Horta
Horta Doméstica – Cultivo
09/12/19
Mesmo morando na cidade podemos cultivar hortaliças, plantas medicinais, condimentares e aromáticas no quintal de nossa casa.
Para isso, temos de fazer a nossa horta, onde colheremos plantas fresquinhas e sem resíduos de veneno, que fazem muito bem para a nossa saúde física e mental. Sim, para a nossa saúde mental também! Pois cuidar de plantas é uma terapia e pode ser também uma diversão.
As plantas de nossa horta podem ser cultivadas em canteiros, os quais temos de nutrir (alimentar) com adubo orgânico.
Além do adubo, precisamos de sementes e mudas de boa qualidade. As sementes podem ser compradas no comércio local, assim como as mudas. No entanto, podemos também produzir, em casa, as nossas mudas.
Como produzir mudas?
Para a produção de nossas mudas podemos usar bandejas de isopor ou de plástico, próprias para a sua produção, e também substrato orgânico.
Nas bandejas, plantamos algumas mudas de hortaliças, por exemplo, compradas ou ganhadas; e deixamos que germinem por um período de 25 a 30 dias.
Depois disso, retiramos as mudas (vigorosas e saudáveis) das bandejas, com todas as suas raízes e o substrato junto, na forma de um bloco, e as plantamos num canteiro.
Dicas para se fazer um canteiro
O canteiro deve ser feito em um local que receba luz do sol o dia todo, ou, pelo menos, por umas quatro horas diárias; pois as plantas precisam de calor para ficar verdinhas e sadias.
Daí para frente é preciso somente irrigar o canteiro com água de boa qualidade, e sem jamais encharcá-lo. Caso apareça nele algum bichinho, antes de ele comer as suas plantas mate-o com as mãos.
Se for necessário, você pode usar também remédios naturais para controlar pragas e doenças de seu canteiro. Mas, atenção! Não há necessidade de usar veneno em seu canteiro!!! Vamos fazer uma horta orgânica, boa para a nossa saúde e para o meio ambiente.
Que plantas escolher para o cultivo?
Porém, nem tudo pode ser plantado em espaços muito limitados, como canteiros, floreiras ou vasos. Por isso, antes de fazer o canteiro de nossa horta temos de escolher nossas plantas preferidas, as quais possamos cultivar em grande número e em pequenos espaços.
Entre as hortaliças, por exemplo, podemos escolher plantas como alface, rúcula, tomate e cenoura.
Já entre as plantas medicinais, temos aquelas para o preparo de deliciosos chás, como a erva-doce, a camomila, a hortelã e o capim-santo (também chamado capim-cidreira ou capim-limão); e, entre as plantas condimentares, temos o orégano, o coentro, a salsa, a cebolinha e o manjericão.
Plantando tudo junto, em consórcio!
Aliás, podemos cultivar diferentes espécies vegetais num mesmo espaço, o que chamamos de “consórcio de plantas“.
O consórcio é uma técnica de plantio muito importante no cultivo orgânico de plantas, por aumentar a biodiversidade, que, por sua vez, é importante para o desenvolvimento e a saúde das plantas e do solo, bem como para o controle de pragas e de doenças.
Assim, num mesmo canteiro você pode plantar, juntas, hortaliças e plantas condimentares e aromáticas. Por exemplo: cebolinha com coentro, coentro com alface, cebolinha com hortelã e cebolinha com manjericão.
Em consórcios de hortaliças e de condimentares, você pode acrescentar também plantas medicinais, como capim-santo, em uma de suas extremidades, e até flores, para atrair os insetos bons.
Mas, para fazer esse consórcio, você deve ter o seguinte cuidado: não cultivar, juntas, plantas que podem fazer sombra uma na outra por muito tempo.
Finalmente, é importante, e prazeroso, cuidar sempre das plantas e garantir nosso alimento sem contaminações que possam prejudicar a nossa saúde!
Feito tudo isso, é só colher verduras e chás na área de serviço de nosso apartamento, ou no quintal de nossa casa, ali, bem pertinho da cozinha, onde vão ser preparadas para o consumo!
Fonte: Embrapa Tabuleiros Costeiros
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Plantas de Outono
30/04/19
Que planta cultivar em sua horta no outono
O pátio, terraço ou varanda também são locais ideais para cultivar legumes em qualquer estação. Apesar da chegada do outono, com o primeiro frio é possível plantar um monte de ervas e legumes que podem suportar baixas temperaturas.
