biamorabito
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Artigos por biamorabito
Declaração Universal dos Direitos da Mãe Terra
12/11/10
A Conferência Mundial dos Povos sobre Mudanças Climáticas e os Direitos da Mãe Terra, que acontece de 20 a 22 de abril, em Cochabamba, na Bolívia, tem por objetivo, entre outras coisas, elaborar uma Declaração Universal dos Direitos da Mãe Terra, em complemento à Declaração Universal dos Direitos Humanos. O esboço que será transformado em texto final durante o evento foi elaborado em 6 de fevereiro de 2010. Confira
PREÂMBULO
Nós, os povos do Mundo:
Reconhecendo com gratidão que a Mãe Terra nos dá vida, nos alimenta e nos ensina e provê de tudo o que necessitamos para viver bem;
Reconhecendo que a Mãe Terra é uma comunidade indivisível de seres diversos e interdependentes com os que compartilhamos um destino comum e com os que devemos nos relacionar de formas que beneficiem à Mãe Terra;
Reconhecendo que ao dominar e explorar a Mãe Terra e outros seres, os seres humanos causaram grande destruição, degradação e alteração das comunidades, dos processos e dos equilíbrios que sustentam a vida da Mãe Terra, que agora são uma ameaça para o bem estar e a existência de muitos seres;
Conscientes de que essa destruição é também prejudicial a nosso bem estar interno e é ofensiva para muitas crenças, tradições e sabedorias das culturas indígenas para quem a Mãe Terra é sagrada;
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A vingança de Gaia, James Lovelock
11/11/10
‘A vingança de Gaia’ é o alerta de que a Terra pode estar se preparando para tornar a vida difícil para o Homem. Quem avisa é James Lovelock, um dos pais do movimento verde e autor e entusiasta da Teoria de Gaia, que acredita ser a Terra um organismo vivo, que sabe se defender do ataque de parasitas. E, neste momento, avisa ele, os parasitas somos nós, que exploramos sem dó os recursos naturais do planeta e empesteamos a atmosfera com gases poluentes.
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Diversidade para a habitação
11/11/10
Empreendimentos Habitacionais: Soluções Diferentes Para Problemas Específicos
De olho em fontes alternativas de matérias-primas para a construção, um grupo que envolve sete instituições de pesquisa aposta em soluções regionais para melhorar a qualidade e reduzir os custos da habitação de interesse social no Brasil. Projeto envolve avaliação de mais de 150 empreendimentos habitacionais populares e o mapeamento dos resíduos com maior potencial de aproveitamento.
Tijolos de solo-cimento com aproveitamento de resíduos cerâmicos, tijolos que utilizam resíduos de frutíferas da Amazônia ou tijolos manufaturados a partir de resíduos de rochas ornamentais? Depende do lugar, afirma um grupo de pesquisadores financiado pelo Programa de Tecnologia de Habitação (Programa Habitare), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). De olho em fontes alternativas de matérias-primas, o grupo aposta em soluções adaptadas às necessidades regionais para movimentar as economias locais e reduzir, com qualidade, os custos da habitação de interesse social no Brasil.
Para isso, os pesquisadores vão avaliar mais de 150 empreendimentos habitacionais populares, localizados em cinco estados brasileiros. Mais do que se debruçar sobre o aproveitamento de resíduos, os projetos estão direcionados ao desenvolvimento, aplicação e difusão de tecnologias inovadoras envolvendo o processo de construção desde a concepção até a manutenção dos empreendimentos. Participam do grupo pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP) e Instituto de Pesquisa Tecnológica do Estado de São Paulo (IPT).
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Por uma gestão integrada dos resíduos urbanos
11/11/10
Por uma gestão integrada dos
resíduos urbanos, da geração
à destinação final
Metodologia desenvolvida na FEM em tese de doutorado prioriza sustentabilidade
Um modelo de gestão integrada de resíduos sólidos urbanos, com ênfase na sustentabilidade, é o resultado da tese de doutorado do engenheiro mecânico José Lázaro Ferraz, apresentada na Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) da Unicamp e orientada pelo professor Waldir Antonio Bizzo. A metodologia permite diagnosticar a situação do lixo em relação à geração, coleta, tratamento e destinação final, bem como o nível estratégico e tecnológico de sua gestão em cada município.
Para testar e validar o modelo, Lázaro Ferraz realizou pesquisa in loco nas vinte cidades sob abrangência da Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos – 10 e que fazem parte da bacia hidrográfica do rio Sorocaba. Ele também elaborou um índice de gestão de resíduos (IGR) para atribuir notas às prefeituras. “Este indicador permite que o município se auto-avalie, identificando os aspectos positivos e negativos no gerenciamento dos resíduos. O objetivo é oferecer um guia às prefeituras, pois muitas mostram desconhecimento ou despreparo técnico para lidar com o problema”.
