ATA RECRIAR.COM.VOCÊ
03/03/15
Hoje demos entrada no Cartório para registro da Ata da última Assembleia para desligamento de alguns membros, mudança de endereço da nossa sede e admissão de Amanda Novaes Massari como nossa 2a. Secretária.
A Assembleia ocorreu em fevereiro de 2014, foi para registro hoje 03/03/2015.
Agradecemos os membros que estiveram conosco até hoje e estaremos sempre de braços abertos para recebe-los.
Amanda seja bem-vinda e conte conosco!
ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DA
“RECRIAR.COM.VOCÊ”
Aos 9 de fevereiro de 2014, por convocação da presidente MIRIAM MORATA NOVAES, realizou-se a Assembleia Geral para oficializar o desligamento de alguns, conforme solicitação feita através de e-mail para a presidente MIRIAM MORATA NOVAES; Alteração do endereço da sede e Eleição da nova diretoria.
A Assembleia teve início às 14:30 horas, na nova Sede Recriar à Avenida Manuel Antonio Gonçalves, 549 – Jardim Guançã – São Paulo/SP; CEP: 02152-000, em que a presidente MIRIAM MORATA NOVAES tomando a palavra, compôs a mesa, convidando a mim, secretária VALÉRIA DE SALLES HERNANDES para secretariar os trabalhos a serem executados na mesma.
Estiveram presentes: Miriam Morata Novaes, Valéria de Salles Hernandes, Ana Maria Morata dos Santos, Marivalda Legati Gonçalves, Cláudia Morata Alves, Isabel de Freitas, Amanda Novaes Massari e Emilio Carlos Gonçalves.
Em seguida, convidou a todos os presentes para assinatura da lista de presença.
Em seguida iniciou-se a eleição para os cargos da diretoria, ficando definido que a partir desta data, com a aprovação dos membros presentes, permanece a mesma diretoria:
MIRIAM MORATA NOVAES, Brasileira, solteira, arquiteta, portadora do RG nº. xxx SSP/SP e do CPF nº. xxx permanece no cargo de Presidente;
CARLA GONÇALVES BOSCATO DE CASTRO, Brasileira, casada, educadora, portadora do RG nº. xxx SSP/SP e do CPF nº. xxxx permanece no cargo de Diretora Vice-Presidente;
BEATRIZ MORABITO, Brasileira, casada, tradutora, portadora do RG nº xxxx SSP/SP e CPF/MF nº xxxx permanece no cargo de Diretora 1ª. Tesoureira;
Marivalda Legati Gonçalves, Brasileira, casada, cirurgiã dentista, portadora do RG nº xxxxx SSP/SP e CPF/MF nº xxxxx permanece no cargo de Diretora 2ª. Tesoureira.
O seguinte membro foi admitido:
AMANDA NOVAES MASSARI, Brasileira, casada, bacharel em Direito, portadora RG. nº xxxx SSP/SP, inscrita no CPF/MF sob o n.° xxxxx, residente e domiciliada na Rua xxxxxxxxxxx – São Paulo/SP, assume o cargo de 2ª. Secretária.
Os seguintes membros solicitaram o desligamento da recriar.com.você, através de e-mail enviado para a presidente MIRIAM MORATA NOVAES:
– CLÁUDIA MORATA ALVES – Brasileira, solteira, nutricionista, portadora RG. nº xxxxxxxx SSP/SP, inscrita no CPF/MF sob o n.° xxxxxxxxxx, residente e domiciliada na Rua xxxxxxxxxxx cidade de São Paulo/SP.
– GINA CARLA RUSSO – Brasileira, divorciada, advogada, portadora RG. nº xxxxxxxx SSP/SP, inscrita no CPF/MF sob o n.° xxxxxxxxxx, residente e domiciliada na Rua xxxxxxxxxxx cidade de Mairinque/SP. Deixa o cargo de 2ª. Secretária.
