Pesquisa e Inovação
Sobras de materiais de construção viram um bangalô na Austrália
04/03/13
Entulhos de materiais de construção amontoados em um canto qualquer costumam ser um cenário comum ao final de qualquer obra. Há quem jogue todos eles fora, mas também há quem enxergue a possibilidade de reaproveitar cada tijolo, concreto ou madeira, obsoletos até então. Foi o que fez a empresa de arquitetura WoodWoodWard, localizada em Melbourne, na Austrália, ao transformar sobras da construção de uma casa em um aconchegante bangalô.
Sustentabilidade e flexibilidade foram os dois aspectos mais importantes na construção do local. Segundo os criadores foi feito um grande esforço para reutilizar os materiais: eles empilharam tijolos novos com tijolos vermelhos que não foram utilizados na construção de uma casa. Já as madeiras de sobras foram convertidas em escadas, bancos e em uma fachada ousada.
O bangalô de um pouco mais de 120 m² possui painéis solares e claraboias no teto em formato de diamante para promover tanto a iluminação natural, como a ventilação cruzada, uma característica que também auxilia na economia de energia.
Segundo os criadores, o projeto mostra que é possível e, principalmente, sustentável dialogar o velho com o novo em uma construção. Eles desejam que o bangalô sirva de exemplo para outras obras do tipo.
Fonte: http://eco4planet.com/blog
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BLOCOS RECICLADOS
03/03/13
Reciclados de garrafas de cerveja usados para construir edifício em Las Vegas
Las Vegas também é conhecida como Sin City para o seu brilho sobre o topo, a maneira como ele parece promover glamour sobre tudo o resto e sua promoção da indulgência dos sentidos, a ponto de ser guloso. Por sua promoção aparente de vícios, sendo eco-friendly é, talvez, a última coisa na mente dos construtores que é exatamente por isso que o Morrow Royal Pavilion se destaca como um farol de eco-justiça, em Las Vegas.
Usado como uma fábrica, o edifício é feito inteiramente de garrafas de cerveja recicladas. Todas as garrafas utilizadas na estrutura foram coletados por Realm of Design de hotéis localizados perto da Strip de Las Vegas. O projeto foi encomendado por Scott McCombs, um empresário, e foi inspirado por Swarkestone Inglaterra Hall Pavilion. Com 30.000 metros quadrados de espaço interior chão, a estrutura já está sendo apelidado o maior edifício do mundo construído a partir de garrafas recicladas.
O prédio foi construído com mais de 500.000 garrafas de cerveja descartados que poderiam ter preenchido um espaço tão grande quanto 8 campos de futebol. No entanto, olhando para o exterior do edifício, ninguém pode dizer que ele é feito a partir de garrafas de cerveja ou quaisquer outros materiais reciclados. Os tijolos utilizados na preparação do pavilhão receberam um arenito-como acabamento e textura por esmagamento a cerveja engarrafada finamente num material granulado depois de ter sido misturado com cinzas volantes. Esta mistura foi então derretida e despejada em moldes de para os tijolos que são chamados “Greenstone ‘.
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RECRIAR NA ESCOLA – EE Professor Homero Rubens de Sá
28/02/13
Hoje, 28 de fevereiro de 2013 visitamos a EE Professor Homero Rubens de Sá em Guarulhos, para conhecer o espaço e dar os primeiros passos para a implantação de um Projeto Piloto de Cidadania, Sustentabilidade e Educação com os alunos e professores.
A ideia preliminar é mobilizar os alunos para explorar a natureza exuberante do local, estimular a criatividade e a relação com o meio ambiente através de atividades como criação de um jardim suspenso com garrafas pet, no muro que circunda a escola; construção de um protótipo da casa sustentável utilizando materiais reciclados, confecção de portas e janelas com madeira de obra, captação de água de chuva, etc.
Neste primeiro momento conversamos rapidamente com os professores, para apresentar um esboço da nossa proposta de trabalho. Na próxima semana realizaremos uma nova reunião, para definirmos os objetivos e delinear as etapas do trabalho a ser realizado, afim de recortar o escopo do projeto.
