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A Terra é o nosso Lar
31/03/20
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.
Terra, Nosso Lar
A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida.
A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.
Carta da Terra
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Feliz 2018
29/12/17
Nós da recriar agradecemos a todos que estiveram conosco, construindo nosso sonho.
Para 2018 nós te desejamos:
Eu te desejo vida, longa vida
Te desejo a sorte de tudo que é bom
De toda alegria, ter a companhia
Colorindo a estrada em seu mais belo tom
Eu te desejo a chuva na varanda
Molhando a roseira pra desabrochar
E dias de sol pra fazer os teus planos
Nas coisas mais simples que se imaginar
E dias de sol pra fazer os teus planos
Nas coisas mais simples que se imaginar
Eu te desejo a paz de uma andorinha
No voo perfeito contemplando o mar
E que a fé movedora de qualquer montanha
Te renove sempre e te faça sonhar
Mas se vier as horas de melancolia
Que a lua tão meiga venha te afagar
E que a mais doce estrela seja tua guia
Como mãe singela a te orientar
Eu te desejo mais que mil amigos
A poesia que todo poeta esperou
Coração de menino cheio de esperança
Voz de pai amigo e olhar de avô
Te desejo Vida – Flávia Wenceslau
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Carta escrita no ano de 2070
03/04/17
“Ano 2070. Acabo de completar 50 anos, mas a minha aparência é de alguém com 85. Tenho sérios problemas renais porque bebo muito pouca água. Creio que me resta pouco tempo. Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha cinco anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro…Agora usamos toalhas de azeite mineral para limpar a pele.
Antes, todas as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras. Agora, devemos rapar a cabeça para a manter limpa sem água.
Antes, o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje, os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma. Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDA DA ÁGUA, só que ninguém lhes ligava – pensávamos que a água jamais podia acabar. Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aqüíferos estão Irreversivelmente contaminados ou esgotados. Antes, a quantidade de água indicada como ideal para beber eram oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo. A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo e tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século passado já que as redes de esgotos não se usam por falta de água.
A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele provocadas pelos raios ultravioletas que já não tem a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera. Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.
A industria está paralisadas e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-nos em agua potável os salários.
Os assaltos por um bidão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética. Pela ressequidade da pele, uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40.
Os cientistas investigam, mas não parece haver solução possível. Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta de árvores e isso ajuda a diminuir o coeficiente intelectual das novas gerações.
Alterou-se também a morfologia dos espermatozoides de muitos indivíduos e como conseqüência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações.
O governo cobra-nos pelo ar que respiramos (137 m3 por dia por habitante adulto). As pessoas que não podem pagar são retiradas das “zonas ventiladas”. Estas estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam a energia solar. Embora não sendo de boa qualidade, pode-se respirar. A idade média é de 35 anos.
Em alguns países existem manchas de vegetação normalmente perto de um rio, que é fortemente vigiado pelo exercito. A água tornou-se num tesouro muito cobiçado – mais do que o ouro ou os diamantes. Aqui não há arvores, porque quase nunca chove e quando se registra precipitação, é chuva ácida. As estações do ano tem sido severamente alteradas pelos testes atômicos.
Advertiam-nos que devíamos cuidar do meio ambiente e ninguém fez caso. Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito que eram os bosques, lhe falo da chuva, das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o saudável que era a gente, ela pergunta-me: Papá! Porque se acabou a água? Então, sinto um nó na garganta; não deixo de me sentir culpado, porque pertenço à geração que foi destruindo o meio ambiente ou simplesmente não levamos em conta tantos avisos. Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na terra já não será possível dentro de muito pouco tempo porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.
Como gostaria voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto, quando ainda podíamos fazer algo para salvar ao nosso planeta terra!
Documento extraído da revista biográfica “Crónicas de los Tiempos” de abril de 2002.