– AGUINALVA FERREIRA TELES RIBEIRO – Brasileira, casada, auxiliar administrativo, portadora do RG nº xxxx SSP/SP e CPF/MF nº xxxxxx, residente à Av. xxxxxxxxxxxxxx – Caieiras/SP.
– AILZA FERREIRA DE SOUZA – Brasileira, casada, auxiliar administrativo, portadora do RG nº xxxxx SSP/SP e CPF/MF nº xxxxxxx, residente à Av. xxxxxxxxxx – Caieiras/SP.
A sede da Recriar que era à Rua Tutóia, 387 apto 61 – São Paulo – SP; passa a ser na Avenida Manuel Antonio Gonçalves, 549 – Jardim Guançã – São Paulo/SP; CEP: 02152-000.
Terminada a eleição, ficando sob a responsabilidade da Diretoria, a regularização da documentação junto aos órgãos competentes. Antes do encerramento, em que MIRIAM MORATA NOVAES tomando a palavra e nada mais havendo a ser tratado encerrou a Assembleia às 19 horas e eu VALÉRIA DE SALLES HERNANDES, secretaria em exercício, lavrei a presente ata e submeto a aprovação de todos.
São Paulo, 09 de fevereiro de 2014.
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Cuidados no reaproveitamento da água da chuva
02/03/15
Apesar de ser uma técnica relativamente simples, o aproveitamento de água da chuva possui requisitos mínimos que devem ser respeitados para garantir o funcionamento do sistema e, principalmente, para assegurar a qualidade dos volumes coletados.
O telhado ou a laje de cobertura da edificação funcionam como área de captação. “Jamais deve-se fazer a captação a partir de pisos”, explica o pesquisador Luciano Zanella, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT).
Calhas e tubos direcionam facilmente as águas até um reservatório, mas é preciso prever um sistema de tratamento, cuja complexidade vai depender dos usos pretendidos.
Em alguns casos, pode-se pensar em uma rede de distribuição da água para pontos de consumo de água não potável, caso das bacias sanitárias. Em edificações já construídas, entretanto, é indicado optar por sistemas simplificados, uma vez que o custo de novas instalações hidráulicas prejudicará a viabilidade financeira do projeto.
Dois aspectos não podem ser ignorados: o espaço disponível para a instalação do reservatório e, quando a intenção for instalá-lo sobre a laje de cobertura, a capacidade da estrutura para suportar o peso adicional. “A carga extra de um reservatório cheio de água pode não ser suportada por alguns tipos de construção”, ressalta Zanella.
A capacidade de reservação deve levar em conta a demanda por água não potável. O número de usuários e seus hábitos de consumo, além das diversas aplicações que essa água pode ter na edificação, como limpeza de pisos e rega de jardins, também precisam ser levados em conta.
Tratamento da água de chuva
É imprescindível, alertam os pesquisadores do IPT, desprezar as primeiras chuvas. São elas que vão arrastar os poluentes presentes no ar e lavar a sujeira acumulada na área de captação. As recomendações técnicas indicam um descarte em torno de um a dois litros de água da primeira chuva para cada metro quadrado de telhado. Assim, se a cobertura tem 20 metros quadrados, é necessário desconsiderar um volume entre 20 e 40 litros.
Um sistema mínimo de tratamento das águas pluviais envolve não somente o descarte das primeiras águas, mas a remoção dos sólidos, como folhas, galhos e areia, por meio da utilização de filtro ou tela. “É recomendada a desinfecção com compostos de cloro, quando existir a possibilidade de contato da água com a pele do usuário ou quando o tempo de armazenamento for longo,” esclarece o pesquisador Wolney Castilho Alves.
Sistemas permanentes de aproveitamento da água da chuva, instalados com o objetivo de suplementar o abastecimento para fins não potáveis, demandam sistemas mais complexos de tratamento. É possível encontrar no mercado filtros e componentes de desinfecção que devem ser empregados nesses casos. É exigido, para sistemas de uso integrados à edificação, um projeto elaborado por profissional devidamente habilitado.
