públicas de saúde e ambiente.
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/
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Habitação Saudável – Agente da Saúde
02/01/18
Mais do que bonita e sustentável, a habitação saudável deve ser pensada como ferramenta fundamental, para promoção de saúde e qualidade de vida. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), habitação saudável é um agente da saúde dos moradores e seus usuários ao levar em conta o impacto das construções sobre a nossa vida.
De acordo com a Carta de Otawa;
” As condições e os recursos fundamentais para a saúde são: Paz – Habitação – Educação – Alimentação – Renda – ecossistema estável – recursos sustentáveis – justiça social e equidade.”
Os três elementos determinantes da saúde – a biologia humana, o meio ambiente e estilos de vida – tem na habitação, as principais causas de enfermidades e morte.
Alguns fatores levam à precarização das condições de saúde, principalmente em comunidades carentes, entre eles, a alta densidade populacional, a falta de ordenação urbana, a inadequação das habitações e a falta de infra-estrutura básica urbana, principalmente a sanitária.
De acordo com Carlos Barceló Perez, secretário executivo da Red Interamericana de Vivienda Saludable e pesquisador do Instituto Nacional de Higiene, Epidemiologia y Microbiologia (Inhem) de Cuba,
“A habitação não é apenas o espaço físico. Habitação é o uso que se dá ao espaço em que as pessoas convivem. Portanto, escola, bairro, local de trabalho, entre outros são todos espaços que devem ser vistos como determinantes da saúde. A habitação é o cenário no qual se deve desenvolver funções básicas para a vida humana, como proteção biológicas e sociais da natureza dos indivíduos, produção e reprodução da vida material e imaterial dos indivíduos. Condição de desenvolvimento sustentável é a saúde como um todo, envolvendo questões biológicas, públicas, ambientais e do ecossistema, ou seja, é a existência do homem em seu pleno potencial como indivíduo, sociedade e como uma espécie integrante de cenários históricos.”
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o conceito de habitação saudável se aplica ao desenho da moradia, ao território geográfico e social em que a habitação se assenta, aos materiais usados para sua construção, à segurança e qualidade dos elementos, ao processo construtivo, à composição espacial, à qualidade dos acabamentos, ao contexto global do entorno (comunicações, energia, vizinhança) e à educação ambiental e em saúde de seus moradores sobre estilos e condições de vida.
Existem uma serie de Normas, Leis, Selos… que definem a Habitação Saudável, ou um conjunto de aspectos que interfeririam na qualidade de vida e na comodidade dos moradores, bem como na satisfação de suas necessidades físicas, psicológicas e socioculturais. Entre elas, conforto ambiental: luminoso, térmico, acústico e táctil; segurança do usuário e salubridade domiciliar e do seu entorno.
Entre os principais fatores de risco à saúde ambiental e humana na habitação temos: existência umidade devido à falta de acabamento e / ou presença de infiltrações; insolação (incidência de raios solares nos ambientes internos da moradia durante o dia todo devido à deficiência de cobertura); existência e acúmulo de lixo ou descarte inadequado; falta de instalações sanitárias adequadas e existência de contaminantes de origem química, biológica e radiações devido aos materiais construtivos e acabamentos empregados no ambiente construído.
Toda essa pesquisa é fundamental para nortear novos projetos, e colocar a questão da Saúde no Partido e Conceito Arquitetônico.
No entanto existem alguns milhões de casas sem condições de habitabilidade, penduradas em morros, beira córregos, ao lado de aterro sanitário… casas construídas com restos de madeira, cobertas com lonas e pedaços de telhas de amianto, com esgoto deslizando no meio da “rua”, sem janelas ou qualquer tipo de ventilação.
Como adequar todas essas regras a essa realidade?
A partir deste ano nós da recriar, vamos iniciar um trabalho junto a comunidades, para que juntos, possamos encontrar a resposta para essa questão. Contamos com nossos colegas arquitetos e engenheiros para nos auxiliar nesse sonho.
Arq. Míriam Morata Novaes
Vivienda Saludable: De cara a Rio+20
Este tema, já reconhecido como preocupação mundial, porém ainda não muito difundido, ganhou um documento desenvolvido pela Rede Interamericana de Habitação Saudável: Vivienda Saludable: De cara a Rio+20
O documento foi desenvolvido pela Red Interamericana de Vivienda Saludable com o apoio da Opas. O texto teve a participação de Cuba, Buenos Aires, Paraguai e Brasil.
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RECRIAR na Faculdade Anhanguera
16/11/17
Dia 9 de novembro estivemos na Faculdade Anhanguera, a convite do coordenador do curso de Arquitetura professor Tiago Esteves, para conversarmos com os alunos sobre Arquitetura Sustentável – “A casa do futuro terá sensores e Horta.”
Agradecemos o convite e o respeito com que todos receberam nosso trabalho.
Obrigada e até a próxima.