Estiveram presentes:
Daniel Checchio – Representando a Rede Social do Centro e a Comunidade Evangélica do Bixiga
Ademar Bueno – Fundação Getulio Vargas
Paulo César Pinto – Igreja Cristã da Familia
Cris Ferreira – ONG JEAME
Fábio Bertoli – Prof. Mediador de Conflito Comunitário da EE Professor Homero Rubens de Sá
Míriam Morata Novaes – Arquiteta da RECRIAR.COM.VOCÊ
Agradecemos a todos e esperamos que esse trabalho produza beneficios para todos.
Arq. Míriam Morata Novaes
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Vidro Fotovoltaico
22/02/13
Foto: Divulgação/Oxford Photovoltaics
Uma empresa britânica abrigada na Universidade de Oxford desenvolveu um vidro transparente e colorido que pode substituir os painéis solares. Em vez de ser instalado na parte superior das construções, o vidro tem baixos custos e pode gerar eletricidade na própria fachada dos edifícios.
O produto desenvolvido pela Oxford Photovoltaics é bem mais barato do que os painéis solares convencionais. De acordo com os criadores, a nova tecnologia custará 300 reais a mais do que os vidros comuns utilizados pela construção civil.
Henry Snaith, coordenador do projeto, informou que a empresa realizou um aporte de dois milhões de libras para que a tecnologia entre no mercado o mais rápido possível. Assim que o produto começar a ser comercializado, os proprietários de edifícios economizarão com a geração de energia limpa, uma vez que, atualmente, as placas solares têm preço médio de três mil reais.
O novo vidro foi criado por uma equipe de 16 cientistas que queriam aprimorar a geração de energia fotovoltaica de maneira sustentável. Eles eliminaram os altos custos, o uso de materiais tóxicos ao longo da produção e, ainda, aumentaram a durabilidade do material. Assim, os pesquisadores “imprimem” as células solares no vidro, como em um processo de serigrafia.
A equipe de Snaith também desenvolveu um método específico de instalação, chamado de BIPV (Building Integrated Photovoltaics). De acordo com os criadores, através desta tecnologia, será possível transformar os edifícios em verdadeiras usinas solares.
http://www.oxfordpv.com e www.ciclovivo.com.br
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Lâmpadas fluorescentes compactas são produtos perigosos, dizem cientistas
05/02/13
Democratização do risco
Há poucos anos, ambientalistas pressionavam os legisladores de todo o mundo para banir as lâmpadas incandescentes, reconhecidamente grandes consumidoras de energia – seu grande problema é que elas desperdiçam muita energia na forma de calor.
Em seu lugar, foram adotadas as lâmpadas fluorescentes compactas, que gastam menos energia.
O problema é que essas lâmpadas aparentemente mais econômicas levam em seu interior não apenas o tóxico mercúrio, mas também uma série de outros metais pesados, usados na fabricação dos seus circuitos eletrônicos.
Antes restrito a locais determinados e de mais fácil controle, o mercúrio finalmente se espalhou “democraticamente” por todo o globo.
Riscos das lâmpadas fluorescentes compactas
Agora, as tão recomendadas lâmpadas fluorescentes compactas precisam ser banidas – pelo menos é o que os cientistas estão dizendo.
E eles não estão usando meias-palavras: um novo estudo alerta que as lâmpadas fluorescentes compactas, assim como os LEDs, deveriam entrar para a lista de produtos perigosos.
Outros estudos já haviam demonstrado que o mercúrio liberado pelas lâmpadas eletrônicas pode superar os níveis de segurança.
Mas Seong-Rin Lim e seus colegas da Universidade da Califórnia, em Davis e Irvine, mostraram que o problema é bem maior.
Enquanto o limite para a liberação de chumbo no ambiente é de 5 mg/l, as lâmpadas fluorescentes compactas podem liberar 132 mg/l, e os LEDs 44 mg/l.
O limite de segurança para o cobre é de 2.500 mg/kg, mas as duas fontes de iluminação atingem 111.000 e 31.600 mg/kg, respectivamente.