Armazenamento de água
A qualidade da água está diretamente relacionada com o seu armazenamento. Por isso, é fundamental manter o reservatório com tampa e com quaisquer aberturas fechadas para evitar a proliferação de mosquitos ou mesmo a contaminação da água pela entrada de ratos ou insetos.
Além disso, o reservatório deve ser protegido de impactos e da luz solar, e também se deve prever uma saída de fundo no reservatório que propicie sua limpeza, quando for necessária. Os pesquisadores do IPT alertam ainda para a importância de manter o reservatório longe do acesso de crianças para evitar acidentes.
O mais comum é utilizar a água de chuva para a rega de jardins e plantações, lavagem de carros e pisos e também em descargas de bacias sanitárias. Em condições anormais de abastecimento, desde que se mantenha a forma adequada de coleta, tratamento e armazenamento, é possível considerar o uso para lavagem de roupas, louças e para o banho.
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Orfanato de bambu para crianças refugiadas na Tailândia
12/02/15
Desde que os conflitos armados, que envolvem questões etnias e políticas, passaram a ser constantes na região de Mianmar/Birmânia, localizada próxima a Tailândia, grande parte da população optou por refugiar-se no país vizinho para sobreviver. Além da Tailândia, outras regiões próximas foram abrigadas por cerca de 160.000 refugiados.
No meio a tantas iniciativas de ajuda, para quem perdeu tudo o que tinha em meio à guerra, a que mais se destacou foi a criação de um orfanato feito de bambu. Apelidado de “Casa de borboletas”, o projeto foi desenvolvido pelo escritório de arquitetura TYIN tegnestue.
A visão inicial dos arquitetos responsáveis foi a de ajudar e criar condições dignas e confortáveis de moradia, além de intervir para prejudicados e favorecer a socialização e um crescimento saudável aos jovens. As habitações são pequenas e individuais, desenvolvidas para abrigar até 24 crianças.
O estilo da arquitetura é para que o projeto seja, acima de tudo, sustentável, para que não deixe resíduos no local onde foi construído. Por isso optaram pelo bambu, pois a malha feita com este material facilita a entrada de luz e torna o ambiente eficientemente energético. Para prevenir a umidade, a base onde os dormitórios foram construídos são feitas de concreto e elevadas acima do solo.
O orfanato está localizado em uma pequena aldeia, que fica na fronteira entre Tailândia e Birmânia, o local foi estrategicamente calculado para sua construção. Além de proporcionar uma vista excelente para as montanhas da região, o local é longe de qualquer conflito ou índice de guerra.
Fonte: Arquitetura Sustentável
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Vikings e Arquitetura Sustentável
31/01/15
Há cerca de 1.000 anos, os vikings já construíam vilas inteiras cobertas por telhados verdes
Quando pensamos em Vikings, a primeira imagem que nos vem a cabeça é a de um exército de guerreiros ferozes usando armas e capacetes com chifres. Mas você sabia que esses famosos escandinavos também foram grandes construtores de telhados verdes?
As fotos que vemos são reconstituições do que seria a arquitetura sustentável viking praticada muitos séculos antes da utilização de terraços jardins na arquitetura moderna ou dos parâmetros de sustentabilidade do LEED. As edificações tradicionais ficam localizadas em L’Anse aux Meadows (“Caverna das águas vivas”), no extremo norte da ilha de Terra Nova, no Canadá. O vilarejo se trata de um sítio arqueológico declarado como Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1978, que reúne alguns exemplos de como as cidades do povo nórdico eram formados.