Primeiros Passos
Arme-pot: Para o desenvolvimento de sementes com segurança, uma boa escolha para as primeiras semanas é usar recipientes de embalagem de iogurte ou sorvete, embalagens Tetra Pack ou garrafas de plástico. Buracos centrais devem ser feitos para garantir uma boa drenagem do solo e depois de algumas semanas, quando a planta crescer e germinar as primeiras folhas, devem ser transplantadas diretamente no solo ou no recipiente maior. É muito importante considerar a relação entre o tamanho da planta e o recipiente.
–Prepare o solo: envasamento solo deve ser leve e ter uma boa drenagem. Isso deve ter matéria orgânica , sendo muito útil o adubo feito a partir de resíduos de sua casa.
–Escolhendo o espaço ideal: Isto é muito importante, especialmente com o advento de baixo ponto de temperatura. O ideal é colocar os recipientes em locais com luz natural e perto das paredes para que eles sejam resguardo condições meteorológicas. É importante deixar um espaço entre a parede e o recipiente para que o ar circule e não acumule umidade.
Tendo em conta estes primeiros passos, você pode começar a plantar . É importante que as sementes selecionadas sejam específicas para o tempo e colocadas num recipiente e permanecer enterrada a uma profundidade de três vezes o seu tamanho.
Há uma variedade de vegetais disponíveis para o plantio no outono. No entanto, antes de escolher quais são para ser plantada deve ser tida em conta aqueles que serão consumidos com mais frequência e ter um espaço de crescimento adequado.
Alguns dos vegetais que podem ser plantadas nesta época do ano são:
-Chard: Esta espécie suporta baixa temperatura a 5 ° C, bem como a alta, até 30 º C. No entanto, a queda é uma das melhores épocas para plantar e exigem até dois meses a crescer totalmente.
-Alho: Semeia-se a partir do alho que você compra no supermercado. Não precisa de muito espaço para se desenvolver.
-Brócolis: Madura nos meses mais frios é quando atinge o seu sabor mais doce. Você precisa de pelo menos quatro horas de sol por dia.
-Cebola: Tem lugar a temperaturas entre 15 e 20 graus e não precisa de ser regada com freqüência.
-Couve-flor: Tal como acontece com brócolis e repolho, este crucíferos são semeados durante a estação fria. Ele cresce rapidamente, mas precisa de vários cuidados.
-Espinafre: Da família quenopodiacea como acelga, espinafre é simples, mas requer o cultivo de terra rica em nutrientes e drenagem fácil. A germinação ocorre em cerca de três semanas eo solo deve ser mantido úmido. Ela pode ser cultivada em todo o ano.
-Funcho: como salsa, esta umbelífera cresce melhor em climas frios. Precisa plantadas em solo drenado e rega deve ser raro.
-Alface: Ele pertence ao complexo da família, com escarola e chicória ideal para o cultivo em climas mais frios. Ela pode ser cultivada em todo o ano.
-Leek: Como cebolas e alho, pertence ao lírio. Especialmente no cultivo de outono e é uma das espécies mais fáceis de plantar uma vez que pode ser em qualquer tipo de solo .
-Repolho : Este crucíferos não é muito exigente na qualidade dos solos, mas precisa de regas regulares. Suporte bom geada e consumo deve ser recolhido antes que apareçam recolher ou flores.
Feijão, abóbora, cenoura, nabo e rabanetes são outros vegetais que podem ser cultivadas durante esta época do ano. Agora você pode se preparar, tomando cuidado com técnicas naturais, sem fertilizantes ou agrotóxicos, capazes de poluir.
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O veneno está servido – Bom apetite!
18/03/19
A ANVISA (Agência Nacional de VigilÂncia Sanitária) divulgou a lista que mostra quais os alimentos mais contaminados no país. Segundo a divulgação, cerca de um terço dos vegetais mais consumidos no Brasil apresentaram um nível de agrotóxico acima do aceitável.
Foram analisadas quase 2.500 amostras de 18 tipos de alimentos pelo Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos, da Agência. Entre os critérios do levantamento estavam a análise da presença de agrotóxicos acima do nível permitido e a presença de agrotóxicos não autorizados para o tipo de alimento.
Você sabia que o feijão consumido por um brasileiro pode conter 400 vezes mais resíduo do inseticida malationa do que o mesmo grão no continente europeu? E esta discrepância enorme não é ilegal. É permitida pela legislação brasileira, que regulamenta o uso de agrotóxicos no país.
A batata foi o único vegetal examinado que não apresentou nenhum lote contaminado. Em compensação, praticamente todas (91,8%) as amostras de pimentão apresentavam agrotóxicos acima do permitido. Morango, pepino e alface também estavam entre os itens mais contaminados, apresentando irregularidades em mais de 50% dos lotes examinados.