Tanto lâmpadas fluorescentes compactas, quanto LEDs, usam ainda alumínio, ouro, prata e zinco – as lâmpadas incandescentes, por outro lado, usam quantidades mínimas desses metais, sobretudo daqueles que são tóxicos.
O resultado não mudou nem mesmo quando os pesquisadores analisaram todo o ciclo de vida dos três tipos de lâmpadas.
Em comparação com as lâmpadas incandescentes, as lâmpadas fluorescentes compactas têm 26 vezes mais riscos de efeitos danosos ao meio ambiente por causa da toxicidade dos metais usados em sua fabricação – os LEDs têm um risco 3 vezes maior do que as lâmpadas incandescentes.
Convenção de Minamata sobre Mercúrio
A recém-negociada Convenção de Minamata sobre Mercúrio estabeleceu metas para o banimento de diversos usos do mercúrio, de longe o maior risco contido nas lâmpadas fluorescentes compactas.
A proposta de banimento desses usos até 2020 cita “Determinados tipos de lâmpadas fluorescentes compactas (CFLs)”, mas o texto final ainda não foi divulgado – o documento só deverá assinado pelos 140 países que negociaram o acordo a partir de Outubro.
Não é a primeira vez que as tentativas de driblar problemas ambientais dão resultados opostos aos esperados: recentemente os cientistas anunciaram que os mesmos gases que salvaram a camada de ozônio agora ameaçam o clima – de resto, avisos contundentes para os apressados proponentes da geoengenharia.
http://www.inovacaotecnologica.com.br
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Arquitetura inovadora para conjuntos habitacionais
05/02/13
Habitações de interesse social
Pesquisadores estão propondo mudanças na forma de planejar e projetar habitações de interesse social (HIS), os famosos conjuntos habitacionais, voltados para a população de baixa renda.
A ideia é incluir nos projetos conceitos arraigados nas comunidades alvo, como a construção de “puxadinhos” e o uso de vielas para locomoção.
Tudo começou com uma chamada pública lançada pela FINEP em 2010 para formar uma rede de pesquisadores de universidades públicas para estudar novas políticas, métodos construtivos e tipos arquitetônicos para HIS.
As propostas deviam incorporar tecnologias sociais, visando à elaboração de novos parâmetros e conceitos para o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).
Um dos grupos selecionados pertence ao Ippur – Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da UFRJ. A ele coube a tarefa de elaborar projetos de arquitetura alternativos ao modo tradicional de conceituar, projetar e construir as HIS.
Puxadinho oficial
O resultado foram 11 novos tipos de habitações com muitos diferenciais. Um deles é a flexibilidade para contemplar apartamentos de um a quatro quartos, com construções que permitem rearranjo dos leiautes e a expansão controlada das unidades – ou seja, o “puxadinho” foi integrado, mas de forma a não descaracterizar o projeto.
Outra novidade é a proposta de uso misto das edificações, juntando o lado residencial à prestação de serviços. Pensando nisso, foram criados pilotis nos prédios para agregar espaços de comércio e lazer às construções.
Circulações verticais e horizontais de uso público também foram contempladas, melhorando a mobilidade na área.
Plantação de casas
“A maior parte dos projetos é de habitações unifamiliares de dois quartos, cujas maiores críticas são a massificação das construções, resultando no que parece uma ‘plantação de casas’, com residências uma ao lado da outra, e o consequente mal aproveitamento da infraestrutura urbana,” diz Verônica Natividade, arquiteta da equipe IPPUR/UFRJ.
Ela conta ainda que o modelo do MCMV (Minha Casa Minha Vida) impossibilita eventuais expansões e não considera a diversidade da composição das famílias que ocuparão o imóvel.
“Nessa pesquisa, procuramos responder a essas questões, dando às HIS um papel ampliado que vá além do fornecimento do abrigo. Sobre os aspectos arquitetônicos, partimos da hipótese de que as HIS pudessem ter um papel relevante na organização espacial do lugar onde fossem implantadas ou que atuassem como instrumento de reorganização espacial em assentamentos informais já consolidados,” explica Verônica.
Fábrica comunitária
Para resolver as questões ligadas ao processo de construção em si, o projeto do propõe o uso de componentes pré-fabricados.