L’Anse aux Meadows, que quase pode passar despercebida aos olhos de um observador devido a sua camuflagem natural, já foi uma pequena cidadela movimentada com oito edificações construídas pelos vikings há pelo menos cinco séculos antes da chegada de Cristóvão Colombo ao continente americano. Como as construções originais datam um período muito antigo, foram erguidas reconstruções a partir de estudos históricos e arqueológicos, e vestígios encontrados no local. Segundo essas pesquisas, as casas eram feitas com pedras e madeiras locais e seus telhados eram cobertos por vegetação gramínea que servia como um isolante natural.
Atualmente, o sítio é aberto a visitação e dentro das casas são expostos objetos utilizados pelos vikings.
Fonte:http://inhabitat.com
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O caminho para a dignidade até 2030
28/01/15

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Soleta zero energia – casa sustentável
24/01/15
A Soleta ZeroEnergy é uma residência sustentável e tecnológica construída na Romênia. O modelo, desenvolvido pela Fundação Capra Justin para Invenção e Tecnologias Sustentáveis, mostra que é possível mesclar técnicas antigas e novas para reduzir o impacto ambiental de uma construção.
“Acreditamos que as coisas são muito mais simples. Existem soluções tradicionais para quase todos os ‘problemas’ de nossas casas, precisamos apenas reinventá-las nas condições atuais”, diz o site do projeto. A Soleta é uma residência pensada para reduzir ao máximo o consumo de energia, ao mesmo tempo em que é abastecida, na maior parte, por fontes renováveis.
Para alcançar este objetivo, os arquitetos contaram com sistemas de monitoramento energético, que controlam automaticamente o consumo e podem ser gerenciados por smartphones. Além disso, a casa é equipada com placas fotovoltaicas e coletores solares, que aproveitam a energia do sol para produzir eletricidade e aquecer a água.
Em termos de eficiência energética, a casa ainda conta com sistema de recuperação de calor. A iluminação da casa é feita com lâmpadas de LED e em um formato inteligente, com monitores de presença, que evitam o desperdício.
Outro diferencial da estrutura é o fato de não possui paredes externas. O próprio telhado cobre toda a casa e se estende até o chão. Segundo o site do projeto, este formato aumenta a iluminação natural, otimiza a proteção contra o vento e barateia a obra.
A madeira foi um dos principais materiais usados na construção, que também conta com muito vidro, para valorizar a iluminação natural. A matéria-prima foi, em sua maioria, obtida localmente e o projeto foi pensado para ter custos reduzidos.
A gestão adequada da água também é fator importante nesta residência. A Soleta conta com um sistema de captação da água da chuva e tratamento, para que o recurso seja reaproveitado na estrutura da casa, evitando desperdício e gastos constantes. Além de todas essas soluções, a casa ainda pode ser facilmente ampliada sem que grandes mudanças em sua estrutura sejam feitas.
Fonte: http://www.soleta.ro/Acasa
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Brasileiro desenvolve sistema natural para tratamento de esgoto
24/01/15
Um dos grandes problemas de áreas rurais por todo o país é a falta de acesso a sistemas de tratamento de esgoto. Em consequência disso, muitas comunidades acabam despejando dejetos sem tratamento em áreas de mananciais. Diante desta dificuldade, o engenheiro ambiental Jonas Rodrigo dos Santos desenvolveu um sistema natural, que retira a maior parte das impurezas e evita a contaminação da água.
A experiência foi feita em Capanema, na área rural do Paraná, e o sistema foi tão bem sucedido que recebeu destaque em um dos concursos realizados pela Agência Nacional de Águas (ANA). A situação do local é semelhante à de muitas regiões brasileiras que não estão conectadas às redes de distribuição de água e não possuem qualquer estrutura para o saneamento básico.
Antes da instalação do sistema, todos os esgotos e dejetos produzidos na propriedade do sr. Denilson José dos Santos eram despejados em uma fossa negra sem qualquer tratamento. De acordo com o engenheiro responsável pelo projeto, o reservatório não possuía isolamento ou contenção. Em consequência, os resíduos contaminavam o solo, os recursos hídricos e ainda colaboravam para o desenvolvimento de vetores.