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O poder transformador da comida
14/03/17
Vivemos num mundo moldado pela comida. Ela influencia a nossa sobrevivência, as nossas rotinas diárias, a nossa política e a nossa economia e, ainda assim, consideramos a comida uma mercadoria como outra qualquer. O nosso profundo desapego à comida é o legado curioso da industrialização e um sintoma de um modo de vida que já não é sustentável.
No entanto, a comida não é apenas um poderoso modelador das nossas vidas, pode também ser aproveitada como ferramenta. O termo sitopia (lugar da comida) descreve esta abordagem. A sitopia pode ajudar-nos a pensar como e onde construir cidades, como nos alimentarmos e vivermos nelas e como adaptar as existentes de modo a torná-las mais sustentáveis.
A perspectiva de Steel sobre a alimentação é particularmente interessante por se tratar de uma arquiteta. Daí que a primeira pergunta que faz é precisamente “como se alimenta uma cidade?”, ou seja, por onde é que entra a comida para abastecer uma cidade com Londres, por exemplo, onde diariamente são se servem 30 milhões de refeições? Steel dá-nos uma perspectiva histórica, lembrando como os nomes das ruas são importantes para percebermos como é que esse abastecimento de comida se fazia, com as diferentes artérias especializadas em diferentes produtos.
Tudo mudou com o aparecimento dos comboios, afirma. O complexo processo de transporte dos animais vivos até às cidades, pelas suas próprias patas, foi substituído e começou aí a transformação da relação entre a cidade e a comida. Steel conclui que temos que repensar a nossa relação com o que comemos e defende que a forma como produzimos alimentos hoje não faz sentido. “Quem controla a comida controla-nos a nós”, escreve.
Esta é uma ideia defendida por vários outros pensadores, mas o que me parece único no trabalho de Steel é o lado histórico da relação entre cidades e comida. Também eu acho fascinante pensar na quantidade de comida que todos os dias entra, é transformada, e consumida em milhares de cafés, de restaurantes, de escolas, de casas, numa cidade como Londres – ou como Lisboa.
http://www.teatromariamatos.pt
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Seremos História?
01/12/16
Exibido em 171 países e em 45 idiomas diferentes, o documentário dirigido por Fisher Stevens, em parceria com a National Geographic, é um relato informativo mostrando como as pessoas podem prevenir o desaparecimento das espécies ameaçadas de extinção, os ecossistemas e as comunidades indígenas de todo o mundo. Além disso, o projeto contou com entrevistas de cientistas, ambientalistas e líderes globais, como o secretário-geral da ONU, Ban-Ki Moon, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o Papa Francisco.
Infelizmente, o aquecimento global é um problema que assola todo o planeta há muitas décadas. Porém, ainda é escondido pelos líderes políticos. Sendo assim, o objetivo central desse documentário é levar essa produção para o maior número de pessoas possível, para que elas vejam a real situação do mundo, tomem uma atitude e cobrem de seus líderes as soluções efetivas.
DiCaprio afirmou durante a coletiva: “Este documentário mostra não somente como o destino da humanidade está todo conectado, mas como temos o poder, como indivíduos, de construir um futuro melhor para o nosso planeta.”
Assista ao filme completo dublado em português abaixo
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Pálido Ponto de Luz
03/09/16
A espaçonave estava bem longe de casa. Eu pensei que seria uma boa ideia, logo depois de Saturno, fazer ela dar uma ultima olhada em direção de casa.
De saturno, a Terra apareceria muito pequena para a Voyager apanhar qualquer detalhe, nosso planeta seria apenas um ponto de luz, um “pixel” solitário, dificilmente distinguível de muitos outros pontos de luz que a Voyager avistaria: Planetas vizinhos, sóis distantes. Mas justamente por causa dessa imprecisão de nosso mundo assim revelado valeria a pena ter tal fotografia.
Já havia sido bem entendido por cientistas e filósofos da antiguidade clássica, que a Terra era um mero ponto de luz em um vasto cosmos circundante, mas ninguém jamais a tinha visto assim. Aqui estava nossa primeira chance, e talvez a nossa última nas próximas décadas.