Que tal começar a sua horta?
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Soradofarm – Hortas urbanas no Japão
06/02/19
Espaço (ou melhor, a falta dele) é um problema e tanto no Japão. Em Tóquio, além de estacionamentos que enterram bicicletas, os moradores têm acesso a outra iniciativa para driblar a falta de espaço: hortas urbanas construídas no topo das estações de metrô.
Batizado de Soradofarm, o projeto é coordenado pela companhia local de metrô, a East Japan Railway Company, e tem como objetivo oferecer aos japoneses que querem cultivar uma horta, mas não tem espaço em casa, a oportunidade de plantar alimentos no topo das estações.
A iniciativa começou em 2010 e fez sucesso entre a população: atualmente, cinco estações de metrô já contam com hortas urbanas e outras oito estão em fase de construção.
Para ter um pedacinho de terra para chamar de seu, no entanto, é preciso pagar. Os ‘agricultores urbanos’ desembolsam 100.440 ienes (cerca de R$ 2.500) por ano para cultivar legumes, frutas e verduras no topo dos metrôs.
Todas as ferramentas necessárias para o cuidado com a terra são oferecidas pelas estações. Os inquilinos também não precisam ser grandes conhecedores de jardinagem ou agricultura, uma vez que os espaços contam com a presença de especialistas para orientá-los.
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Benefícios de Hortas Urbanas
06/02/19
A vida nas megacidades nos faz desconectar da vida natural. Ficamos submergidos em sons, odores, alimentos, construções e situações que nos deixam cada vez mais distantes do meio natural para o qual nosso corpo foi projetado para funcionar. Isso provoca diversos distúrbios como ansiedade, depressão ou estresse.
Se considerarmos ainda a nossa capacidade voraz para cimentar grandes áreas, arrasando bosques e florestas, e acima de tudo, um estilo de vida predatório que emite muito mais resíduos do que o planeta pode suportar, temos uma tempestade perfeita.
Dessa forma, repensar nossas vidas não é um assunto menor, mas que é essencial para nossa sobrevivência. A boa notícia é que as grandes soluções sempre nascem em meio ao caos.
As hortas urbanas já são realidade em todas as grandes cidades do mundo. São inúmeras iniciativas que transformam o entorno que é capaz de restabelecer novamente a biodiversidade e proporcionam mais qualidade de vida com maior eficiência econômica para os cidadãos.
O movimento de agricultura urbana tem se mostrado receptivo a diferentes faixas etárias, classes sociais e países que já tem adotado sistemas de produção de alimentos dentro das cidades.
Abaixo, apresento os doze principais benefícios que as hortas urbanas oferecem:
1. Reduzem as ilhas de calor – a inércia térmica da água presente nas plantas e a própria terra de cultivo faz com que a horta absorva calor, reduzindo as flutuações de temperatura.
2. Melhora a qualidade do ar – à noite a folhas fazem fotossíntese, liberando oxigênio.
3. Absorvem o ruído – diferentemente do cimento, as plantas conseguem absorver os sons.
4. Reduzem o risco de inundações – a terra é capaz de reter a água da chuva no momento em que cai, aliviando as galerias urbanas sobrecarregadas pela baixa permeabilização do solo urbano.
5. Reduzem a contaminação em todo processo – contaminação de terras, fluxo nas estradas, gastos e desperdício dos mercados.
6. Destino de resíduos orgânicos – os resíduos de alimentos e vegetais que causam problemas na logística de caminhões de lixo nas cidades, podem se transformar no melhor nutriente possível para uma horta, por meio do processo de compostagem.
7. Alternativa econômica – plantar uma horta própria é mais barato que ir ao mercado. Pode também converter-se em uma atividade econômica, e eventualmente pode gerar uma grande transformação social em comunidades de renda baixa.
8. Melhora a qualidade alimentar – os alimentos orgânicos são mais nutritivos. Além disso, facilitam a capacidade de encontrar alimentos alternativos.
9. Durabilidade – apesar do que dizem os vendedores de geladeiras, as plantas ficam vivas muito mais tempo sem se deteriorar.
10. Promove-se uma maior biodiversidade – as plantas se relacionam entre si e com insetos, o que possibilita o desenvolvimento da fauna e flora local, essencial para reduzir as possíveis interferências de pragas.
11. Promove a convivência entre usuários e vizinhos – a horta é um espaço público ideal para o encontro comunitário.
12. Integração com a natureza – Ver uma planta crescer e estar perto dela aumenta o contato com o ritmo natural do universo o que inclui o ritmo de vibração natural do corpo.