Com a instalação da pequena central de tratamento, os dejetos humanos e de 12 suínos pertencentes à propriedade passaram a ser tratados. O sistema conta com cinco fases de limpeza: fossa séptica e tanque de zona de raízes, que é dividido em filtro de pedras grossas, filtro de pedra brita, filtro de pedrisco e carvão ativado. Para potencializar ainda mais o processo, foram utilizadas plantas para a purificação, como bananeiras e taiobas.
Os resultados obtidos foram satisfatórios. Após passar pelo processo de limpeza, a água residual alcançou um nível alto de qualidade. Ao chegar no sistema o efluente possuía 8.381 miligramas de material sólido por litro. Ao final do tratamento eram apenas 170 miligramas por litro. A quantidade de fósforo, amônia e coliformes termotolerantes também foram mínimas.
Conforme apresentado pelo engenheiro, a capacidade de purificação obtida pelo sistema foi altamente eficiente. Após passar pelo processo, o engenheiro garante que o efluente final pode ser liberado em rios, córregos ou lagos, sem causar contaminação, pois as suas qualidades são muito semelhantes a das águas dos mananciais. Outro diferencial do sistema é a sua aparência. Semelhante a um jardim, ele pode facilmente ser integrado à paisagem local.
Fonte: http://ciclovivo.com.br
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Horta inteligente
24/01/15
As hortas urbanas são cada vez mais comuns em todo o mundo. Diante disso, um grupo de empresários desenvolveu um sistema de plantio inteligente que facilita o cultivo nas grandes cidades, onde as pessoas têm pouco espaço e pouco tempo.
Apelidado de GrowBed, o sistema foi desenvolvido pela Noocity, empresa criada pelos portugueses José Ruivo e Samuel Rodrigues, em parceria com o brasileiro Pedro Monteiro. O equipamento é simples, mas a lógica por trás dele é altamente eficaz.
A estrutura modular tem como principal diferencial o sistema de sub irrigação (SIP). De acordo com a empresa, este é o método mais eficaz para o cultivo de alimentos em solo e especialmente indicado para a agricultura urbana. A GrowBed foi desenvolvida para fornecer ventilação e água diretamente para as raízes das plantas, reduzindo o estresse hídrico e aumentando a produtividade.
Para alcançar este objetivo, o sistema conta com um reservatório de água, de aproximadamente seis centímetros, localizado no fundo da cama de cultivo. Alternado com ele estão as zonas de capilaridade, compartimentos preenchidos com argila expandida para possibilitar a passagem da água para a zona de cultivo. O segundo nível é composto pelas caixas de ar. Elas possuem um centímetro de altura e se estendem por toda a área da cama de cultivo, garantindo oxigenação constante para as raízes.
A maior facilidade desta estrutura é o controle sobre a quantidade de água usada no cultivo. Por contar com um reservatório, é possível garantir a qualidade do plantio mesmo que a rega leve três semanas para ser refeita. Ideal para pessoas que viajam e precisam manter a qualidade de suas plantinhas. Mesmo assim, o melhor é que elas sejam cuidadas em intervalos de três a cinco dias.
O GrowBed possui diversos tamanhos, o que o torna ideal para espaços pequenos e até mesmo para ser instalado dentro de apartamentos.
Saiba mais – http://www.noocity.com/pt/produtos/
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Cimento e concreto ficam mais verdes e mais fortes
24/01/15
Emissões do cimento
O cimento e o concreto são os materiais de construção mais usados em todo o mundo.
Apesar de produzirem um material eficiente e barato, contudo, as cimenteiras são responsáveis por quase um décimo das emissões de gases de efeito estufa geradas por toda a indústria.
Agora, uma nova técnica permite não apenas reduzir essas emissões a menos da metade, como também produzir um cimento mais forte e mais durável.