Então, aqui está – um mosaico quadriculado estendido em cima dos planetas, e um fundo pontilhado de estrelas distantes. Por causa do reflexo da luz do sol na espaçonave, a Terra parece estar apoiada em um raio de sol. Como se houvesse alguma importância especial para esse pequeno mundo, mas é apenas um acidente de geometria e ótica. Não há nenhum sinal de humanos nessa foto. Nem nossas modificações da superfície da Terra, nem nossas maquinas, nem nós mesmos. Desse ponto de vista, nossa obsessão com nacionalismo não aparece em evidencia. Nós somos muito pequenos. Na escala dos mundos, humanos são irrelevantes, uma fina película de vida num obscuro e solitário torrão de rocha e metal.
Considere novamente esse ponto. É aqui. É nosso lar. Somos nós. Nele, todos que você ama, todos que você conhece, todos de quem você já ouviu falar, todo ser humano que já existiu, viveram suas vidas. A totalidade de nossas alegrias e sofrimentos, milhares de religiões, ideologias e doutrinas econômicas, cada caçador e saqueador, cada herói e covarde, cada criador e destruidor da civilização, cada rei e plebeu, cada casal apaixonado, cada mãe e pai, cada crianças esperançosas, inventores e exploradores, cada educador, cada político corrupto, cada “superstar”, cada “lidere supremo”, cada santo e pecador na história da nossa espécie viveu ali, em um grão de poeira suspenso em um raio de sol.
A Terra é um palco muito pequeno em uma imensa arena cósmica. Pense nas infindáveis crueldades infringidas pelos habitantes de um canto desse pixel, nos quase imperceptíveis habitantes de um outro canto, o quão frequentemente seus mal-entendidos, o quanto sua ânsia por se matarem, e o quão fervorosamente eles se odeiam. Pense nos rios de sangue derramados por todos aqueles generais e imperadores, para que, em sua gloria e triunfo, eles pudessem se tornar os mestres momentâneos de uma fração de um ponto. Nossas atitudes, nossa imaginaria auto-importancia, a ilusão de que temos uma posição privilegiada no Universo, é desafiada por esse pálido ponto de luz.
Nosso planeta é um espécime solitário na grande e envolvente escuridão cósmica. Na nossa obscuridade, em toda essa vastidão, não ha nenhum indicio que ajuda possa vir de outro lugar para nos salvar de nos mesmos. A Terra é o único mundo conhecido até agora que sustenta vida. Não ha lugar nenhum, pelo menos no futuro próximo, no qual nossa espécie possa migrar. Visitar, talvez, se estabelecer, ainda não. Goste ou não, por enquanto, a terra é onde estamos estabelecidos.
Foi dito que a astronomia é uma experiência que traz humildade e constrói o caráter. Talvez, não haja melhor demonstração das tolices e vaidades humanas que essa imagem distante do nosso pequeno mundo. Ela enfatiza nossa responsabilidade de tratarmos melhor uns aos outros, e de preservar e estimar o único lar que nós conhecemos… o pálido ponto azul.
Reflexão de Carl Sagan
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Como construir uma casa com palets
14/02/16
Criações com palets de madeira são cada vez mais populares; vemos projetos que variam de mobiliários DIY até a construção de uma piscina. Em seu mais recente tutorial, a equipe do Interesting Engineering mostra como construir uma casa com este material. Assista ao vídeo acime para aprender como construir uma pequena residência com palets de madeira e veja algumas dicas a seguir.
Segundo o tutorial, é importante encontrar palets que tenham sido quimicamente tratados para evitar bactérias, insetos e fungos.
É necessário construir uma base sólida para suportar o peso da casa. Concreto pode ser usado para ajudar a criar um piso resistente. As paredes devem ser construídas segundo a modularidade dos palets.