Além do ganho em agilidade, haveria uma aproximação entre o projetista, o construtor e o usuário, graças à flexibilização do programa arquitetônico, permitindo, inclusive, que o usuário participe da construção de sua moradia.
O projeto contempla a montagem de uma fábrica dos painéis de fachada dentro da própria comunidade. Assim, o morador poderia encomendar seus painéis se quisesse modificar o apartamento. Além da apropriação da concepção de sua moradia, a fábrica promoveria a transferência tecnológica e capacitação e mão-de-obra.
“Ao dar acesso a essas duas etapas do processo, a população passa a ser protagonista da produção das HIS, e não agente passivo diante de programas rígidos e, por vezes, distantes das reais necessidades e expectativas daqueles para quem as habitações são construídas”, afirma Verônica.
Metodologia
A metodologia aplicada nessa pesquisa se originou da experiência do arquiteto Luiz Carlos Toledo, coordenador da equipe, na elaboração do Plano Diretor da Rocinha (favela do Rio de Janeiro), em 2006.
Para a elaboração do plano, Toledo fez uma verdadeira imersão na comunidade, onde treinou o olhar para entender profundamente o modo de vida dentro de uma favela, a despeito das imagens pré-concebidas e idealizadas que os arquitetos costumam ter sobre essas partes da cidade.
O plano contou com intensa participação popular, onde os habitantes opinavam e modificavam o projeto para se adequar às suas necessidades reais.
“Incorporamos em nosso projeto ideias levantadas e discutidas naquela ocasião, como o conceito de edificações sustentáveis com tetos verdes, captação da energia solar e das águas pluviais para reuso, bem como os processos construtivos baseados na utilização de componentes industrializados e pré-fabricados, de modo a reduzir o tempo de construção, evitar os desperdícios de esforços e materiais e garantir maior controle da qualidade das construções,” conta Verônica.
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Bioconcreto usa bactérias para curar-se sozinho de trincas
16/01/13
Autocicatrização
Concreto e trincas são duas coisas que nenhum engenheiro gosta de ver juntas.
Talvez agora eles possam começar a respirar aliviados, graças a um concreto capaz de autocicatrizar-se de trinchas e rachaduras.
O Dr. Alan Richardson, da Universidade Northumbria, no Reino Unido, criou uma espécie de “bioconcreto”, um concreto que tira partido de um microrganismo para cicatrizar seus ferimentos.
O pesquisador está usando uma bactéria comumente encontrada no solo – Bacillus megaterium – para criar calcita, um mineral que é uma forma do carbonato de cálcio.
As bactérias são cultivadas em um meio nutriente de leveduras, minerais e ureia que, em seguida, é adicionado ao concreto.
Com sua fonte de alimento no concreto, as bactérias se espalham pelo material.
A calcita que elas produzem em seu processo metabólico funciona como um preenchimento que sela as rachaduras do concreto, evitando uma maior deterioração.
Novos e velhos
Não é necessário um grande impacto ou um terremoto para fazer o concreto trincar – o processo de desgaste lento é tão sério que os pesquisadores chamam o problema de “câncer do concreto”.
O pesquisador salienta que ainda são necessários testes de durabilidade e adaptação da técnica para o processo produtivo, mas está esperançoso de que o material possa servir não apenas para construções novas, mas também para reparos em prédios já construídos.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/
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Arquitetos alemães constroem pavilhão com papel reciclado
04/01/13
Dois arquitetos alemães, os irmãos Ben e Daniel Dratz, defendem que o papel reciclado pode ser um material utilizado na construção, porque os cubos são duráveis e resistentes à umidade. Para o provar, os Dratz constuiram um pavilhão feito com esses cubos de papel reciclado, a que chamaram de Paper House.
Para construir o pavilhão, os irmãos recolheram toneladas de papel nos supermercados. Isso permitiu-lhes fazer mais de 550 cubos de papel reciclado para construir um pavilhão sustentável em Essen, na Alemanha.