Post publicado originalmente em espanhol – Ciudades Sostenibles
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Tratado das Plantas Medicinais
30/12/18
O “Tratado das Plantas Medicinais” é fruto do trabalho de mais de 40 anos de pesquisas e vivências da farmacêutica e professora Telma Sueli Mesquita Grandi. A obra, disponível para download gratuito, reúne 383 espécies com poder medicinal.
Na apresentação do livro, a autora explica que durante quase quatro décadas se dedicou ao ensino universitário e à pesquisa. Neste tempo, juntamente com seus alunos, Telma pôde analisar mais de cinco mil exemplares de plantas. Com o apoio de colegas botânicos e outros especialistas em plantas e farmácia, foi possível detalhar e apresentar diferentes usos de cada uma das espécies escolhidas para entrarem na obra.
Além de exemplos comuns, como a erva-doce, o boldo e o quebra-pedra, o livro demonstra que espécies inusitadas como o arroz, ipê, couve e coentro também fazem parte da lista de plantas com propriedades medicinais.
Boa parte dos exemplares estudados e apresentados foram coletados em Minas Gerais. Mas, são nativos de diferentes locais do mundo e comuns em diversas regiões brasileiras.
Para baixar gratuitamente o livro acesse o link abaixo.
https://drive.google.com/file/d/0Bz_AcmCaAL9eTmxjVS1rNllSekE/view?pref=2&pli=1
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Ervas frescas sempre à mão
17/12/18
O prazer de ter ervas frescas sempre à mão
Temperos colhidos na hora deixam qualquer receita saborosa. De quebra, trazem um bem-vindo toque de verde para a casa. Cultivá-los é mais fácil do que se imagina – basta ter um pouco de dedicação, conferir as dicas a seguir… e mãos à terra!
Eleitas as especiarias favoritas, é hora de plantar as sementes ou mudas em vasos individuais ou jardineiras de, no mínimo, 1,20 x 0,30 m. Nesse caso, deixe uma distância média de 20 cm entre elas. Muitas espécies convivem bem lado a lado, no entanto alecrim e manjericão são antissociais: suas raízes se expandem agressivamente e, por isso, exigem mais espaço.
Garantir solo fértil é essencial, sendo assim recomenda-se preencher o vaso com substrato e, ao longo do desenvolvimento, repor os nutrientes por meio da adubação. Para completar, cuide de atender às necessidades específicas de sol e rega das espécies. Depois, resta aguardar o momento de colher – o prazo varia em cada tipo de semente, mas, no caso de plantio por muda, é só deixar as raízes se firmarem (verifique balançando delicadamente o caule). E nada de arrancar as folhas com as mãos. “Isso pode danificar a planta. Use sempre tesoura de poda”.
HORTELÃ
– Diferentemente da maioria das ervas para chá, que devem ser plantadas sozinhas, esta pode ser cultivada em jardineiras, junto de outros temperos;
– Não requer incidência direta do sol – apenas luminosidade basta para que cresça saudável;
– As regas precisam ser diárias e fartas, mas não a ponto de encharcar a terra;
– Livre-se das folhas secas, que podem sufocar as mais novas e prejudicar seu desenvolvimento;
– A primeira colheita é feita antes da floração. Selecione os galhos mais altos e verdes.
ALECRIM
– Tem de ser plantado em recipientes de, no mínimo, 20 cm de diâmetro e 30 cm de altura;
– É importante que receba iluminação direta e abundante;
– Atenção: o alecrim não precisa – nem gosta – de muita água. Deixar a terra encharcada costuma ser fatal, portanto regue, no máximo, duas vezes por semana;
– A primeira colheita pode ser feita dez dias após o plantio por muda ou a partir de 90 dias depois do plantio por semente. Sempre corte apenas as pontas dos ramos.
SALSA
– São indicados vasos com altura mínima de 30 cm;
– O recomendável é que tenha pelo menos cinco horas diárias de exposição ao sol;
– Faça a rega somente quando a terra estiver seca. Para avaliar as condições de umidade do substrato, as pontas dos dedos ainda são a melhor ferramenta;
– De 60 a 90 dias após o plantio por sementes, os talos já podem ser colhidos quase inteiros. Lembre-se de deixar pelo menos 1 cm para que eles voltem a crescer.
COENTRO
– As sementes só não podem ser plantadas no inverno, pois necessitam de calor para seu desenvolvimento;
– Além de ter boa drenagem, o substrato precisa ser bastante fértil. Para isso, enriqueça-o com matéria orgânica, como esterco;
– Receber luz do sol todos os dias é fator fundamental para realçar seu sabor. As regas, feitas periodicamente, devem deixar o solo úmido, mas não encharcado;
– Se o plantio for feito com sementes, a primeira colheita poderá ser realizada de 30 a 70 dias depois da germinação.