Waldir Bizzo, docente do Departamento de Engenharia Térmica e de Fluídos, afirma que o nível de gestão dos resíduos urbanos no país é sofrível, muito distante do ideal. “Ao atribuirmos pontuações através do IGR, transformamos uma avaliação qualitativa em quantitativa: de zero a dez, a cidade melhor posicionada ganhou 5,4. Prevalece entre os prefeitos a visão de que a gestão se resume em tirar o lixo da porta das casas e jogar longe dos olhos da população”.
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Por uma habitação coletiva humanizada
11/11/10
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Construindo com tijolos ecológicos
11/11/10
O professor Armando Lopes Moreno Junior e os tijolos feitos com mistura de solo e cimento: produto de excelente qualidade e mais barato do que o convencional (Foto: Antoninho Perri)
Professor da FEC coordena pesquisas focadas em materiais alternativos
É muito grande a diversidade de pesquisas realizadas nas universidades brasileiras. Há docentes que se dedicam essencialmente à pesquisa básica com o objetivo de oferecer contribuições teóricas ao desenvolvimento de sua área de atuação; há os que esperam que elas possam de alguma forma vir a alavancar significativos incrementos no desenvolvimento científico e até contribuir para avanços tecnológicos; há os que trabalham com vistas a descobertas que possam ser implementadas em produtos oferecidos no mercado; há os que esperam de alguma forma dar retorno mais imediato à sociedade que arca com o custo da pesquisa e do ensino universitário oficial no Brasil. É neste último grupo que se situa deliberada e preferencialmente o professor Armando Lopes Moreno Junior, do Departamento de Estruturas da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC) da Unicamp, um dos responsáveis pelos estudos desenvolvidos no Laboratório de Estruturas e Construção Civil da Faculdade.
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A Era da Estupidez
08/11/10
The Age of Stupid – Um filme de Franny Armstrong, em que o personagem principal, interpretado por Pete Postlethwhaite, em 2055, tenta perceber porque não se fez nada no primeiro decénio do século XXI para prevenir catástrofes originadas pelas alterações climáticas.
Saiba mais em Naturlink.
O filme foi lançado dia 21/09 nos EUA e Canadá, e dia 22/09 em Portugal e em vários outros países. Fica aqui o trailer legendado em português.
Trailer legendado:
Fonte: http://sustentabilidadenaoepalavraeaccao.blogspot.com
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Modelo econômico desenvolvimentista brasileiro é uma ameaça ambiental
07/11/10
“O que acontece no Brasil é um absurdo. Estamos regredindo colocando o meio ambiente e a qualidade de vida e das futuras gerações em risco em nome do crescimento econômico e do consumismo”. A crítica é do diretor geral voluntário do Sea Shepherd Brasil, Daniel Vairo.
Em entrevista ao PortoGente, ele afirma que todas as esferas de governo, no País, trabalham para crescer o mais rápido possível e colocam em segundo plano a qualidade de vida da população e do meio ambiente. Ele cita o caso do estaleiro da OSX, em Biguaçu, na Grande Florianópolis. “É uma situação altamente constrangedora, porque as leis existem, é uma região com três unidades de conservação, reservas biológicas que estão sendo atropeladas para favorecimento político, em nome do lucro e da ganância. Sobra aos líderes locais a resistência contra esse banditismo”.
O ambientalista diz que a área de pesca está totalmente irregular no litoral brasileiro, sem fiscalização. “É um banditismo correndo diariamente nos nossos mares aqui, degradando o meio ambiente e a vida marinha. O governo é cúmplice disso tudo, que, com a criação do Ministério da Pesca, pretende dobrar a frota pesqueira brasileira, sem fiscalização nenhuma”.
Vairo prossegue na sua crítica ao setor pesqueiro: “Milhares de animais marinhos em extinção estão sendo mutilados e exterminados pelo lucro. Acabamos de denunciar no Amapá três toneladas de barbatanas de Tubarão apreendidas pelo Ibama, um esquema de tráfico internacional. Faz pouco descobrimos um esquema desses em Rio Grande, no Rio Grande do Sul. São espécies que estão na lista vermelha de animais em extinção”.
Para ele, a vida marinha está acabando no País, ao mesmo tempo em que o governo quer aumentar o consumo de pescados sem saber a procedência desses animais. “Supermercados vendem qualquer tipo de cação e ninguém quer saber se faz parte de uma espécie ameaçada”.
Fonte: portogente
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Carta do Chefe Seattle
05/11/10
“Como você pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? A ideia é estranha para nós. Se nós não somos donos da frescura do ar e do brilho da água, como você pode comprá-los? Cada parte da Terra é sagrada para mim e o meu povo.
Cada pinha brilhante, cada praia de areia, cada névoa nas florestas escuras, cada inseto transparente, zumbindo, é sagrado na memória e na experiência de meu povo. A energia que flui através das árvores traz consigo a memória e a experiência do meu povo. A energia que flui pelas árvores traz consigo as memórias do homem vermelho.