A obra demorou oito meses para ficar pronta. Durante os testes, os irmãos Dratz concluíram que é possível usar os cubos de papel reciclado para erguer estruturas até 100 metros de altura. Além disso, ao comprimir o material, a construção fica resistente à ação das chuvas, dos ventos e da umidade.
O objetivo dos arquitetos é transformar os cubos de papel reciclado num material de construção. No entanto, ainda têm muito trabalho pela frente. É preciso fazer vários estudos que comprovem a segurança e a viabilidade do material para a construção civil.
A Paper house venceu um concurso patrocinado pela Escola de Essen Zollverein de Administração e Desenho (ZSMD). Este prémio reconhece os projectos criativos desenvolvidos por jovens arquitectos alemães.
http://greensavers.sapo.pt
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Sueco desenvolve plataforma flutuante abastecida por energia solar
03/01/13
Especializado em projetos de obras sustentáveis, o escritório Kenjo construiu, na Suécia, uma plataforma flutuante movida a energia solar. A cabine possui placas fotovoltaicas no telhado e um sistema de acesso à água potável.
Tudo começou num seriado de arquitetura veiculado em um canal sueco: os irmãos Sandell, participantes do programa, decidiram aumentar o tamanho da casa em que vivem, localizada às margens de um lago em Muskö, na Suécia. O objetivo da dupla era aproveitar ao máximo a interação do lar com a natureza, além de aumentar o espaço da residência.
O projeto, elaborado pelo escritório de arquitetura Kenjo, ganhou destaque por explorar recursos simples e sustentáveis: a estrutura tem uma cabine posicionada sobre uma plataforma, que se desloca pelo lago, utilizando, como combustível, a energia produzida pelos painéis fotovoltaicos instalados em seu telhado. Além disso, os raios de sol também abastecem a iluminação e o sistema de som da casa flutuante.
Não apenas o circuito elétrico da plataforma flutuante é sustentável, como também os materiais utilizados na construção da estrutura. Para erguer as paredes da casa da família Sandell, os arquitetos apostaram em uma madeira extraída de uma árvore local, que, segundo eles, é um recurso renovável. A cabine flutuante também conta com janelas de energia eficiente, responsáveis pelo aproveitamento máximo da luz solar no espaço interno da estrutura.
O interior da cabine desenvolvida pelos arquitetos é baseado em uma sala de estar, com móveis simples e iluminação em LED. Na parte externa da plataforma, foram instaladas cadeiras, almofadas e vasos de plantas, além de uma escada para os mais corajosos, que se aventurarem a dar um mergulho no gelado lago sueco.
Fonte: InHabitat.
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Arquitetos estadunidenses criam casa inspirada em Hobbit
03/01/13
Os fãs do escritor J.R.R. Tolkien certamente se identificarão com uma casa construída na Pensilvânia (EUA). A residência foi inspirada na obra Hobbit e valoriza os elementos naturais, preservando os detalhes descritos pelo autor inglês e valorizando o trabalho artesanal.
O escritório norte-americano de arquitetura Archer & Buchanan foi o responsável por dar vida a essa ideia. Os trabalhos tiveram início em 2004 com esboços também desenhados a partir de detalhes descritos na trilogia O Senhor dos Aneis.
O arquiteto Peter Archer explicou que o intuito não era fazer uma moradia inspirada nos padrões de Hollywood, mas seguir realmente o modelo que faz parte da história, que contempla uma casa bastante tradicional. Para alcançar esse objetivo foram usados elementos cuidadosamente trabalhados, como uma janela de mogno, uma porta redonda de cedro com as dobradiças de ferro personalizadas.
O entorno da pequena residência foi preenchido com uma cerca feita com galhos, que dão o tom das antigas paisagens inglesas ao local. Apesar da exuberante beleza e da realidade criada por Tolkien estar presente em cada detalhe do chalé ele não servirá de residência para ninguém.
A construção foi planejada para abrigar uma enorme coleção com obras do autor. Assim sendo, a residência não possui conzinha, nem banheiro, funcionando como uma biblioteca estilizada, que permite ao visitante viver um pouco do que é contado na estória. Com informações do Inhabitat.
Fonte: http://ciclovivo.com.br