Devido ao peso dos palets, não é recomendado utilizá-los na cobertura. Painéis metálicos ou outros materiais específicos para coberturas resistirão melhor às intempéries, protegendo o interior da casa e também os próprios palets.
Fonte:http://www.archdaily.com.br/
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AS CORES DA TERRA
22/03/15
O Projeto Cores de Terra, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), lançou em seu site uma receita que ensina como fazer uma tinta especial a base de terra. Ela pode ser muito eficiente para evitar o uso das tintas comuns, que contêm grandes quantidades de produtos químicos.
Ingredientes
-Uma lata vazia de tinta de 3,6 litros;
-Terra argilosa (seis a oito quilos), água (dez litros), um quilo de cola branca. Pigmentos como açafrão, urucum, areia ou as diversas tonalidades do próprio solo podem ser usadas para obter a cor desejada. Observação: não utilizar terra de formigueiro ou cupim (confira o vídeo abaixo para mais informações).
Modo de preparo
-Misture a terra e a água, passe a mistura numa peneira fina, acrescente a cola e misture novamente. Após fazer isso, adicione a cor com a mistura de pigmentos escolhidos.
Se você quiser obter uma tinta mais fina, passe a mistura por uma peneira por mais de uma vez. Se quiser uma tinta grossa, a peneira não é necessária.
Além de todas as vantagens ambientais, esse tipo de tinta é cerca de 70% mais barata que as tintas convencionais. Uma lata de tinta cobre de 70 a 90 metros quadrados.
https://www2.cead.ufv.br/espacoProdutor/files/cursos/2/cores.swfnte
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BrickerAdobe
15/07/14
O BrickerAdobe é um método construtivo desenvolvido pelo Eng. Fernando Soneghet Pacheco, também criador do Hiperadobe. O BrickerAdobe é um aperfeiçoamento das técnicas de construção, com terra ensacada, que pretende resolver essa questão do alinhamento e do prumo.
a. O saco, em vez de contínuo, é individual, de tamanho padronizado e mais estreito: 20 cm (o saco contínuo do Hiperadobe é de 35 cm pois a parede precisa se larga o suficiente para permitir o equilíbrio seguro do operador do tubo-guia que anda sobre a parede).
b. A parede é mais estreita que a do Hiperadobe – mas continua larga, 20 cm – e é para ser construída sem que o assentador esteja sobre ela, e sim sobre o andaime.
c. Sua compactação é feita fora da parede em uma fôrma de tamanho escolhido e transportado em padiolas até o local do assentamento.
d. A largura final da parede – 20 cm – continua proporcionando a resistência necessária para nela se apoiar a laje e oferecer o conforto térmico característico desse tipo de construção.
e. As esquadrias poderão ser, também, mais estreitas que as usadas em obras com o Hiperadobe.
Vantagens do BrickerAdobe
– O trabalho “pesado” – carregamento da terra e compactação – é feito no chão com mais conforto e recursos.
– Os “tijolos”, feitos nas fôrmas, são de tamanho – largura e altura – uniforme.
– O comprimento pode ser ajustado facilmente, na hora do assentamento, para se adaptar a esquadrias ou cantos.
– O alinhamento pode ser obtido com escantilhões e linhas-guia.
– O prumo, também, com os tradicionais fios e réguas.
– Uma rápida e muito suave compactação das camadas assentadas já será suficiente para se obter a perfeita união entre elas.
– O próprio peso das camadas assentadas sobre as demais servirá como compactação.
– O acabamento lateral já vem pronto, facilitando o reboco.
– A mão-de-obra pode ser não especializada.
– Pode-se trabalhar com menos pessoas já que se pode fabricar vários “tijolos” e só depois assentá-los (no Hiperadobe isso não é possível, a equipe tem que ser sempre grande).
– A obra é bem mais rápida na construção das paredes e exigirá muito menos correções depois de pronta.
reboco.
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RECRIAR NO ESPECIAL CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS
26/03/14