CEBOLINHA
– Vasos coletivos são boas opções, já que ela necessita de pouco espaço para crescer;
– O solo, em contrapartida, tem de ser bem rico: adube-o com compostos orgânicos, como húmus, antes de plantá-la;
– Adaptável aos diferentes climas do país, dispensa a incidência direta de sol, mas não os ambientes bem iluminados. Deve ser aguada diariamente;
– A partir de 75 dias depois de plantadas as sementes, colha as hastes externas, que são as mais antigas, retirando-as pela base.
TOMILHO
– A drenagem é essencial, por isso, ao preencher o vaso, procure alternar camadas de terra, areia e seixos ou cacos de telha;
– Somente quando o substrato estiver seco, há necessidade de regá-lo;
– Cerca de 60 dias após o plantio – ou sempre que as flores começarem a aparecer -, ocorre o período indicado para a primeira colheita;
– Uma vez que geralmente se costuma usar o tempero seco, a dica é apanhar os ramos e deixá-los descansando durante alguns dias em local ventilado.
PIMENTA
– Várias espécies são cultivadas: dedo-de-moça e malagueta estão entre as mais famosas. Apesar da diversidade, elas requerem cuidados parecidos;
– É recomendável plantá-la durante o inverno para que se desenvolva no verão;
– Ao menos seis horas diárias de exposição ao sol são necessárias. As regas precisam ser feitas três vezes por semana;
– A primeira colheita pode se realizar 90 dias após o plantio por sementes;
– Quem tem criança ou cachorro em casa precisa deixá-la no alto, fora do alcance.
ORÉGANO
– Chega a 50 cm de altura se plantado em solo fértil. No plantio, enriqueça o substrato com matéria orgânica, como esterco;
– Aprecia clima ameno com calor moderado. As folhas exigem exposição direta ao sol – cerca de quatro horas diárias – para que o sabor do tempero seja realçado;
– A irrigação deve ser feita diariamente, já que o orégano não tolera terra seca. Apenas tome cuidado para não colocar água demais e encharcar as raízes;
– Aguarde até a planta atingir a altura de 20 cm para, só então, fazer a primeira colheita. Deixe os ramos expostos em local ventilado durante alguns dias se quiser secá-los.
MANJERICÃO
– Prefira os vasos individuais. Se escolher uma jardineira, instale as mudas de forma mais espaçada, com pelo menos 30 cm de distância entre elas. Nesse caso, plante-o ao lado do orégano, pois este ajuda a afastar pragas;
– A erva precisa receber pelo menos quatro horas diárias de exposição ao sol para que fique sempre verdinha, com sabor e aroma acentuados. Ela também requer rega todos os dias;
– Dois meses após o plantio por sementes, já se pode fazer a primeira colheita. E as seguintes devem ser frequentes. Para cortá-lo, escolha os galhos com as maiores folhas.
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Horta Doméstica – O que plantar?
12/04/18
Fazer e cuidar de uma horta pode mudar completamente a sua relação com o alimento e a natureza.
Experimente.
As plantas companheiras podem ajudar umas as outras de diversas maneiras, seja na melhor ocupação do solo, na utilização mais eficaz da água ou luz e de nutrientes. E também pelo processo de alelopatia, que é a capacidade das plantas de produzirem substâncias químicas liberadas ao seu redor (pela chuva, sereno, raiz ou decomposição) que influenciam, favoravelmente ou não, o seu desenvolvimento e o de outras.
Além de plantas companheiras poderem aumentar a produtividade do seu jardim, há quem defenda que algumas combinações podem aumentar o sabor de plantas específicas.
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Horta Vertical
12/04/18
A horta vertical é uma alternativa para produção de verduras e legumes em locais de pouco espaço.
Aqui estão algumas ideias práticas sobre como cultivar suas culturas de forma vertical em pouco espaço. Quando começar a construir uma horta vertical, verá o quanto é fácil cultivar os seus próprios vegetais e quanto é fácil e prazeroso produzir o próprio alimento.
Mãos a obra!
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Plantar, Criar e Conservar
10/01/18
Plantar, Criar e Conservar: unindo produtividade e meio ambiente
Com base em situações reais encontradas no Estado do Mato Grosso, o livro Plantar, Criar e Conservar: unindo produtividade e meio ambiente, relata que associar a diversificação das atividades agropecuárias com a intensificação da produção, o respeito aos recursos naturais e a geração de renda não são incompatíveis.