A técnica foi idealizada quando Abdolhosseini Qomi e seus colegas do MIT, nos Estados Unidos, debruçaram-se sobre uma análise detalhada, em nível molecular, da complexa estrutura do concreto, que é uma mistura de areia, brita, água e cimento.
Como o cimento é fabricado
O cimento é fabricado cozinhando um material rico em cálcio – geralmente calcário – misturado a um material rico em sílica – geralmente argila – a temperaturas de 1.500 graus Celsius, produzindo uma massa dura chamada clínquer.
Depois de sair do forno e esfriar, esse clínquer é moído até se transformar em pó – o cimento.
No cimento comum, a proporção cálcio/sílica varia entre 1,2 e 2,2, com 1,7 sendo aceito como o padrão da indústria. Mas as estruturas moleculares resultantes de cada proporção nunca haviam sido comparadas em detalhe.
A nova análise sugere que a redução da proporção de cálcio em relação à sílica produz um concreto mais forte e reduz muito as emissões de CO2 durante todo o processo, já que essas emissões são geradas sobretudo pela descarbonatação do calcário.
Como o cimento deverá ser produzido
Segundo Qomi e seus colegas, a mistura ideal de cálcio e sílica deve ficar em uma relação de 1,5 porque, nesse ponto, o material pode atingir “duas vezes a resistência do cimento normal em termos de resistência mecânica à fratura”.
Conforme a proporção dos dois materiais varia, a estrutura molecular do clínquer passa de uma estrutura cristalina altamente ordenada para uma estrutura desordenada, do tipo vítrea.
Como o material produzido na relação 1,5 tende mais à estrutura vítrea do que à estrutura cristalina, os pesquisadores afirmam que o concreto será mais resistente a fraturas porque “não há tensões residuais no material”.
Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br
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Cozinha do futuro já está pronta
24/01/15
Integração de tecnologias
Uma equipe da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, está conduzindo um projeto de três anos para construir uma “casa do futuro”.
Mas talvez não seja preciso esperar o futuro: a equipe descobriu que praticamente tudo o que imaginaram em termos de funcionalidade, economia de energia, opções ambientalmente amigáveis e alta tecnologia já existe, e só está sendo necessário juntar tecnologias que foram criadas isoladamente.
“O futuro é agora. A tecnologia está aqui agora. Ela apenas ainda não foi totalmente integrada,” confirma o professor Denis Gracanin, líder do projeto FutureHAUS.
Gracanin e seus colegas começaram pela cozinha, onde estão os maiores desafios para atender a novos padrões no campo da energia e do meio ambiente. Mas as estrelas do projeto são a integração com os aparelhos computacionais e a troca de informações.
Cozinha do futuro
Uma câmera dentro do forno permite que a dona de casa acompanhe seu assado de qualquer parte da casa – e mesmo de fora, pelo telefone celular. A geladeira, por sua vez, detecta e avisa quando os produtos estão acabando ou se aproximando da data de validade.
Os tradicionais azulejos da parede foram substituídos por uma tela aparentemente grande demais apenas para mostrar receitas – com a ressalva de que ainda não se tem notícia de uma tela à prova de gordura.
A bancada de trabalho de vidro transforma-se em fogão, graças a queimadores de convecção montados sob ela.
E tudo funciona com toques – como os toques sobre a tela do celular – ou gestos, dos controles da tela, do fogão e da geladeira, até o abrir e fechar das gavetas.
Cozinha modular
A cozinha, a exemplo do que deverá ocorrer com os demais cômodos da FutureHAUS, está sendo projetada para ser encaixada pronta na casa, permitindo que os donos especifiquem as dimensões precisas e as funcionalidades que desejam, e sua cozinha chegue pronta, sendo necessário apenas encaixá-la na estrutura principal da casa.
A equipe ressalta que o objetivo é construir uma casa com o máximo de tecnologia e de comodidade possíveis – e não torná-la barata.
Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br