Arq. Míriam
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Habiterra – Bloco mexicano
28/04/17
Habiterra – O Sistema Construtivo Mexicano de Baixo Custo
Um novo setor da construção surge, desenvolvendo novos sistemas construtivos que buscam não apenas reduzir os custos e tempo da obra, mas também solucionar o problema da habitação nas regiões menos favorecidas do México. A partir da inovação nas técnicas construtivas já conhecidas, empresas nacionais de aventuram em mercados internacionais propondo novos modelos de construção com os mesmos insumos, maior resistência estrutural e mais conforto, introduzindo materiais inteligentes adaptáveis a qualquer necessidade construtiva.
Como parte deste setor emergente, Juan Manuel Reyes da Armados Omega e o arquiteto Jorge Capistrán desenvolveram um novo sistema construtivo de baixo custo e que reduz em 50% o tempo de construção, a partir de um simples módulo de blocos que não requer o uso de misturas aglutinantes ou mão de obra especializada.
O processo de fabricação dos blocos utiliza métodos de produção à base de madeira reciclada e baixo consumo de água.
O Habiterra tem a pretensão de substituir o bloco de concreto convencional. Seu desenho permite um intertravamento que dispensa o uso de argamassa para assentamento e também garante um correto alinhamento e prumo. Diante disso a fabricante garante que pode aumentar a produtividade em até 10 vezes, mesmo utilizando uma mão de obra não qualificada.
Também pode-se destacar que os reforços armados ou grauteamento são de fácil execução, devendo ser posicionados nas interseções de alvenaria e a cada 120cm, utilizando barras de aço posicionadas através das seções vazadas do próprio bloco. Isso acaba dispensando a utilização de fôrmas e equipamentos pesados.
A montagem dos blocos gera um módulo preciso de 40x40cm e a arquitetura deve ser adaptada à isso. Por outro lado o número de tipos de blocos é reduzido, assim como a necessidade de cortes para adaptação.
Os blocos são de baixo peso (metade de um bloco de concreto padrão), o que melhora a trabalhabilidade, reduz o risco de acidentes e lesões laborais.
Segundo uma análise da fabricante, uma equipe de 1 pedreiro e 2 serventes pode assentar entre 150 a 300 blocos de concreto por dia, enquanto em um experimento que fizeram em uma casa de 47 m2 na cidade de Puebla no México, conseguiram atingir a impressionante marca de 1.200 blocos assentados por dia, por equipe.
A tipologia de fundação para o sistema é uma espécie de radier nervurado, utilizando blocos de poliestireno expandido (isopor) para formação dos vazios estruturais, treliças (para vigas) e malhas (para capa) de aço em conjunto com o concreto, para formar as seções resistentes. A tubulação de serviço deve ser passada como no sistema convencional, tanto na fundação quanto nas paredes.
A cobertura utiliza painéis de vigas treliçadas e também poliestireno expandido, que podem ser facilmente posicionados acima da superestrutura para posterior concretagem e cimbramento reduzido.
As paredes devem ser impermeabilizadas dos dois lados (interno e externo) utilizando matriz cimentícia ou liga-acrílica reforçada com fibras. A proprietária do sistema garante que a ausência de argamassa no assentamento reduz significativamente os problemas de patologias causadas pela umidade.
A grande vantagem do sistema seria a significativa redução do cronograma de execução da superestrutura: dois dias para o levantamento de todas a alvenaria estrutural e um dia para a cobertura.
Fontes: http://construindoo.com e http://www.archdaily.com.br/
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11/01/17
Algumas questões são fundamentais para entender um pouco a respeito da casa e do futuro – dois conceitos que mudam a cada novidade tecnológica.
A primeira questão é “Qual a quantidade de pessoas que a Terra consegue abrigar e alimentar? ”
A segunda é “Como construir casas e produzir alimentos para uma população de 7 bilhões de pessoas sendo que a tendência da população mundial está sendo dobrar a cada 35 anos aproximadamente? ”
A terceira é “Como abrigar toda essa população em uma moradia adequada, na qual o cidadão possa ter atendidas as suas necessidades básicas e fundamentais de subsistência, com dignidade e sem causar danos ao planeta? ”
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03/12/16
A problemática ambiental urbana deve ser o elemento capaz de unificar todas as ações urbanísticas, nos mais diversos setores, em torno de um único desafio: construir cidades ambientalmente e socialmente justas para as nossas próximas gerações.
Quais são então as perspectivas que se apresentam para responder a esse desafio? Qual a possibilidade de mudar tais paradigmas e, sobretudo, de encontrar caminhos que respondam às especificidades do nosso crescimento? Qual o papel, nesse processo, dos profissionais urbanos, dos agentes empreendedores, dos poderes públicos nas diferentes esferas de governo, da própria sociedade? São essas algumas das questões que este documento procura responder.
Fonte: http://www.mma.gov.br/
